Quinta-feira,
29/4/2004
Comentários
Leitores
Pela sofisticação da política
Eduardo.
Acompanho suas crônicas há algum tempo, e gostaria de dizer algumas poucas coisas. Primeiro, que de fato a esquerda tem um problema neste país; um não, na verdade vários, sendo o principal deles a falta de percepção do lugar que ocupa, ou ao menos a definição de qe lugar deseja ocupar. Também concordo com algumas críticas que faz à esquerda e até mesmo à FFLCH, local onde estudo. Na verdade, acho que se pessoas como eu, que gostariam de um dia fazer qualquer coisa capaz de promover alguma mudança "boa" deveriam, antes de mais nada, aprender com pessoas como vc, que na lógica mais barata seria tidas como de "direita" o que significa saber qual é seu o seu lugar e que comportamento se deve esperar a partir disto.
Isto não é uma crítica, na verdade, é apenas a constatação de que, muitas vezes, falta a alguns intelectuais uma coisa essencial: política. Não o conhecimento político adquirido nos alfarrábios trotskistas ou leninistas, mas a concepção política que me parece mais ... como poderia dizer?
Refinada. É desta sofisticação política que sinto falta em alguns "camaradas" meus; e, para adquirí-la, talvez oque falte, e imagino que concorde comigo neste ponto, seja a observação sobre como as coisas de dão não só no tapetão do Senado, mas nas relaçòes de poder que presenciamos na vida.
O que quero dizer com tudo isto?
Na verdade, a mensagem é simples: depois de alguns meses lendo sua coluna, gostaria apenas de manisfestar-me dizendo que nem toda a esquerda é burra e, embora o grau de sofisticação da esquerda atual seja praticamente nulo, colunas como as suas conseguem, em alguns poucos trazer para a discussão as coisas que pontuei acima. Se a esquerda no Brasil se sofisticará? Não tenho resposta a isto. Mas quis que soubesse que, por incrível que pareça, aquilo que seria taxado como "reacionário" em suas crônicas, para mim, que já não penso mais nestes termos, promovem reflexões que, mesmo discordantes das tuas opiniões, vao um pouco além do "direitista reacionário" contra a "militante revolucionária", termos que de tão desgastados perderam o sentido.
PS.: Ainda discordo de várias coisas que vc escreve.
Cordialmente, um Abraço.
[Sobre "Diversões"]
por
Viviane Alves
29/4/2004 às
14h06
|
Parabéns por sua luta
Gostaria muito que meu amigo Ricardo Cravo Albin, que é titular de uma coluna em nosso jornal, o conhecesse. Ele ama o Rio desta forma mencionada em seu texto. E, mais que isso, entende e por certo, se já não faz parte gostaria de estar ao seu lado nesta empreitada. Parabéns por sua luta. Você é muitos e muitos de você salvariam o Rio. Abraço e boa sorte. Zélio Alves Pinto, OPasquim21
[Sobre "Arquitetura carioca: um patrimônio menosprezado"]
por
Zélio Alves Pinto
28/4/2004 às
21h03
|
Parabéns!
Adorei o filme e a sua matéria. E realmente concordo que deveria ter saído em DVD, gostaria de mostrar aos meus amigos e parentes toda essa maravilha que é o Paulinho da Viola.
[Sobre "O Paulinho da Viola de Meu Tempo é Hoje"]
por
Lucimara Bispo
28/4/2004 às
09h56
|
Tesouros da cidade
Luis, como sempre, seu artigo está excelente. Faz tempo que não vou ao Rio e ele me fez lembrar as coisas boas daí e que não são só praias e mulheres bonitas. Gostaria muito que aqui em Sampa também tivéssemos mais cuidado com nossos edifícios históricos. Mas por aqui o que conta é o desfio do novo. Tudo parece que tem de ser destruído e refeito! Parabéns por chamar a atenção dos moradores da cidade para seus tesouros!
[Sobre "Arquitetura carioca: um patrimônio menosprezado"]
por
vera carvalho
27/4/2004 às
18h40
|
Otimo Artigo!
Luis,
Adorei seu artigo! Foi como ir a uma daquelas longas caminhadas de Botafogo a Ipanema.
No Rio, existe tambem o fenomeno da apreciacao politica da arquitetura. Muito mais gente fala do Minhocao na PUC, e esta disposta a fazer filmes e pesquias por la, do que do Planetario ou do Teatro Municipal...
