Terça-feira,
12/8/2003
Comentários
Leitores
Acéfalos ou oligofrênicos?
O pior é ter de aguentar blogueiros que se julgam escritores; sendo que, como bem define Luís A. Giron, alguns têm cérebro de inseto. Ou será que sofrem de escassez de desenvolvimento mental?
Eis uma boa pergunta.
[Sobre "A blague do blog"]
por
Fabio Cardoso
12/8/2003 às
10h01
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Lulu x Fausto Silva
Fausto Silva não merece receber em seu "programa" pessoas com talento, ele q continue exibindo as porcarias q sempre exibiu.
Pessoas de bom gosto sabem reconhecer o talento de um artista como o Lulu.
E bom gosto são duas palavras q não existem no dicionário desse chucro apresentador.
[Sobre "Lulu Santos versus Faustão"]
por
Rose Pavan
11/8/2003 às
08h43
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Joyce plus que rosa
caro mario alex, obrigado pelo comentário. mas ainda continuo achando que Joyce transcende Dublin mais do que G. Rosa transcende seu "sertão". mais que isso, Joyce traz para dentro de sua literatura universos culturais bem mais amplos que Guimarães Rosa. e também novidades mais amplas ainda que Rosa. é uma questão de tamanho. seria algo como Picasso e Portinari.
abraço,
jardel
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
jardel
9/8/2003 às
22h20
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propostas diferentes
Caros colegas Jardel e Fábio:
Não importa se é regional ou universal, mas sim o modo (como) que os grandes escritores transformam o particular no universal e o universal no particular. Portanto, podemos reconhecer o local (sem ufanismo), mas sem perder o universal e vice-versa. Guimarâes Rosa tem sertão mineiro, Joyce tem Dublin, Proust tem Paris, mas nada disso diminui o valor de suas obras, pelo contrário.
Jardel:
me desculpe, mas Guimarâes Rosa não copiou "porcamente" Joyce. São linguagens e propostas diferentes. Rosa pegou muito da linguagem oral, do que ouvia e foi transformando. Joyce, ao contrário, procurou realmente um modo próprio de reinventar a língua inglesa. Mas é claro que sabia muito do arcaico e do moderno da sua língua, pois são os próprios estudiosos que dizem isso, ou seja, como Joyce sabia mesclar a sua língua. É isso
grande abraço
mário
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
Mário Alex
9/8/2003 às
19h25
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merece um prêmio
Muito bom, o cara merece um prêmio por escrever esta crítica formidável.
[Sobre "Sob o domínio do Mal"]
por
Michele
9/8/2003 às
17h25
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Lulu
Eduacação, bom senso e gentileza são atributos de nossa personalidades, cativados durante os anos... Faustão é um ser deseducado...triste figura que não olha para seu umbigo, talvez por seu excessivo tamanho.
Lulu Santos é um artista nacional, e aos que não gostam dele, respeitem os milhares de fãs, entre eles, eu.
Lulu não precisa passar pelo que passou, o reconhecimento pelo seu trabalho está nos muitos anos em que mantém-se no mercado, sem necessitar adular pessoas como este Porcão. O talento vencerá o poder da Globo. A falta de sensibilidade será suprida pela racionalidade. Lulu Santos é muito mais que qualquer programa vazio de domingo a tarde.
[Sobre "Lulu Santos versus Faustão"]
por
Daniela Almeida
9/8/2003 às
10h10
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Arte sim, e daí ?
Se Lulu Santos não é arte, então o que é arte pra vocês ? Gostaria de saber isso dos internautas aparentemente cultos e grandes entedidos de música popular brasileira que aqui expressaram suas opiniões.
Infelizmente, existem os "Porcões" (Faustão & cia) e os "Espíritos de Porco", os invejosos que adoram criticar trabalhos bem feitos e uma carreira indiscutível.
