Quarta-feira,
26/5/2004
Comentários
Leitores
Orkut também é real
A sua analise do personagem internauta tem muita propriedade. Eu vim parar aqui por causa do seu convite no Orkut. E aqui mesmo, lendo o seu texto, estava a me perguntar se você é quem diz ser. Olha só, acho que estou num site confiavel. Sempre estou a me perguntar se as pessoas são realmente o que dizem ser nestas comunidades. Mas até agora tenho me deparado com pessoas que parecem dizer a verdade. Certamente é um comportamento doentio este de se fazer passar por outra pessoa. Por vezes, pode ser apenas uma forma de proteção, de manter sua integridade física e moral.
Entrei lá no Orkut a convite do Nemo Nox, que por sinal, conheci em outra comunidade, o Friendster. Está aí, esta rede tem me levado a conhecer pessoas muito interessantes, amigos e parceiros de projetos. Sem dúvida isto seria impossível, ou quase, sem a rede.
[Sobre "Vida virtual, vida real"]
por
Elyene Adorno
26/5/2004 às
18h27
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Como mudar a sua vida
Eduardo Carvalho, gostei muito do seu artigo em que recomenda o urgente desbloqueamento das mentes burocratizadas ou tecnocratizadas etc. A burrice compartimentada consegue ser pior que a burrice ampla. Parabéns. Abraço
[Sobre "Como mudar a sua vida"]
por
João Honorio
26/5/2004 às
15h19
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Também reduzi a ração...
Concordo... Há quatro anos, aproximadamente, quando minha mulher "emprenhou", por conseguinte, ela engordou. E eu... é preciso falar? Acumulei uns 13 kg. Só no final de 2003 - já irritado c/ os comentários alheios sobre o meu porte físico indesejado -, decidi retornar ao antigo corpo: àquele que não excedia 77 kg (cheguei aos 92 kg!!!). Só o recuperei agora: reduzindo a ingestão de ração, vindo e voltando a pé da faculdade "every single day". Com a perda dos kg ganhei mais palavras... É que em contrapartida estou mastigando mais os livros, revistas, jornais e outros digestivos culturais...
[Sobre "Mens sana in corpore sano"]
por
Ricardo Wagner
25/5/2004 às
21h05
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Sem o corpo a alma não goza
Por um bom tempo, vivemos o que chamamos de "ditadura do espírito" ou, se quiserem, da razão. Os elementos sensíveis ou que emocionavam era coisa menor, a prevalência era do mundo das idéias platônico. A emoção era a vilã. Nos dias atuais, o que percebo é uma inversão dos papéis. Na ordem do dia prevalecem os discursos sobre (e para) o corpo. A racionalidade? Essa virou a vilã. E, neste mar de fragmentação, prefiro ficar com o pensamento totalizante de Adélia Prado: sem o corpo a alma não goza!!! (Ponto para o corpo?)
[Sobre "Ausência de espírito: presença de corpo"]
por
Welington
22/5/2004 às
16h24
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O Rio é invencível
Luis, parabéns pelo artigo -- pela relevância do tema, pela autoridade com que o aborda e pela serenidade ao escrever. Deveria ser de leitura obrigatória pelos poderes: o municipal, o estadual e o cada vez mais distante (do Rio) poder federal. Dediquei ao assunto um capítulo inteiro de um livro recente, "Carnaval no fogo -- Crônica de uma cidade excitante demais", e o silêncio com que foi recebido foi, como se diz mesmo?, ensurdecedor. Mas o Rio, você sabe, é invencível. Grande abraço.
[Sobre "Arquitetura carioca: um patrimônio menosprezado"]
por
Ruy Castro
21/5/2004 às
13h46
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Muito sóbrio
Muito bom o texto do Julio. Muito sóbrio, eu diria. A única coisa que me inquietou foi a dicotomia corpo e mente em algumas passagens, mas nada que implicasse na destituição dos bons exemplos mostrados no texto. Aliás, são 21h18... Vou dormir!!!
[Sobre "Mens sana in corpore sano"]
por
Welington Silva
20/5/2004 às
21h19
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reparos
O texto está bem escrito, como sempre. Mas o conteúdo merece reparos. A abordagem de Odair José sempre foi pra lá de conservadora. "Pare de tomar a pílula/ ela não deixa nosso filho nascer". Ou seja, nada que contrariasse as já então velhas senhoras do "com Deus, pela família", TFP e coisas afins. Também não é nem um pouco verdadeiro afirmar que Odair José e Waldik Soriano faziam mais sucesso que Chico Buarque. Eles não chegavam nem perto, apesar de suas músicas tocarem mais nas rádios. Acho que aí devem entrar outras variáveis. Chico, Caetano, Gil, etc., sempre atingiam um público com maior poder aquisitivo, nos grandes centros urbanos. Talvez por isso, vendiam mais discos. Quando fez sucesso no sul/sudeste, o Waldik já era "macaco velho". Aqui em Belém, por exemplo, ele fazia sucesso desde 1962/63. Mas vendia pouco, em âmbito nacional. Seu sucesso durou pouco no "sul maravilha". Uns dois ou três anos, se tanto. Não há como comparar esses artistas com gente do porte de Chico Buarque, seja em termos artísticos, seja do ponto de vista do sucesso. A menos que o objetivo seja, exclusivamente, fazer polêmica.
[Sobre "Apesar de vocês"]
por
Elias Tavares
18/5/2004 às
22h53
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A importância de ser saudável
Julio, seu texto é perfeito! Estou tendo que fazer dieta forçada (descobri que estava diabética em fevereiro e tenho apenas 26 anos) e "na marra" estou descobrindo exatamente tudo o que você conta acima!!! Seu há alguns anos atrás eu tivesse feito uma revolução como a sua, tudo seria diferente hj. Meu problema foi justamente por excesso de açúcar, que eu sempre comi indiscriminadamente. Agora lamentavelmente estou tendo principalmente que reeducar meu paladar para obter prazer comendo coisas saudáveis e naturais. Grande beijo!
[Sobre "Mens sana in corpore sano"]
por
Carolina Linden
18/5/2004 às
18h27
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culto ao falo
Andréa, adorei seu texto. E gostaria de sugerir que você leia uma coluna que escrevi há um tempo sobre "homens". Chama-se culto ao falo e fica na super on line.
[Sobre "Apresentação"]
por
luciana pinsky
17/5/2004 às
15h20
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Escrever é parir
Texto bacana. Excelente autor. Li Garcia Marques na adolescência e fiquei estarrecido. Realismo fantástico de qualidade. Sobre os "conselhos" para se tornar um escritor, acho-os de pouca valia. Apesar de que saber mentir ajuda bastante. Principalmente se você é aquele escritor que nunca publicou nada e na hora de preencher os cartões de hotel ou as fichas de emprego, você escreve: "Escritor" e sente-se ruborizado. É certo que a adversidade, os momentos críticos, a solidão, a náusea e tudo mais fazem com que vejamos o mundo e tudo o que está contido nele com olhos argutos e isso nos faz mais ferinos, cáusticos e então a pena flui com maestria sobre o papel branco. É a libertação da arte através do sofrimento. Nietzsche uma vez disse que só o aprazia aquilo que fosse escrito com sangue. Creio que ele tem razão.
[Sobre "Por que me ufano da América Latina"]
por
Gui
17/5/2004 às
12h56
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Julio Daio Borges
Editor
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