Terça-feira,
5/8/2003
Comentários
Leitores
literatura sem tempo nem lugar
Caro Fábio, é bobagem atribuir a qualidade literára de um autor, ou mesmo a riqueza de sua temática, ao fato do mesmo ter nascido em tal ou qual lugar. a obra de Joyce, enquanto fato literário, não tem nada a ver com a irlanda e mesmo Proust, embora descreva seus passeios pelas redondezas de paris, descreve na verdade seu mundo interior, projetado nas paisagens que via. portanto, literatura, ou melhor, o fato literário, não tem relação com nacionalidade.
abraço,
jardel
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
jardel
5/8/2003 às
14h26
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Por que não me ufano
Será mesmo que artista que se preze não tem pátria? Sei não, mas fica meio difícil separar James Joyce de Dublin (Irlanda) ou Marcel Proust de Combray (França). A não ser...ah, sim, em se tratando de João Gilberto Noll é menos pior que se ressalte a cidade de origem.
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
Fabio Cardoso
5/8/2003 às
10h45
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Tira de Quino
Como era mesmo aquela tirinha de Quino que dizia: "No, Lacan otra vez no!"?
[Sobre "Falsos intelectuais"]
por
Antonio
4/8/2003 às
19h39
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Domingão do Sapão
Este programa do Sapão é uma afronta que resume, em vídeo cacetadas, o quão desinstrutivo um programa de TV pode ser.Mas levanta uma bola - e aí agradeço a existência do Faustão - que é a pouca exigência qualitativa de quem assiste a um programa deste tipo. Para estes pobres brasileiros, o Sapão faz um pacotão do que há de pior na cultura ,ou subcultura, brasileira , senão vejamos : axé music,vídeo-cacetadas,venda de cirurgias milagrosas ao vivo,novidades tecnológica(brinquedos) da China,e por aí vai...
[Sobre "Lulu Santos versus Faustão"]
por
Paulo Meirelles
4/8/2003 às
13h55
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Bug no texto
O bruno ta certo, Matrix era uma trilogia desde o inicio, e algumas partes foram explicadas tambem de modo gradual e nao somente pelo arquiteto.
E nao tem nada de excesso. Se ele poderia ficar invisivel ou amorfo eu nao sei, mas eh provavel que sim, mas se fizesse tudo isso ficaria muito sem graça, eu acho legal as lutas e a perseguição, sao as cenas q mais gosto.
[Sobre "Matrix, Reloaded e Revolutions"]
por
Rogerio
4/8/2003 à
00h41
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Meu Filme Preferido!
Eu assisti esse filme quando tinha 8 anos de idade! Toda vez que eu ia na locadora, eu pegava esse filme para rever! Acho que já assisti esse filme umas 1.000 vezes! Nunca vi um filme tao bom, hoje eu tenho ele em DVD, e toda vez que posso, eu assisto! Adoro as musica que tocam no filme principalmente I've had (The time of my life). Ando procurando a letra e a traducao das musicas principais do filme: Hungry Eyes, The time of my life and She's Like the wind! Por favor, quem tiver mande pra mim! Tenho ate o CD do filme (mais o CD nao contem a letra)! Muito obrigada, um abraco Mariane Mendonca
[Sobre "Dirty Dancing - Ritmo Quente"]
por
Mariane
2/8/2003 às
09h26
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não se pode culpar a passeata
Muito infeliz este artigo, mesmo porquê mostra o quanto o Sr. Eduardo se sente incomodado com "gays" (entre aspas, como ele próprio usou).
Foi largamente divulgado que não foi uma festa exclusivamente gay, e sim quase um ato de divulgação da tolerância e de convivência pacífica entre as várias orientações sexuais, sempre criticadas, reprimidas, onde pude observar famílias até com crianças e carrinhos de bebês. Isso sem falar na presença marcante de simpatizantes, que não são gays, mas apóiam a igualdade. Basta abrir o jornal e ler o que a Igreja Católica está divulgando e lançando até cartilhas para conter a união civil homossexual, além da extrema direita achar tudo isso uma aberração.
Moro na Paulista, e quando o Sr. Lula venceu, o PT em peso veio em frente de casa, num domingo, estourando rojões e com comícios madrugada a dentro. Todo final de campeonato de futebol, centenas de bêbados vêm à minha janela num domingo gritando palavrões e musiquinhas. Em ambos os casos, a Paulista também é fechada. Quando os funcionários públicos fazem greve, ou os professores universitários, ou seja lá qual categoria, em plena semana a Paulista é fechada em pelo menos uma pista, paralizando o trânsito central, em pleno horário comercial. Alguém reclamou? Não. Isso se chama democracia. Mas se o sr. Eduardo conhece pessoas que ficaram 4 horas para se locomover correndo o risco de ser sequestrado ou assaltado no dia 22 de junho. Bom meu amigo, isso já são outros quinhentos e não se pode culpar uma passeata gay pela insegurança de uma cidade, uma vez que a cidade é normalmente caótica e eu conheço pessoas que ficam 4 horas no trânsito todos os dias.
