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Sexta-feira, 28/12/2001
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Falando Sério
FALANDO SÉRIO Sonia Pereira Brincadeiras à parte, gostaria de escrever algumas palavras. Não inventei nada do que escrevi, sequer fui original nas idéias expostas. Já foram publicadas em jornais e revistas, além de apresentadas em outros canais de televisão, algumas atitudes pouco recomendáveis da Rede Globo. Como exemplo, cito a “prateleira” de artistas, contratados por fazerem sucesso em canais concorrentes. A toda poderosa (na boa) contrata para não fazer nada, só para eliminar a probabilidade de redução dos índices do IBOPE. Essa atitude, agora já “sacada” pelos artistas, acabou com a carreira de muita gente boa, pois caíram no esquecimento do público. Todos, ou quase, são contratados com exclusividade, o que impossibilita sua movimentação, imprescindível ao aprimoramento profissional e afirmação do nome no mercado. Como tudo o mais, existem exceções, desde que interessem à emissora. Tudo dentro da lei, dos contratos assinados, é claro! Não estou inventando nada, repito. Já li várias reportagens sobre esse e outros assuntos. Alguns podem nem ser verdade, mas, certamente, outros são. Nesse, especificamente, existem depoimentos contundentes de “prateleirados”. Quanto à necessidade de uma guerra, também não disse nada de novo, não sei porquê o espanto. Li vários argumentos contra e a favor dessa tese, apresentados e debatidos por comentaristas e/ou analistas políticos e econômicos de jornais, tanto em papel quanto na televisão, por ocasião do início dos bombardeios no Afeganistão. Considerando o histórico de atuação dos EUA aqui mesmo, na Coréia, no Vietnã (eles ainda não engoliram a derrota) e nas guerras étnicas dos países recém divididos, entre outras atuações, e percebendo uma “sinuca” na economia norte-americana, considerei pertinente a possibilidade de uma guerra em qualquer lugar, para colocar em ordem a atual situação americana. Eu e outros analistas, muito mais “bem informados” do que eu. Os jornais que leio são os que são vendidos em qualquer banca, e só não assisto ao Jornal Nacional. Como podem ver, não sou louca. Aliás, nem comunista, pois o comunismo, por definição (simplista) é a ditadura do proletariado. Sendo a favor da liberdade não posso ser comunista, portanto. Ficaria irada com qualquer país que metesse o bedelho na vida dos outros, mesmo se fosse a Rússia, Gabão ou Micronésia (É país? Não sei). Não se pode esquecer que a dualidade econômica foi uma necessidade da era industrial, que está no fim. Não existem apenas duas posições. Consultem o Kama Sutra. Agora, com licença, preciso retornar à minha camisa de força, antes que os enfermeiros descubram que usei o computador. Sonia Pereira.

[Sobre "Cultura da canalhice"]

por Sonia Pereira
28/12/2001 às
20h19

Triste
Olha,Daniela,eu não sei o que te dizer senão que triste e que curioso ver uma pessoa ser tão fria e desligada como você.Espero que você seja feliz assim.Um abraço,Bárbara

[Sobre "Os melhores votos, de uma cética"]

por Bárbara Almeida
28/12/2001 às
15h09

Um ladrão é sem graça
Sonia: então nos sentimos de maneira diferente. Se você se diverte, divirta-se. Champanhe sempre é bom. Esqueci isso, é claro- champanhe é uma espécie de Oz para adultos- um Sítio do Picapau Amarelo para Pedrinhos com mais de vinte. Mas prefiro ficar com a minha versão da história- entre um ladrão mulambento e o Papai Noel, fico com o Papai Noel, obrigado.

[Sobre "Papai Noel Existe"]

por Alexandre Soares
28/12/2001 às
02h13

Outros mundos
Desculpem a demora da resposta, estava dando um tempo num sanatório. Do que mesmo estávamos falando? Acho que de coisas muito diferentes. Talvez não leia os mesmos jornais, (será que leio?) a televisão que "pega" em casa deve ser de outro planeta. Tá explicado. (Prá quê? Prá quem?) Sonia Pereira.