[Sobre "Arquitetura carioca: um patrimônio menosprezado"]
por
Ram
27/4/2004 às
13h56
|
saudades
Estava com saudades dos seus artigos. Mas foi maravilhosa a surpresa não só de reencontrá-lo como também tratando de um tema que me interessa muitíssimo.
[Sobre "Arquitetura carioca: um patrimônio menosprezado"]
por
Ana Lucia
27/4/2004 às
11h03
|
Retorno à TV Aberta
Adorei o texto sobre a série. Hoje tenho 30 anos e li no JT de ontem que a TV Cultura está negociando com a FOX para tentar repassar a série à partir de Junho/04. Seria uma ótima notícia se isso se confirmasse.
Conclamo a todos que adoram a série que andem e-mails, cartas, telefonem para TV Cultura e mostrem o quanto gostaríamos do retorno da séria para a TV Aberta.
A reportagem também faz menção ao um DVD da série. Será que o autor do texto tem alguma informação sobre isto (se realmente existe, onde podemos adquirir etc...)
[Sobre "Anos Incríveis"]
por
Edvaldo
26/4/2004 às
11h16
|
Ditadura, tragédia e pintura
Excelente texto. Articula representação estética com acontecimentos históricos no Brasil da ditadura militar. A tragédia contida nesse período só tende a alcançar densidade maior através da transfiguração realizada pela arte.
[Sobre "Vanguarda e Ditadura Militar"]
por
Italo A. Tronca
26/4/2004 à
00h57
|
Alternativa
Realmente é muito difícil editar um livro no nosso país, assim como lançar um disco ou um CD. Porém, precisamos encontrar formas alternativas que nem sempre estão ao alcance de todos como, por exemplo, editar o seu próprio livro e colocá-los à venda em bancas de jornal e revisterias independentes. Alguns músicos estão fazendo isso contra os chamados jabás musicais, lançando os seus prórpios CD´s em tiragem mínima e publicizando-os de forma alternativa.
Será este um possível caminho?
[Sobre "Os desafios de publicar o primeiro livro"]
por
Welington Silva
25/4/2004 às
12h02
|
Ao meu ídolo e amigo Bira...
Com certeza, e não teria como ser diferente, estou muito triste, pois além de perder um ídolo, um cara que eu considerava genial, perdi também um grande amigo, uma pessoa pela qual eu tinha e sempre terei profundo respeito e admiração. Desde 2001, quando vi a banda Extromodos pela primeira vez e nunca mais deixei de comparecer às sextas no Empório, e em todos os locais em que a banda estivesse, eu sabia que eles iriam fazer sucesso. Era apenas uma questão de tempo... Sempre dizia isso ao Bira e ele, sempre muito atencioso, agradecia sorridente pelo apoio. Eu dizia: Com tanta merda tocando por aí, não é possível que vocês não estourem! Como não ouvir Pearl Jam, Red Hot, Stone Temple Pilots e tantas outras músicas do repertório da banda e não lembrar daquele incrível guitarrista canhoto e de sua voz mágica? E o que dizer então das obras de arte compostas por ele juntamente com o André e o Álvaro, tanto nas demos, quanto no 1º CD “Pra Ficar”, que sem sombra de dúvida ficará eternamente nos corações e na memória de todos nós... Infelizmente não só o Rock curitibano, mas o Rock num sentindo mais amplo, ficou muito mais pobre. Mas quero lembrar do Bira feliz, no palco, fazendo o que ele mais amava fazer, junto com o André e com o Álvaro: Música! A melhor e mais sincera que já ouvi! Tenho certeza que lá do outro lado, os anjos, arcanjos e querubins estão agitando as asas, tal qual roqueiros agitando a cabeleira, e ao final de cada música tocada pelo Bira estão aplaudindo e gritando sem parar. Vamos todos continuar orando pelo Bira, que com certeza está no Vale dos Músicos, nos braços de Deus e não nos esqueçamos do André Becker que também necessita muito de nosso apoio e de nossa prece. Que ele fique bem o quanto antes. Que Deus também o ilumine para que ele se recupere. Vamos todos rezar! E a você, meu grande amigo Álvaro, conte sempre comigo, com a Mari, Daniel, André, Monique e com toda a galera que sempre amou vocês! Tenha fé meu amigo... Estaremos sempre do seu lado... “E nossa história, não estará, pelo avesso assim, sem final feliz,/ Teremos coisas bonitas pra contar...” Meus mais sinceros sentimentos, para sempre Extromodos!, Augusto Cesar Mendes.
[Sobre "Um pouco de rock curitibano"]
por
Augusto Cesar Mendes
23/4/2004 às
18h33
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|