Sexta-feira,
29/8/2003
Comentários
Leitores
Indignação e tristeza
Sr. colunista, só agora tive acesso às suas idéias. Num primeiro momento, imaginei que se tratava de brincadeira. O tom quase malthusiano de suas proposições me pareceu antigo demais para figurar, seriamente, num texto de 2003. Creio que o Carlo já expôs o absurdo de algumas de suas colocações, mas, entre várias afirmações que me aterrorizaram, destaco a pérola em que o Sr. reconhece o “inegável peso civilizatório” que a Igreja levou aos “povos tribais”. É absolutamente impressionante como o Brasil continua essencialmente racista e como tal racismo é exposto desta forma, sem embaraços. Há vários outros pontos que me entristeceram sobremaneira em seu artigo, dos quais gostaria de mencionar sua posição com relação ao controle de natalidade. Lembre-se que houve (e talvez ainda haja) partidários de idéias semelhantes que promoveram a laqueadura em massa de mulheres pobres e jovens, na maioria das vezes sem o conhecimento delas.
Como democrata, respeito seus ideais de direita, mas clamo que o Sr. não ignore a realidade de absurda e vergonhosa desigualdade social deste país. Como cidadã brasileira, vinda provavelmente de uma classe social alguns degrauzinhos abaixo do seu, estou certa de que ignorar este fato é desrespeitoso. Para terminar, gostaria de lembrar que na minha época de escola, enquanto raros professores demonstravam bravamente suas tendências políticas, o ensino oficial promovia verdadeiras lavagens cerebrais em favor do sistema de governo militar, seja por via do material didático seja, mais diretamente, nos fazendo hastear a bandeira e cantar o hino nacional todas as manhãs… Isso não lhe parece mais agressivo do que seus professores portando a estrelinha do PT? Atenciosamente, Selma
[Sobre "Cultura, Manipulação, Pobreza"]
por
Selma
29/8/2003 às
11h41
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Blanche Dubois p/ Banca!
Muito interessante ler este resumo, estava procurando algo assim, na verdade estou estudando esta peça, pois vou tentar banca aqui em Curitiba e é dia 15 de setembro, gostaria de mais informações sobre a Blanche seus aspectos, características, jeitos, gestos chamativos, se puderem me ajudar agradeço!
[Sobre "Um Bonde Chamado Desejo"]
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Bia Gobbo
28/8/2003 às
16h49
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...absolutamente culpada.
Caro Maurício. Não concordo com a sua abordagem de que a camada rica brasileira não encontra-se enraizada nos problemas que nosso país enfrenta. Nós, como uma sociedade que, em muitos aspectos, ainda sobrevive sob os ideais escravocratas (deturtados pela modernidade), construimos uma plataforma viciada de governantes baseada simplesmente na mentalidade de manter a mesma diferença social presente nos últimos 500 anos. Não olhar para o senado federal e não ver a elite é puro sinal de ignorância. Apenas o dinheiro eleva uma pessoa ao topo do poder estatal. Indisponibilizar educação à população para não enxergar a gritante injustiça social e facilitar a mamipulação é algo claríssimo. Por isso, todos os problemas sociais são, sim, mesmo que indiretamente, responsabilidades da classe dominante.
Isso nos leva a outra de suas abordagens. Como existir uma doutrinação esquerdista nos padrões citados se ainda são os mesmos que disputam cadeiras no legislativo? Condenar artistas por divulgar opiniões comunistas é mais que absurdo. Qualquer pessoa com um pouco de bom senso enxerga aspectos sociais maravilhosos no comunismo, mesmo que seja uma irreal utopia em sua totalidade.
Mas, apesar de tudo, concordo com o aspecto de controle de natalidade, não como justiça social mas como uma forma de melhorar as condições sociais futuras do Brasil.
Ainda coloco uma opinião que vai de encontro com a do Vicente, acima. O pael das ONG´s e da Igreja deve ser apenas a de fiscalização. Todo ação social deve ser de responsabilidade do Estado. Esta "ajuda tercerizada" cria no povo um sentimento de "trabalho realizado", ou melhor, de imparcialidade entre os miseráveis e o governo. Eliminando esta hipocrisia, teremos uma cobrança pesada ao governo.
[Sobre "Cultura, Manipulação, Pobreza"]
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Gustavo Sobral
27/8/2003 às
12h40
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Júlio Castañon
Espero que essa resenha ajude a divulgar esse excelente livro do Júlio Castañon. Que venham outras!