Enfim, posso enumerar uma lista infindável de motivos para mostrar o quanto o sr. Eduardo é intolerante. Mas sei que meu texto não irá mudar sua forma de pensar e nem quero. Afinal, todos têm o direito de ter sua opinião e expressá-las livremente. Só espero que o sr. Eduardo não tenha um filho gay. Pelo bem do filho, claro. Ah, antes que eu me esqueça, odeio militância também.
Mas homofobia gratuita e sem argumentos (ou com argumentos fracos) me cansa profundamente.
[Sobre "Preconceito invertido"]
por
Sergio Fuentes
31/7/2003 às
20h20
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A culpabilização da vítima
Os gays e lésbicas são vítimas de preconceitos. Isto é quase ponto pacífico. Digo "quase" porque há quem, como E.C., acha que não há preconceito nenhum contra eles. Ao contrário, seriam os homossexuais os promotores do preconceito, ao "excluírem" os heterossexuais da sua festa. É a mesma lógica subjacente a culpabilização da vítima de estupro: "Se foi estuprada, é porque estava dando mole!" Invertem-se os pólos, e a vítima se torna culpada. Assim como a mulher violentada se torna culpada pela sua violação, os homossexuais se tornam responsáveis pelo preconceito. No entanto, o pior das pessoas que pensam assim não é sequer a inversão da culpa, mas a auto-isenção de preconceitos. Para eles, não há preconceito em suas atitudes. O preconceito, como o inferno, está nos outros.
[Sobre "Preconceito invertido"]
por
Marcos Rangel
31/7/2003 às
11h57
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A verdadeira Realidade
Hoje em dia e muito bonito e ate da um certo "Status", falar sobre gays e tudo que se relaciona.
No passado quando eu ainda era um menino, fomos aprendendo a "agredir" com atitudes e com palavras para nao sermos agredidos.
Houve uma epoca que o pessoal tinha medo de gays ou "bichas", como eramos chamados. Eu quando na escola tive que brigar de murros e safanoes para impor respeito e gritava para espantar aqueles que tentavam tirar proveito da situacao.
E muito facil sentar o trazeiro em uma confortavel cadeira e escrever e criticar a situacao dos gays e os meios de expresao que sao encontrados para se fazer ouvir.
Caro Eduardo a Parada de Orgulho Gay nao algo que surgiu por um acaso em nossa sociedade e sim foi trazida a ideia da parada que acontece em outros paises m especial em Nova York.
Acredito que muitas coisas devem mudar e melhorar para mostrar que nos devemos ser respeitados mas com este tipo de critica nao ajuda.
Eu posso dizer exatamente como me sinto depois de tantos anos de luta, para ser respeitado como um ser humano, com uma orientacao sexual diferente do vizinho da esquerda ou da direita.
[Sobre "Preconceito invertido"]
por
Gilberto Vasconcelos
31/7/2003 à
00h50
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Comentário do comentário do..
Prezado Elvis Presley, não podemos entender a plenitude sem olhar por inteiro. Jamais entenderíamos o homem sem admitir a merda que lhe transita na metade inferior da barriga e as besteiras que lhe passam na metade superior da cabeça. Besteiras e merda, queiramos ou não, também são nossa HUMANIDADE. E o Brasil também é capitalista. Prezado Cláudio, também sou contra ceder às tentações desse ESTADO. Exemplos gritantes dele são os Eslavos Unidos e a Grã Betânia, para onde imigram anualmente milhares de órfãos de outros estados minúsculos, a engraxar sapatos, lavar pratos e latrinas e, quem sabe, poder mandar algunzinho para casa. A humanidade carece de perspectivas melhores. Prezado Otavio, acertaste em não comprar briga com o garçon. O garçon é um dos meus melhores amigos e não está bem curado de uma tuberculose renitente. Acho que seria péssimo ele cuspir no seu chope. Guarde sua indignação para causas maiores. Dê cá um abraço e vamos pedir a saideira.
[Sobre "Da dificuldade de se comandar uma picanha"]
por
Carlo Buzzatti
30/7/2003 às
22h53
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Julio Daio Borges
Editor
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