Quarta-feira,
17/12/2003
Comentários
Leitores
Uma proposta modesta
Excelente o artigo, descrevendo de forma exata o
desastre que processa cotidianamente em nossas
escolas.
Idealmente acredito que a Literatura deveria ser
ensinada nas escolas não como parte do currículo
de Língua Portuguesa, mas como uma disciplina
independente voltada para a reflexão sobre a
vida. Com esse contexto englobaria a literatura
de outras línguas em boas traduções e ofereceria
um leque de opções ao aluno. Assim, a cada mês o
professor ofereceria uma lista de, digamos, 5
livros dentre os quais o aluno escolheria
livremente aquele de sua preferência. No final,
faria uma rápida redação contando de forma
resumida a história e as reflexões que esta lhe
inspirou.
Além disso, seria também oferecida uma coletânea
de poesias relativas ao período histórico
estudado para que o aluno descobrisse vários
poetas e adotasse aquele de sua preferência.
É uma sugestão simples, sensata e razoável. E por
isso mesmo não vai pegar :-)
Abraços.
Daniel
[Sobre "Formando Não-Leitores"]
por
Daniel Malaguti
17/12/2003 às
17h21
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Mandou bem, Lem
Belo texto, Lem. Contudo, lamento que não haverá essa reforma no ensino que você espera. Só uma ação de mercado bem ordenada e a extinção de uma série de incentivos e recompensas aos academicismos, dará resultado. Afinal as escolas não estão nem conseguindo fazer as crianças aprenderem a ler, quanto mais se tornarem leitoras.
[Sobre "Formando Não-Leitores"]
por
Lisandro Gaertner
16/12/2003 às
17h13
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Sobre a Segunda Divisão
Imagine, Daniel, ter que passar três anos da faculdade de Letras com um professor de literatura profundamente concreto. Ter que ter a 'inspiração' (bah!) para produzir poemas concretistas e defender o movimento, sob pena de levar bomba. Nós, alunos, costumávamos nos animar uns aos outros, dizendo: 'Arbeit macht frei'.
[Sobre "Considerações Sobre a Segunda Divisão Poética"]
por
Barbara Pollacsek
14/12/2003 às
09h22
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Terror Nota 10
Desde que o vi o 1º Evil Dead, me encantei, não pelos efeitos, mas pela história e pelas idéias do autor, o 1º e o 2º são realmente clássicos do Terror. Neles, há o que realmente se quer em um filme de terror, há sangue, mortes, cenas de angústia e medo. Realmente nota 10!!!
[Sobre "Trilogia Evil Dead"]
por
Márcio Marchesini
13/12/2003 às
21h13
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Texto perigoso
Seu texto me fez refletir um pouco. De fato, reconheço essa camada de jovens que não se enquadram em "tribos" e que detêm uma personalidade bem forte. De certa forma me enquadro nesse grupo, pois tenho um grande apreço por literatura, cinema, história, economia, música, política etc. Enfim, sou ávido por conhecimento. O que me preocupa em seu texto é o louvor exacerbado ocm que descreve esses novos jovens, pois me parece que estes representam um grupo - privilegiado, diga-se de passagem - da sociedade globalizada que se preocupa muito em aprimorar suas qualidades individuais e não liga muito para os problemas do mundo. Nutrem um sentimento arrivista e se mantém distante dos outros de forma soberba e arrogante ( sei que generalizações são perigosas, mas é esta a sensação que tenho de todos estes jovens). Praticam uma forma de hedonismo, curtem a vida de forma desinteressada - o que aliás sempre foi um traço marcante de elites privilegiadas -, enfim representam o desengajamento, desinteresse e conformismo tão típicos da era pós-moderna. Todavia, também vejo uma nova onda de jovens surgindo: são aqueles que ainda acreditam em mobilizações - e não estou falando daqueles barbudos que se acham herdeiros de Che Guevara -, manifestações e ainda fazem política - no sentido amplo do termo,isto é, a prática da cidadania - através de trabalhos voluntários e ONGs e em partidos. Portanto, entre um intelectual desinteressado e um jovem recém-saído da escola pública, mas que se preocupa com os problemas da sociedade ao seu redor e, consequentemente, procura buscar soluções e superar obstáculos,fico com o segundo.
