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Quinta-feira, 3/6/2010
Comentários
Leitores

O bicho ainda se garantia!
Caro Julio, só discordo da voz de Dio no final da carreira. Para alguém pra lá de sessentão, o bicho ainda se garantia! Mas, na minha opinião, um dos melhores vocalistas do rock'n'roll. Grande perda...

[Sobre "Ronnie James Dio (1942-2010)"]

por Sidney Nicéas
3/6/2010 às
12h37

O caminho da redenção
"Deus deu o seu filho para o perdão dos pecados, em sacrifício. Ah! Como terminou de uma assentada o Evangelho! O sacrifício expiatório na sua forma mais desprezível, mais bárbara, o sacrifício dos inocentes pelas faltas dos pecadores! Que espantoso paganismo! Não tinha Jesus suprimido até a ideia do pecado? Não havia negado o abismo entre Deus e o homem, vivido essa unidade entre Deus e o homem, que era a sua boa nova? E isto não era para ele um privilégio!" Mas Nietzsche não viu que Deus, através de seu filho, deu à humanidade um parâmetro de conduta para o perdão de pecados, porque só peca quem sabe ser pecador? E que Jesus não suprimiu os pecados humanos com sua morte, mas deu a possibilidade de serem suprimidos, ao mostrar o caminho da redenção? Não viu o filósofo que o Cristo negou o abismo entre Deus e o homem, porque abriu caminho para a aproximação da humanidade ao Criador? Ainda que estas interpretações fossem paulinas, e não crísticas, não estariam corretas com esta exegese?

[Sobre "O cristianismo para Nietzsche"]

por mauro judice
3/6/2010 à
00h19

Inteligência aderente
Note, caro Patez, que destaco trechos do pensamento nietzschiano com intenção de trazer o raciocínio ao plano da apreciação objetiva. Move-me, quero deixar claro, a aflitiva sensação de que algo tenha me escapado na leitura de Nietzsche. Não sei se isto já lhe ocorreu, esta circunstância de não conseguirmos concordar com pensador de fulgurante inteligência, a ponto de questionarmos a toda hora se realmente entendemos o que diz. Nosso filósofo é, provavelmente, a inteligência mais aderente ao pensamento pós-moderno, e escuto-o reverberar nas palavras dos eminentes pensadores e escritores atuais, mais que Heidegger e Wittgenstein (não sei se, nas esferas acadêmicas, dá-se o mesmo). Por isso, anseio que alguém me explique o pensamento de nosso filósofo, sobretudo quando leio certos posicionamentos dele os quais reputo como erros elementares. Um exemplo: tomemos a obra "O Anticristo", capítulo 41, onde lemos sobre a morte de Jesus (continua no comentário a seguir):

[Sobre "O cristianismo para Nietzsche"]

por mauro judice
2/6/2010 às
23h55

Uma verdadeira aula!
Uma verdadeira aula! Sinceramente, todos os pretensos artistas deveriam ler este seu texto. Hoje não se vendem mais discos, mudou a coisa, vendem-se shows! Os downloads de música envergaram a lei, estão aí... Se bem que, será preciso também mudanças na lei. Vou dar um exemplo de um cantor que vendeu muito disco, ganhou dinheiro, mas é pouco conhecido no Brasil, aliás aqui pouco viveu, só até meados da década de 70: Morris Albert, o maior vendedor de discos deste país, só com "Feelings" vendeu mais de 180 milhões, já chegando no total perto de 240 milhões no mundo todo. Hoje a maior renda é de shows e direitos autorais. Nossos tempos são outros e já se discute também a questão do domínio público e não do domínido DO público, já com ações em jurisprudência internacional. É preciso como você diz, estar atento, não basta experiência!