Sem mais até o momento,
André Luís Guedes
[Sobre "Lulu Santos versus Faustão"]
por
André Luís Guedes
9/8/2003 às
02h54
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O medo e a fera que o fareja
A sacralização da morte nos faz olhar com respeito medroso aqueles que
transpõem seus umbrais. Ao passarem para lá já se nos afiguram vestidos com
sua toga negra e ameaçadora de juíza implacável. Também por isto só se fala
bem dos mortos. São nossos medos infantis que, por tabu e desleixo, nunca foram corrigidos e ainda nos assustam e gelam com suas sombras enormes. Os medos sagrados.Permanecemos crianças diante deles, casonunca os tenhamos encarado, tocado, avaliado, derubado alguns, jogado outros fora, separado deles o aproveitável. Criancinhas assustadas, os olhamos preocupados pelo canto dos olhos, enquanto disfarçadamente brincamos. Não
os tendo encarado a valer, acrescentamos-lhes terror ao longo dos anos até que, enfim, sua amplitude nos inclua totalmente e não consigamos dar um passo sem pedir-lhes licença e perdão. Este é um dos dois ou três fundamentos dessas religiões evangélicas e impérios de comunicação que proliferam aqui. Fornecem às mentes infantis da platéia adulta uma maneira
falsa, porém muito lucrativa, de lidar com as imensas,geladas e apavorantes
sombras onde transcorrem suas existências. Aquele, desses, que agora foi-se, nos proporcionou constatar tristes realidades. Que esta sirva-lhe de epitáfio, entre outros: você pode
esculhambar, vituperar, agredir e assaltar uma nação inteira, desde que
mantenha guarda-costas suficientes e satisfeitos.
[Sobre "E Essa Violência Que Enternece?"]
por
Jean Scharlau
8/8/2003 às
14h48
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Obra máxima da Literatura Bras
Acho que "Grande Sertão: Veredas" é mais do que o ápice de um grande mestre da Literatura Brasileira. Para mim "Grande Sertão: Veredas" representa o ápice da forma, do "logos", em toda a Literatura Mundial!
Que outro escritor dominou, sobrepujou, derreteu, forjou, temperou... até transformar a Língua, até recriá-la... como um instrumento único, vivo e distinto de expressão?
Que outro escritor ousou (e conseguiu!) alcançar as inconcebíveis profundidades abissais ao buscar o que é apenas intuído pelo homem mas jamais revelado... e em um exercício visionário de roçar as profundidades ocultas do universo humano, decidiu resvalar em um ser-não-ser que é, e também não é, mas que mesmo assim é tudo, e pode não ser nada?
O mundo de Guimarães Rosa é o mundo de todo mundo, da gente comum que vive a aventura incomum de tentar entender... o que não pode ser entendido.
O amor, em "Grande Sertão: Veredas", atinge uma dimensão tão complexa em toda a simplicidade simplória da vida vivida bruta, que ao leitor atônito, o ato de virar mais uma página do livro se converte em um gesto de aventura: é preciso reunir coragem para ler mais, sentir, tentar entender toda a magia absurda de um universo tão próximo e tão distante, feito de terra, de pobreza, de ignorância, de sabedoria, de valentia, de amor impossível de entender de tão grande, tão grande, feio e bonito quanto o sertão primitivo que o gerou.
João Guimarães Rosa ainda não foi descoberto. Nem mesmo no Brasil.
[Sobre "Imagens do Grande Sertão de Guimarães Rosa"]
por
Roberto Ferreira Val
7/8/2003 às
12h15
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Novas fronteiras, novas saídas
Concordo com tudo o que a autora disse, porém,também penso que tem muito a ver com as condições econômicas desfavoráveis para qualquer um, então, é muito mais fácil vc copiar um cd do que comprá-lo,a culpa é da indústria fonográfica que não abaixa o preço e coloca muita coisa ruim no mercado , só para vender,entretenimento inteligente para a indústria não existe, somos apenas consumidores com a massa cefálica em defasagem para a indústria fonográfica.
[Sobre "O dia em que a música rachou"]
por
Fernanda PIres
7/8/2003 às
13h04
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Julio Daio Borges
Editor
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