Sexta-feira,
4/1/2002
Comentários
Leitores
Eles estavam certos?
Solange,
Obrigado pelo comentário. Como já disse para outras pessoas, eu não creio em imperialismo, mas que ele existe, existe. Acho que a escola latino-americana de comunicação subestimou a capacidade do receptor de discordar da mensagem.
Não quis deixar tão claro o meu ponto de vista porque queria deixar para o leitor a decisão sobre quem está certo e quem está errado.
O próprio fato do do Dorfman ter se exilado nos EUA, país que ele tanto criticava, já é um contra-senso.
Mas as reflexões de Para Ler o Pato Donald são ainda hoje importantes para lembrar que toda comunicação é impregnada de ideologia, seja ela de imperalismo americano, ou marxista. Claro que eles não se tocaram para a propaganda de Moscou, mas devemos ter a percepção histórica do momento em que o livro foi escrito.
Ah, Solange, pode ter certeza de que compartilho de algumas de suas críticas à esquerda festiva (e pode ter certeza de que não faço parte dela, até porque não compartilho das idéias de Marx, inimigo de Bakunin na Internacional Socialista). Um abraço.
[Sobre "Para ler o Pato Donald"]
por
Gian Danton
4/1/2002 às
13h35
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paranóia??????
Rafael: passarinho que come pedra é que sabe o cu que tem.
Paranóia é exercício interpretativo e imaginativo.
Assassinato em massa tipo emboscada, fora de contexto explícito de guerra é outra coisa.
[Sobre "Paranóias Persecutórias"]
por
Lioran
4/1/2002 às
12h56
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Retrô
É, no mínimo, bastante retrô - anos 60- insistir na velha tecla de imperialismo cultural americano.Aliás, o próprio tema em si- imperialismo- já se desgastou a tal ponto que evoca, inapelavelmente, o clima de D.A e o planfetarismo primário e barato da esquerda festiva brasileira- aquela, que em vez de trabalhar, produzir riquezas e emprego, se instalou nas tetas da nação e de alguns sindicatos, fazendo de conta que se interessa por alguma coisa , quando almeja apenas as mordomias do poder absoluto, instalada em comissões, ONGS, foruns e congeneres,financiados com o suor de quem levanta cedo e pega no batente. Esta mesma esquerda que passa as férias em mansões de Búzios- sempre na base da boca livre, é claro- enquanto se prepara para as viagens 5 estrelas no ano que começa.Trabalho é coisa de burgues.Este filme ninguém aguenta ver mais.
A esquerdinha americana, super nutrida de proteinas, de liberdade de expressão e direitos civis, deveria, salvo engano:
- ler atentamente Antonio Gramsci, para entender o atual imperialismo cultural marxista ( comunista) que está no controle de boa parte da mídia e das editoras no Brasil e lá na terra dêles;
- debruçar-se, após esta leitura e a dos arquivos, finalmente abertos e disponíveis, do KGB, sobre a situação atual da américa latina para saber o que é, realmente, imperialismo cultural.
Prestariam aos leitores das américas um grande serviço se denunciassem as manobras dos intelectuais daqui e lá do norte que, ao longo do século passado, recebiam dinheiro do KGB para produzir material favorável ao imperialismo soviético, territorial e cultural, inclusive contra os interesses de seu próprio país de origem. O "globalismo" marxista é crença que precede a tão propalada "globalização" e subjuga todos os demais valores de suas vítimas fanatizadas. É o ópio de alguns intelectuais.A ver.
[Sobre "Para ler o Pato Donald"]
por
solange campos
4/1/2002 às
11h54
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O estilo, Madame, o estilo...
Longe de mim querer fazer com que as pessoas pensem- e depois quem é que se livra daquela fumacinha toda? Mas existe uma outra atividade que me desaponta não ver aplicada na sua mensagem, Madame. Chama-se "pontuação".
[Sobre "Sinais de Vulgaridade"]
por
Alexandre Soares
3/1/2002 às
19h43
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Sapos caçadores de papparazzi
Ô Salles, que disciplina que nada! Os dayaks reagem instintivamente às câmeras com o sorriso "eu não estou aqui". Eles só ficam arredios quando são fotografados à revelia, porque convidados a posar, até se oferecem para a fila da frente. Ao invés de dayaks, talvez sejam algum tipo de caçadores de papparazzi, não sei. Recomendo que o teste dos sapos para ver o que dá.
[Sobre "Lanternas de papel"]
por
Rafael Lima
3/1/2002 às
16h49
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Sérgio Dourado
O Rio continua lindo como sempre foi? Com milhares de godzillas arquitetônicos, camelôs, favelas, sujeira, multidões de pessoas repulsivas destruindo Copacabana, prostitutas, travestis, pobres e a lagoa Rodrigo de Freitas reduzida a quase metade de seu tamanho?
[Sobre "Estação da Luz"]
por
François Maltie
3/1/2002 às
14h50
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Uniformidade & variabilidade
Nada contra sambistas paulistas ou paranaenses, Sonia, mas acho um erro não valorizar os talentos nativos, quando - pelo menos em tese - eles são os mais indicados para interpretar sua terra. E ao invés de ficar apontando o dedo para as mega-fusões, é bom lembrar que o 'aumento de exigência' do público consumidor quase sempre é vencido pela vontade de 'ninguém sair do programa'... Mas que o Rio continua lindo, continua...
[Sobre "Estação da Luz"]
por
Rafael Lima
3/1/2002 às
13h34
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belo texto
Belo texto.
Um grande abraço do
Marcos Tatame
[Sobre "A História das Notas de Rodapé"]
por
Marcos Tatame
3/1/2002 às
11h17
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que pena.
É uma pena, mas você só confirma tudo o que afirmei. Mas nem sempre foi assim.
[Sobre "Procura-se a década de 60"]
por
Sonia Pereira
3/1/2002 às
08h28
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tarde demais
Se era prá não ler, porquê não avisou logo? Agora, já li tudo! (até as notas de rodapé)
[Sobre "A História das Notas de Rodapé"]
por
Sonia Pereira
3/1/2002 às
08h21
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Julio Daio Borges
Editor
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