[Sobre "Cultura da canalhice"]

por Sonia Pereira
27/12/2001 às
22h18

Boa noite.
Pôxa! As mesmas músicas! Será que passamos juntos os natais e nem percebemos? Estou na frente do computador porque já é noite, tenho que acordar cedo amanhã para trabalhar (sim, trabalhar!). Resolvi ver o que o Digestivo tinha para eu ler antes de dormir. Não que o que vocês escrevem me dê sono, pelo contrário. Afinal, estou ouvindo um belo cd do Coltrane de fundo musical. Não dá prá dormir tão cedo. Boas neves por aí, aqui vai fazer sol só no ano que vem. Sonia Pereira.

[Sobre "So This Is Xmas"]

por Sonia Pereira
27/12/2001 às
22h08

Ano Novo
Não concordo. Papai Noel pode até existir, mas o que você viu andando nos telhados devia ser um ladrão mesmo. Quanto ao ano novo, é muito mais divertido, não tem nada de chato. Talvez porque não comemore com um bando de gente querendo fazer numa noite o que nunca fez, nem vai fazer nunca, na vida inteira. Ou prometendo, feito político em campanha, o que jamais terá condições de cumprir. Meu final-de-ano-começo-de-outro costuma ser a dois, no mato, só com a lua e cumprindo todas as promessas nunca feitas. Mais ninguém prá encher o saco. Tempos atrás era uma festa só, muito doida, com gente muito legal, curtindo todas, cada um (ou dois) na sua. Adoro o ano novo. Sonia Pereira

[Sobre "Papai Noel Existe"]

por Sonia Pereira
27/12/2001 às
21h49

Os melhores votos
Oi, Quero me cadastrar para receber esse boletim. Gostei muito do que li, principalmente da crônica da Daniela Sandler. Muito legal. Abs Marisa

[Sobre "Os melhores votos, de uma cética"]

por Marisa Mazza
26/12/2001 às
12h58

Sorrisinho malandro
Salles, você falou dos "chineses", "os que não estão nem aí", e dos que "odeiam estar ali naquela noite e prefeririam participar da festa". Mas quem me impressiona mesmo são aqueles que mesmo vestidos de branco, embebedados e no meio da euforia, ainda estão à parte do que acontece ao redor. É mole de ver: são aqueles que, numa foto, saem apenas com um sorrisinho malandro -- ao invés do esgar de felicidade geral.

[Sobre "Lanternas de papel"]

por Rafael Lima
24/12/2001 às
18h44

Qualidade Global
Sinceramente não posso concordar com o Sr. Rafael Azevedo, quanto à qualidade dos programas da Globo. Se é para comparar, as novelas globais ainda dão de 10 a 0 nesses enlatados americanos tipo Friends, Angel, Arquivo X, etc que não têm conteúdo nenhum. E o que não dizer das mini séries da Globo, como: Os Maias, Chiquinha Gonzaga, O Auto da Compadecida, só para citar as últimas. Não estou de forma alguma endeusando a Rede Globo, pois ainda encontramos muito "lixo" na sua programação, mas também temos que reconhecer que existe muita coisa de qualidade.

[Sobre "Cultura da canalhice"]

por Ana Beatriz Lacerda
23/12/2001 às
11h39

Mas Fidel é alfabetizado...
Quem Plagiou quem... Advogados, esses Advogados...sou um deles... Jornalistas...esses Jornalistas...queria prestar vestibular, mas dizem que nao é mais necessário um diploma...isso tudo me lembra... Marlon Brando em "Apocalypse Now", que agora virou "redux"... "o que fazer quando assassinos julgam um assassino".

[Sobre "Cultura da canalhice"]

por João Batista
22/12/2001 às
02h29

Julio Daio Borges
Editor

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