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Sexta-feira, 23/7/2004
Comentários
Leitores

se não me faltasse cash...
Bela viagem, um sonho trivial de todo espírito jovial (sic) que anseia por aventuras excitantes aproveitáveis e incomuns. O lirismo é nítido, os olhos captam imagens que se transformam em sentimentos, análises que se transformam em sabedoria. Uma passagem que transforma o anteior púber em experiente vivente da vida. Digo fazendo coro com muitos: "ah se não me faltasse cash..."

[Sobre "De uma volta ao Brasil"]

por Kid Durepox
23/7/2004 à
01h46

Disfarce
É o único depoimento do personagem de importância pontual durante março de 1964. Cabo Anselmo serviu para reforçar o rancor do segmento conservador, remetido ao “Encouraçado Potenkim”, dentre outros episódios que culminaram no golpe. É inverossímil honestamente inserir-se num projeto igualitário, e posteriormente, justificar-se como iludido pelas lideranças contrapostas. O medo de ser “justiçado” e a traição desvelaram o caráter do recruta, artífice do desaparecimento de jovens sonhadores. Não via o “arrependido da ilha”, que a relação de forças era brutalmente favorável ao regime. Hoje, a indenização seria a oportunidade derradeira? Ou cabe como acerto de contas viver os últimos momentos na clandestinidade, confinado ao seu disfarce, e amargurado pela lembrança dos que covardemente tombaram.

[Sobre "A Ditadura e seus personagens (I)"]

por Fábio
22/7/2004 às
21h28

Viagem
Muito legal sua viagem.

[Sobre "De uma volta ao Brasil"]

por Víktor
22/7/2004 às
18h02

Kasparov
Além dos prodígios Paul Morphy, Raúl Capablanca e Bobby Fischer, outro ídolo que cultuei foi Alexandre Alekhine. Alekhine foi uma máquina de precisão. Depois da derrota para o Deep Blue, a aura de Kasparov exauriu-se. Mas a verdade é que ele foi um dos grandes, um dos maiores. Quando era ainda um Grande Mestre molecão com cara de mau, fazia os seus experientes adversários perderem os olhares no vazio insondável das 64 casas, queimando os neurônios desesperadamente para encontrar alguma jogada salvadora. Kasparov parecia invencível.

[Sobre "Quando éramos reis, bispos, cavalos..."]

por Roberto Valderramos
22/7/2004 às
16h48

Sobre Brasília
Legal seu texto, deve ter ajudado a furar a bolha de egocentrismo do paulistano médio. Nada de mais falar da capital federal. Todo mundo fala. Mesmo quem não conhece. E só de passagem, como você. As cidades satélites são desorganizadas, como a maioria do resto país. Crescem desordenadamente e nos fazem lembrar da triste realidade. Agora sobre Brasília (entenda-se Plano Piloto) ser mal planejada, não posso concordar. Tudo aqui funciona e nada deixa a desejar em relação à cultura e à pujança dos grandes centros. "Desenhada para empacar no tempo". No mínimo porque é patrimônio tombado, reconhecido como obra de um povo bravo que ousou erguer no vasto cerrado a sua capital e exprimir com orgulho sua própria capacidade inventiva. Não posso concordar que seja fruto de modismo, como você diz ser. Afinal, há muito tempo fala-se mal de Brasília. Ninguém deseja acompanhar moda nenhuma, de lugar algum. Temos a nossa, autêntica, do cerrado, com identidade e sotaque do planalto ainda a ser moldado, com contribuições dos cariocas, dos nordestinos, dos goianos, dos mineiros, de brasileiros e até de estrangeiros. Quanto a estar "perdida geograficamente", não consegui aceitar. O centro do país, onde coisas relevantes acontecem, e onde muito de sua vida se decide, é aqui. Da próxima vez que vir, que não seja de passagem. Fique e evite equívocos. Conheça a alma da jovem cidade que encanta e seduz cada vez mais o povo de seu Brasil.

[Sobre "De uma volta ao Brasil"]

por Eliardo Magalhães
22/7/2004 às
16h41

Parabens, tá animal
Fala garoto, faz um puta tempo mas tua memória está boa, hein? Parabens pelo texto, trouxe boas lembranças sem contar as risadas... Obs.: só uma coisa, eu não vi coisa nenhuma (sabe do que estou falando)... E não está comprido, sou a prova de que está faltando muita coisa aí (algumas ainda bem)...

[Sobre "De uma volta ao Brasil"]

por Luís Alves de Lima
22/7/2004 às
14h42

Brasil-sil-sil
Luis, gostei muito do artigo... realmente esse complexo de inferioridade do brasileiro existe. So discordo quando vc fala do frio como caracteristica civilizadora. Não acho que seja esta a questão. Não acho nada civilizado ter que retirar montanhas de neve da porta para poder sair de casa. Como sabes, sou um dos fervorosos admiradores de temperaturas mais amenas aqui no Rio de Janeiro, por simplesmente achar ser mais agradável. Como não vivo na praia, ao contrário do que parece acontecer com todos os demais cariocas, prefiro um clima em que possa usar algo além do que chinelo, short e camiseta de leiteiro (como diz minha mãe). Fico satisfeito quando faz uns 18 C :)

[Sobre "Deitado eternamente em divã esplêndido – Parte 1"]

por Luis Arthur F. Pinto
22/7/2004 às
11h24

gente jovem na Flip
Daio, você conseguiu dar uma visão geral da FLIP. Também estive lá, assisti à maioria das mesas e acho que a festa foi extremamente positiva. Claro que alguns autores foram maravilhosos e outros, como você sitou, ninguém sabe porque estavam lá. Mas o que realmente me impressionou foi a quantidade de gente jovem nas palestras (sem falar na do Chico ou do Caetano). Isso é um ótimo sinal! Espero que a FLIP continue, pois mesmo com erros e acertos, me parece uma iniciativa muito corajosa em relação à literatura. Nos dias em que a Flip aconteceu, a cidade de Paraty estava num clima de palavras efervescentes!

[Sobre "Parati, Flip: escritores, leitores –e contradições"]

por Vera Carvalho
22/7/2004 às
09h23

Chavão
Fico a me indagar se a necessidade de responder às expectativas do receptor termina por minar também a nossa própria criatividade... Por que sem ela, nos transformamos na figuração de ecos sem fim que ora se intercalam, ora se remodelam... O difícil está em saber ruminar o pensamento e digerí-lo de forma não cusar uma indigestão a nós mesmos...

[Sobre "Chavão"]

por Flávia Pedrosa
21/7/2004 às
20h30

Brazil ou Brasil?
Um. O R.R. Soares é realmente um grande orador e possue magnetismo impressionante. Já me peguei parado em frente à TV, totalmente amortecido pela sua elequência. A cena aproximou-se de um filme de ficção científica - uma TV ligada em um programa ruim, mas o indivíduo sem forças para mudar de canal, totalmente entregue ao locutor. Um bom candidato à qualquer cargo público deveria contratá-lo para seu palanque. Dois. Se estrangeiro gostasse mesmo do Brasil, passaria a escrever Brasil com "ésse" (linguodental fricativa surda, segundo o Aurélio) e não com "z". Não estão nem aí para a língua portuguesa. Aliás devem desconhecer o português do Brazil. Sugiro uma campanha pelas bandas do Canadá para a inclusão de Lei que determine a escrita de Brazil com s em respeito ao povo brazileiro. Criar lei para estas impropriedades culturais é conozco. Vamos à luta!

[Sobre "Ele é o Rei"]

por Pedro Washington
21/7/2004 às
10h43

Julio Daio Borges
Editor

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