[Sobre "Geração abandonada"]
por
Henrique
10/12/2003 às
02h33
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Prefiro os quadrinhos...
Adriana, considerando a pauta da maioria desses cadernos, você esqueceu de mencionar os quadrinhos, especialmente os do Laerte e do Angeli-muito mais relevantes culturalmente do que qualquer "press-release", que é o que a maioria dessas matérias é,ou de promoção daquela turma do segundo time,salvo Ledo e Ivo engano meu. Isso sem mencionar coisas que estariam melhor naqueles periódicos técnicos, sustentados pelo governo(i.e., dinheiro de imposto)que não são lidos nem por quem é da área. Um uso menos ruim dos meus impostos, se essas porcarias de vez em quando não tomassem o lugar de gente mais interessante nos cadernos culturais.
[Sobre "Jornalismo cultural: da futilidade à prioridade"]
por
Alessandro
10/12/2003 à
01h51
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Exercitar a escrita
Pois escrever bem eh o misterio maior. Acho que a escrita, antes de ser um dom, eh um exercicio. Mas, para exercitar, temos que gostar. As vezes fico horas para escrever um tantinho assim. Outras, que facilidade, parece que as palavras ja estavam ali e eu simplesmente fui descobrindo-as da nevoa em que estavam envoltas. Sinto como se escrevesse com uma borracha no papel, apagando em vez de digitando. O texto jah existia. Porisso, louvo os escritores, esses seres que estao acima de nos mortais, livres como sua imaginacao.
[Sobre "Como se fosse fácil escrever"]
por
Marco Linhares
9/12/2003 às
14h41
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Capacidade Intelectual?
Como se uma prova de vestibular fosse capaz de medir a "capacidade intelectual", e muito mais, como se a "capacidade intelectual" fosse uma coisa projetada para um único sentido.
[Sobre "O rei nu do vestibular"]
por
Fabiano Caruso
9/12/2003 às
12h42
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É para tanto?
Ela canta tanto assim? Conheço inúmeros casos de pessoas que se recordam de Elis Regin, viva e fenomenal, e choram em shows de Maria Rita. Acho que ela é uma baita cantora, melhor do que 95% das interpretes de sua geração, mas e Mônica Salmaso e outras? É fácil estabelecer como linha média da MPB Anas Carolina, Marisa Monte ou Ivete Sangalo e fazer uma comparação direta: mesmo o senso comum, aquele que aponta seu gosto sob os ditames das rádios, percebe que há uma gritante diferença. Mas, sinceramente, é para tanto? Ela é a única grande cantora do país? É droga para se consumir até a overdose? Maria Rita canta muito, tem uma rara sensibilidade para o repertório e é hábil em conduzir sua imagem. Mas que fique só na arte, não adentre a esfera do mito. Ainda é cedo.
[Sobre "Maria Rita: música em estado febril"]
por
Daniel Aurélio
9/12/2003 às
08h27
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Mais embaixo
Desculpa, Eduardo, permita-me um pequeno comentário: vc escreve muito bem, mas não tem boa pontaria. O alvo não foi atingido. A artilharia foi de boa qualidade, mas muita bala foi desperdiçada. Fustigar o DA, com suas medíocres cabeças, ou ter as cabeças medíocres de alguns professores apontadas, só serviu para levantar a lebre de outras tantas cabeças-de-vento, defensores de "verdades vendidas e comprazidas" como bem o disse Paulo Francis, em seu comentário "Calar, omissão e pecado". Mas não tergiversemos. Não adianta, no “benditoso” caso, atirar, sem mirar. Procure sondar a própria diretoria, senhores, senhoras e senhorinhas responsáveis pelas relações FG/MEC/FAM---->Brasília. Eis a ponta do "aisiberque". O grosso fica um pouco mais embaixo. E talvez ali esteja o seu, ou o nosso ALVO.
Um abç
Assis
[Sobre "Obrigado, GV"]
por
Assis Santos
8/12/2003 às
16h01
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Julio Daio Borges
Editor
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