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Domingo, 4/1/2004
Comentários
Leitores

o Bukowiski trabalhador!
descobri este autor a menos de uma hora e ja posso afirmar que e um grande cara, seu texto contem alto teor de contra-cultura reforçado com razao, e por vezes com a mesma magia incendiaria de rimbaud. esta geracao consumista corre serio risco de ser violentada pelos loucos das letras. como o ladrao bom na cruz com jesus peço: lembraste de mim quando estiver no paraiso. eu estou nessa, sou um homem de letras ora!!!

[Sobre "Desorientação vocacional"]

por euler
4/1/2004 às
17h09

Desorientação Vocacional
Adorei o texto, sobre deorientação vocacional. Sou estudante de artes plásticas e apesar do titulo estudante, você com certeza esta pensando que tenho 18 ou 19 anos, mas...se enganou, tenho 29 e só agora consegui ver o que realmente quis ser. Mas... mesmo adorando pintar telas sinto uma cobrança em ser PROFESSORA, nada contra as professoras, mas...é diferente quando se chega num lugar e diz: - Sou professora. Os crediário se abrem com mais facilidade, do que se eu dissesse, sou artista plástica. Não sei se vocês me entendem!!! Abraços. Lu Rodrigues

[Sobre "Desorientação vocacional"]

por Lu Rodrigues
4/1/2004 às
10h01

Liberdade ao aprender
Esta situação inóspita não é um problema exclusivo dos livros sugeridos para literatura. Já reparou a quantidade de livros incoerentes que nos foram sugeridos para aulas de geografia, matemática, história,...? Alguns exemplos: Veias Abertas da América Latina, Diário de Grande Sertão Veredas, todos livros de matématica que usei, Física da Beatriz Alvarenga, ... Eu acho que a opinião de um professor acaba falando mais alto do que o senso comum. Os livros de formação são quase um padrão, sem a necessidade de se inventar muito. Uma solução é fazer os cursos de 2o grau pelo menos serem por crédito, permitindo assim ao aluno escolher aqueles que lhe pareçam mais coerentes. Outrar é criar um currículo que forçe os professores a utilizarem certos livros. A falta de liberdade no processo de aprendizagem é mais um dos responsáveis por esta situação lamentável, que acontece em todos níveis, e inclusive na universidade.

[Sobre "Formando Não-Leitores"]

por Ram Rajagopal
31/12/2003 às
20h18

O gosto pela leitura
Quanto menor a criança, menor o tempo de concentração. Realizávamos com os alunos ainda não alfabetizados a leitura dramatizada, pois, garantíamos uma melhor resposta. E, assim trabalhados, bem cedo, foram acostumando-se à prática, que passou a traduzir um momento de grande expectativa e diversão. Além de assistirem às cenas representadas pelo professor, participavam ativamente da história e apreciavam a liberdade e o espaço conquistado para suas inferências e interferências. Enquanto da dramatização, sempre trazíamos às mãos o livro que apresentava o texto, mesmo já o tendo na memória. O ritual era mantido para que os pequenos, constantemente, visualizassem o objeto tradutor das situações prazerosas. Quando iniciados na leitura, já com os livros de sua escolha ou, sutilmente, por nós sugeridos, era perceptível seu empenho para a compreensão do conteúdo, tal como visível a emoção que se desprendia dos olhinhos que os levavam muito além do que permitiriam as poucas pernas. Acompanhando o desenvolvimento das crianças, sentíamos que os grupos não submetidos ao laboratório mostravam-se menos dispostos aos livros e, como conseqüência, tinham mais dificuldade de expressão e a criatividade menos desenvolvida. A escola e o orientador de estudos têm um papel importante no envolvimento da criança com a leitura, porém, os pais não se podem furtar ao compromisso da formação de tão necessário hábito. O objetivo é fazer com que as crianças leiam mais e escrevam melhor. O gosto pela leitura adquire-se lendo e o da escrita, escrevendo. Maria da Graça Almeida

[Sobre "Formando Não-Leitores"]

por maria da graça
29/12/2003 às
13h14

artigo sobre Marafa
jardel, a superfície volátil que colocam sobre o atual cenário carioca pelo jeito é clareada numa linha cultural em marafa, me interessa saber mais, pretendo ler o livro, já que pouco tempo atrás escrevi para a revista científica do senac/sp sobre a banalização do corpo carioca e também sobre a "bunda music". li sobre o que escreveu sobre a linda herança deixada por elis, para nós - a talentosa maria rita! parabéns, maria alice