[Sobre "A Poética do Extravio, Júlio Castañon Guimarães"]
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Mário Alex
26/8/2003 às
23h14
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há alguns meses...
Gian, queria te agradecer pelo comentário feito sobre a minha tradução de A Voz do Fogo e pela excelente resenha sobre esse belo livro de Alan Moore lançado pela Conrad.
[Sobre "José de Alencar revisitado"]
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Ludimila Hashimoto B
26/8/2003 às
12h57
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É o melhor de todos os tempos
Bem,eu ja nem me lembro mais quando foi a primeira vez em vi esse filme ,pois,ja ate perdi as contas .Mais sei que ja passa de 30 vezes.Tenho 19 anos e desde os 12 eu assisto esse filme.Se estou triste eu assisto e se estou alegre tambem!Para mim esse é o melhor filme de todos os tempos !
[Sobre "Dirty Dancing - Ritmo Quente"]
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aline arruda cabrera
26/8/2003 à
00h59
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Apelo humanitário
Apelo humanitário: Há anos esse tal de Paulo Polzonoff, que nunca vi mais gordo mas ao qual me recordo vagamente de ter dado uma entrevista por e-mail após muitas solicitações, vem mendigando um pouco da minha atenção, como se não tivesse outra razão de viver senão a esperança de tornar-se íntimo de Olavo de Carvalho.
Como nunca foi atendido, a carência deve ter chegado ao limite do insuportável, de modo que o infeliz começou a buscar satisfação em sonhos, de maneira inequivocamente masturbatória, acreditando ver-me por toda parte onde nunca estive e até -- ó momento de glória! ó êxtase sublime! -- conversar comigo. Por uma simples questão de humanidade, peço aos diretores do Digestivo que me forneçam o endereço do rapaz, para que eu possa lhe enviar um autógrafo, o qual ele poderá estampar em camiseta, ostentando-o pelas ruas e alcançando assim o alívio de seus padecimentos.
Se o Digestivo aceitar colaborar comigo nesse empreendimento humanitário, teremos com isso dado início à campanha COMPLEXO DE INFERIORIDADE ZERO, que poderá estender seus benefícios a milhões de polzonoffinhos Brasil a fora. Tudo pelo social, caramba!
[Sobre "Olavo de Carvalho: o roqueiro improvável"]
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Olavo de Carvalho
25/8/2003 às
15h57
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Uzbequistão
Olá! Sou professora de Geografia. Meus alunos estão estudando o continente asiático. Por isso, preparei uma atividade para ser trabalhada com a reportagem 'UM BRASILEIRO NO UZBEQUISTÃO'. Gostei muito do ponto de vista do repórter, infelizmente, não consegui descobri o nome do brasileiro. Vocês poderiam me informar?
[Sobre "Um brasileiro no Uzbequistão (III)"]
por
Estela Moreno
25/8/2003 às
13h37
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Gostei...
Jardel,
adorei seu artigo, não esperava que escrevesse tão bem.
Espero aprender muito com você.
Parabéns, por esse texto sobre o Daumier, gostei mesmo.
[Sobre "Um Daumier no MASP"]
por
Debora
25/8/2003 às
12h45
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A culpa é de quem?
Acredito que colocamos muita responsabilidade nas mãos do governo.
Vale a pena reparar como as ONG´s e as empresas que prezam por responsabilidade social, e até mesmo a Igreja Católica têm desenvolvido trabalhos ótimos em relação ao bem estar dos que não tiveram oportunidade.
Acho que vale a pena refletir:
Pagar impostos já nos isenta de qualquer responsabilidade para com aquele que não possue nada nessa vida?
Talvez não haja culpados para o problema da pobreza que se encontra no nosso país, porém virar as costas ou simplesmente negar oportunidades aos que nunca tiveram nos tornam engrenagens nessa indústria da injustiça social.
A igreja pecou, peca e certamente continuará pecando enquanto ela existir, porque é feita de Homens que cometem erros. Talvez seja ingênua demais em pensar que o problema da pobreza não seja a quantidade de filhos mas sim a relação do número dos que tem tanto para os que nem se pertencem.
Ainda não percebemos que procurar os responsáveis pelo quadro que se encontra, nos toma mais tempo do que se buscássemos soluções.
[Sobre "Cultura, Manipulação, Pobreza"]
por
vicente
25/8/2003 às
09h29
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Julio Daio Borges
Editor
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