[Sobre "Música ainda é profissão?"]

por Celito Medeiros
2/6/2010 às
15h37

O Anticristo tem as respostas
Caro sr Judice, devo dizer-lhe que os tais "nietzschianos" conclamados a lhe prestar esclarecimentos sobre as ponderações deste filósofos estão mui quietos, talvez não queiram se dar ao trabalho, o que no meu caso não o é, mas as respostas que busca está no livro que vsa. deve conhecer como "O Anticristo", do qual foi extraído o texto em questão... se folheá-lo outra vez verá que não têm os tais "nietzschianos" que lhe fornecer outros dados, pois o próprio Nietzsche o fará. Quanto à Jesus Cristo, qual foi ou é o seu sistema filosófico, quais livros escreveu? Nietzsche por vezes ataca o "cristianismo", o que foi deturpado através do catolicismo e anteriormente por Paulo de Tarso. Para o filósofo, o Buda Sidarta diz não à vida pelo fato de buscar o nirvana, a filosofia do nada absoluto. Como pode o cristianismo dizer sim à vida se busca uma vida fora desta realidade, se sua realização de felicidade ou bem viver, como queira, virá após a morte, uma supra-realidade mascarando a realidade?

[Sobre "O cristianismo para Nietzsche"]

por Carlos Patez
2/6/2010 às
13h42

Nietzsche e o racionalismo
Nietzsche detestava o racionalismo, foi contrário ao pensamento kantiano e a ideia do "eterno retorno" não encontrou eco na dialética hegeliana, pois a historiografia não era a tônica de seu pensamento, enquanto, da dialética, sim, vez que para nosso filósofo não há mundo verdade, não há absoluto, o conhecimento é apenas um minuto mentiroso da história de um universo indiferente, como já se disse. Ele negou quantos mais grandes sistemas metafísicos criados pelo raciocínio intelectivo que se pretendem cosmogônicos, mas acabam por se tornar "razão tirânica". Sócrates plantou na Grécia - que perdera a inocência primitiva - o domínio da lógica e do Logos. Eram agora cidades-estados, e a hegemonia de poder da alma de seu povo se exteriorizava à expansão ao vizinho, à Guerra do Peloponeso. Nietzsche não podia gostar do pensamento cristão ou búdico, igualmente imantados ao Logos na razão, na confiança plena da lógica como instrumento de realização, digo, felicidade, conquanto fossem domados os sentidos humanos.

[Sobre "O cristianismo para Nietzsche"]

por mauro judice
2/6/2010 às
13h14

Renato e Joseph, agradeço
Renato e Joseph, agradeço pelos comentários. @Renato, que surpresa ter você como leitor... Mesmo discordando, vejo que se interessa.

[Sobre "Não julgue o público"]

por Olívia Mindêlo
2/6/2010 às
10h36

Tenho apenas uma lamúria
Já há algum tempo venho maravilhando-me com a ampla disponibilidade de livros surgida com o advento da internet; Google Books, Archive.org, bibliotecas nacionais (Portugal, Espanha, França, Japão)... são tantas as alternativas que "quebram algemas"... Como exemplos, é possível baixar e ler tesouros como "Lendas e Narrativas" (dois volumes) de Alexandre Herculano, ou "A New Guide to the English Tongue", de Thomas Dilworth. Mesmo eu, através dessa disponibilidade, pude escrever uma adaptação da "Fábulas de Esopo" a partir da tradução direta do grego de Manuel Mendes da Vidigueira, desde uma publicação em Paris, de 1848, disponibilizada pela Wikimedia.org. Tenho apenas uma lamúria: essa ampla gama bem que poderia ter surgido em minha juventude; assim teria a possibilidade de maior cabedal... Parabéns pelo texto! Abraços. Joseph Shafan

[Sobre "iPad"]

por Joseph Shafan
2/6/2010 às
04h11

O público não é só estatística
Lúcido e interessante texto. Creio ser necessário mais abordagens acerca do "público", esse "ser" no mais das vezes apenas considerado como estatística. Parabéns! Abraços. Joseph Shafan

[Sobre "Não julgue o público"]

por Joseph Shafan
2/6/2010 às
03h51

Discordo, mas gosto
Caríssima Olívia, mesmo quando discordo, sempre gosto de ler seus textos. :)

[Sobre "Não julgue o público"]

por Renato Lima
2/6/2010 à
01h51

Julio Daio Borges
Editor

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