[Sobre "A Marafa Carioca, de Marques Rebelo"]

por maria alice ximenes
24/12/2003 às
19h48

Escrever é difícil
As palavras faladas têm uma vida mais efêmera e um raio de ação menor. No entanto têm um vigor maior, estão no presente. A palavra escrita ganha mais espaço e durabilidade no tempo. No entanto perde significado na medida em que se afasta do ato. Poucas leis antigas têm validade duradoura. Escrever sobre o dia-a-dia é um exemplo marcante da perda de significado. É como jornal de ontem. Escrever com conteúdo duradouro é bem mais difícil. Mas o mais triste é que uma grande maioria cada vez lê menos. E dos poucos que leem, ainda existe nas ofertas a parafernália do inútil. Mas em todo o caso, devemos ter esperança que cresçam as ofertas de escritos de valor.

[Sobre "Como se fosse fácil escrever"]

por Vladimir D. Dias
24/12/2003 às
10h56

Digerido
Caro Jardel, parabéns pela resenha, é tudo o que estávamos precisando para ‘cutucar’ esta atual sociedade e devemos sempre lembrar e fazermos vibrar Marques Rebelo, principalmente ‘Marafa’, que é uma historia atual e lúcida! Não podemos continuar mantendo toda essa imbecilidade (é assim, somos vistos) de bundas coloridas, de lixos culturais (Tchan! e degradações semelhantes), chega de putrefações intelectuais, precisamos analisar estes erros para que possamos fazer surgir, emergir, submergir de forma nítida e veloz a grande riqueza cultural que possuímos e que a mídia não faz questão de ‘dividir’, pelo motivo absurdo de que a grande população prefira o lixo. Devemos nos felicitar pelo surgimento de Maria Rita (parabéns, pelo fato de ter absorvido e transmitido em palavras as emoções que a interpretação/voz dessa mulher nos causa sempre!), de Ana Carolina e sua ‘garganta’ feroz e vibrante e todos os outros dessa linha. Vamos ver o Rio de Janeiro sem a câmera do Leblon (nebuloso ‘Neblon’), que a TV ‘diz’, estamos problemáticos; ótimo o desafio é a recuperação e não a hipocrisia das novelas e filmes (sem contar com a remela de falsos atores – ex-modelos e atuais ‘celebridades’), que são exibidos no exterior. Vamos ser rebeldes e mudar, já que o caos não está só no Rio de Janeiro, está em outros ‘meses e cidades’, a transformação do cenário cultural é o ‘chamado’ para toda conscientização! Parabéns Digestivo (Digeri). Fernanda Gonçalves

[Sobre "A Marafa Carioca, de Marques Rebelo"]

por Fernanda Gonçalves
22/12/2003 às
12h13

Não conheci o Mancha Gráfica
Lisandro. Só agora tive o prazer de ler o seu texto. Pode apostar que há muitos gênios por aí seguindo, ao menos, algumas das suas sugestões. E o mais curioso é que uma parte está sendo publicada e sendo reconhecida. Abraços do LEM

[Sobre "Como não ser publicado"]

por Luis Eduardo Matta
21/12/2003 às
20h35

O que você acha disso?
Também já repararam como hoje se entrevista todo mundo acerca de qualquer assunto? Estamos vivendo a era do "povo na tevê" - Big Brothers e afins: um bando de gente fazendo nada, visto por um monte de gente sem nada pra fazer. Mas com pontos de vista sobre TUDO. E é um tal de porteiros de prédio dando sua opinião sobre os transgênicos, e balconistas falando sobre os rumos da economia, que dá saudade dos tempos em que todo brasileiro era um técnico de futebol, mas só isso.

[Sobre "Contra os intelectuais"]

por Bárbara Pollacsek
21/12/2003 às
10h25

Sulcos
Talvez só um riso escancarado/ aliviasse o amargor do ricto/ que nos envelhece a face./ Não adianta a maquiagem./ Na solidão de um ventrículo vazio,/ na seriedade de um ventríloquo mudo,/ não há disfarce que suavize/ uma boca entre parênteses./ maria da graça almeida

[Sobre "Considerações Sobre a Segunda Divisão Poética"]

por maria da graça
19/12/2003 às
04h55

Julio Daio Borges
Editor

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