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Quarta-feira, 21/4/2004
Comentários
Leitores

Fatos em perspectiva
Exclente artigo. Em adendo, o que está no livro de Luís Mir, "Revolução Impossível": a opção pela luta armada no Brasil foi decidida em 1961, portanto sete anos antes do AI-5. E muito obrigado pela lembrança "MASTER=MST". Lembro de que, há poucos anos, ao ver a sigla MST, perguntei-me de onde a conheceria. Agora sei.

[Sobre "Desfazendo alguns mitos sobre 64"]

por gustavo aguiar rocha
21/4/2004 às
19h09

História ainda a se escrever
Caro Heitor, É claro que ganhamos as batalhas, mas perdemos a guerra. A mesma coisa aconteceu no Chile, no Uruguai e na Argentina, sendo que neste país houve, além disso, o problema das Malvinas, que representou um complicador. Nestes quatro países dominam, hoje, regimes de esquerda. Não se entenderá o domínio das esquerdas no Brasil, após o Regime Militar, sem se estudar o que se passou com nossos vizinhos. Ainda não há uma interpretação racional sobre a coerência deste surpreendente fenômeno. Um fato que merece aprofundados estudos é a coincidência do fim dos regimes comunistas na Europa ao mesmo tempo do ressurgimento de uma ideologia de esquerda vitoriosa, supostamente transformada, aqui na América Latina, fenômeno que ocorreu sempre após Regimes Militares de direita, ou de centro-direita. O campo desses estudos está a desafiar os mais argutos cientistas políticos, mesmo que tenham de se debruçar sobre esses nossos tão historicamente desconhecidos vizinhos. Quero deixar claro que este seu artigo refaz a versão difundida pela esquerda no Poder. No meu pensar, a História não consagrará, como clássica, esta versão dos derrotados nas batalhas, embora tenham ganho a guerra. Um primeiro passo já está sendo dado com a publicação dos tomos de depoimentos dos participantes do Regime Militar, recentemente anunciada pela Biblioteca do Exército, contendo os depoimentos prestados para o Museu de História Oral do Exército Brasileiro. Esta iniciativa pretende, pela força dos depoimentos dos participantes desta fase da História Nacional, se tornar uma referência definitiva dos acontecimentos. Meus cumprimentos, Flavio Figueiredo Jorge de Souza Cel Ex ( Recife )

[Sobre "Desfazendo alguns mitos sobre 64"]

por Flavio
21/4/2004 às
10h39

Perda irreparavel
A musica paranaense perdeu um artista incrivel. Vi a Extromodos duas vezes e falei com o Bira poucas vezes. No entanto nutria uma admiracao muito grande pelo seu talento, talento esse que se somava a um coracao do tamanho do mundo. Os anjos certamente devem estar aprendendo a tocar guitarra com ele.

[Sobre "Um pouco de rock curitibano"]

por Luke Sambora
21/4/2004 à
01h18

Uma Boa Crônica
Urariano, mais uma vez, com muita propriedade, brinda-nos com uma linda crônica, como esta, intitulada "O Rei Roberto Carlos e a Ditadura." Gostei muito do que li. Parabéns ao site pela publicação! Lucivânio Jatobá, do Recife

[Sobre "O Rei Roberto Carlos e a Ditadura"]

por Lucivânio Jatobá
20/4/2004 às
22h04

Sionismo e Imperialismo
É muito importante estarmos atentos para a questão dos conflitos no Oriente Médio pois, os Árabes quando se unirem para impedir o avanço do Sionismo, estarão também ajudando-nos a impedir o avanço do Imperialismo praticado pelos EUA.

[Sobre "Sionismo e resistência palestina"]

por Reinaldo J. Stávale
20/4/2004 às
17h45

Novas editoras
A resposta me parece o que algumas pessoas prescientes já estão fazendo: criar novas editoras, com uma mentalidade não viciada. Mas eu concordo que a mudança é difícil, porque o que vende livros é marketing - ao menos no início, e como faze-lo com pouco dinheiro e sem ter uma persona pública?

[Sobre "Os desafios de publicar o primeiro livro"]

por Ram
20/4/2004 às
13h47

Simplista
Ao longo do texto vc repete exaustivamente a expressão “Não sei se me explico bem” (ou um equivalente). Vc se explica, o problema é que seu ponto de vista é batido. Como batida é a juventude que num festival vaiou Tom Jobim e Chico Buarque, porque essa juventude queria o harmonicamente paupérrimo Vandré. Falar mal de Roberto Carlos hoje em dia é chutar um cachorro que, se não está morto, está moribundo. E a quem interessa isso? Ele tem um peso histórico. E não era dele “a única música possível da época”. No mesmo período os Mutantes tocavam suas guitarras e viajavam com suas drogas, como os jovens de Londres ou São Francisco. E Jorge Ben fundia samba com guitarras. Não eram políticos, eram músicos. Não estavam a fim de fomentar luta armada, mas de viver. Como a grande maioria da população brasileira. E quanto a sua referência a ‘Jesus Cristo’ o “gospel de corações ocos”, é bom lembrar que Maria Bethânia, uma das musas do show Opinião, o regravou poucos anos depois.

[Sobre "O Rei Roberto Carlos e a Ditadura"]

por Ana Couto
20/4/2004 às
11h33

Degustando o Digestivo
Belíssimo texto, criticando o periodo da ditadura brasileira. Vou comprar esta trilogia para conhecer um pouco mais e tentar entender este período nefasto da História brasileira. O genial Chico Buarque, além desta música, também é autor de Carolina, meu caro amigo, Cálice e outras perolas da mpb, criticando os uniformizados. Obs: O Digestivo é, sem dúvida, o que nós temos de melhor na net, em todos os seguimentos culturais! Parabéns!!! Um abraco a todos. Milton.

[Sobre "1964: entre o passado e o futuro"]

por Milton Moreira
20/4/2004 às
10h15

opinião pública manipulada
Heitor, Depoimento corajoso este, que traz à baila questões muito importantes não só na história do Brasil, como nas narrativas de diversos eventos da história mundial, a exemplo do que ocorreu na extinta URSS. Infelizmente, ainda hoje, a propaganda e a desinformação campeiam e a opinião pública é manipulada de modo abjeto porem certeiro. Um abraço, Eliahu

[Sobre "Desfazendo alguns mitos sobre 64"]

por Eliahu Feldman
20/4/2004 às
09h22

Sensacional!
Genial! Não tinha lido ainda um testemunho tão cruel de nossa "brava" resistência democrática ao "golpe" de 1964. Heitor, este teu artigo é imperdível! Vou linkar no meu blog!!

[Sobre "Desfazendo alguns mitos sobre 64"]

por Luís Afonso
19/4/2004 às
23h12

Julio Daio Borges
Editor

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