Terça-feira,
27/7/2004
Comentários
Leitores
banalidade intelectual
Infelizmente vivemos um tempo aonde a banalidade intelectual e cultural massificada impera, claro salvo raras exceções. Como leitor sinto-me ofendido, porém acho necessário sairmos desta imobilidade e passividade.
[Sobre "Release: subsídio ou substituto?"]
por
Rodrigo Pereira
27/7/2004 às
12h32
|
Jornalismo ou Marketing?
Sempre achei que o ofício de escrever releases - e mais abrangentemente, das próprias assessorias de imprensa - pendesse mais para o marketing do que para o jornalismo. Num mundo ideal (e portanto utópico), caberia ao jornalista a função investigativa, a crítica imparcial, o expressar de opiniões isentas de influências. O release é apenas uma ferramenta de marketing, e deveria ser visto tão somente como um panfleto, uma peça de informação que visa promover este ou aquele produto, mesmo que irresistivelmente bem redigido, embalado e pronto para o consumo. Mas isso, só mesmo em um mundo ideal...
[Sobre "Release: subsídio ou substituto?"]
por
Cozete Gelli
27/7/2004 às
12h29
|
Releases copiados
Trabalhei como assessora de imprensa em dois orgãos públicos na cidade de Macapá, no Amapá. E todos os releases produzidos por mim e enviados para os orgãos de imprensa passavam por esse caminho... Eram publicados nos jornais locais com nomes de outros repórteres. Já aconteceu de um mesmo release ser copiado por dois jornais com dois nomes diferentes... Lamentável!
[Sobre "Release: subsídio ou substituto?"]
por
Carolinne Assis
27/7/2004 às
08h07
|
O Brasil no divã...
Vou tentar resumir meu pensamento dizendo que o grande mal que causa a busca de uma identidade, até hoje infrutífera, tem seu núcleo ou raiz no fato da comparação. Quando um indivíduo ou no caso um país se aceita do jeito que é, sem máscaras ou disfarces, tentando ser o que não é, aí, então, se dá o grande encontro com seu Eu ou sua identidade. Isso não significa que não se busque um aperfeiçoamento, mas que seja sempre no âmbito daquilo que se é e não no que é o nosso vizinho ou amigo. Viajei por esse Brasil e por esse mundo afora e jamais comparei duas praias, duas cidades, dois povos. Cada qual tem sua "personalidade", suas características diversas e não comparáveis. São diferentes. Podemos até gostar mais de uma ou de outra, mas valores são subjetivos. O que tenho observado é que tudo o que você descreve em seu texto acontece nas classes média e alta. É uma elite que não permite que o Brasil possua essa tão almejada identidade. Uma elite que tem a possiblidade de em viagens ou leituras tomar conhecimento do que existe fora do país e, uma vez de posse desse conhecimento, comparar e desvalorizar o que temos aqui. Acredito que isso seja uma herança dos tempos do império quando tudo o que era "melhor" vinha do Velho Mundo e era usado apenas por uma elite nobre. Atualmente, trocamos apenas da origem, que é norte americana. As classes menos favorecidas não se envergonham de nossas festas populares de São João ou Bumba Meu Boi ou outras quaisquer que sobrevivem na Bahia, no Maranhão e em outros Estados. Nossa música "country" das duplas caipiras são tidas como cafonas pela elite, no entanto, os americanos do norte têm as suas próprias músicas "country" e ninguém as considera cafonas. Todos sabemos que um processo psicanalítico é longo, portanto, não esperemos que o Brasil levante desse divã rapidamente.
[Sobre "Deitado eternamente em divã esplêndido – Parte 1"]
por
Regina Mas
27/7/2004 às
02h16
|
Release
Ana Maria abordou esse tema com realismo. Muitos se envergonham de tais práticas mas, como ela disse, não há ninguém que não o tenha feito. Esta prática é, a cada dia, mais comum.
[Sobre "Release: subsídio ou substituto?"]
por
Juliano Maesano
26/7/2004 às
13h44
|
sonhos...
vc fez a viagem dos meus sonhos...
[Sobre "De uma volta ao Brasil"]
por
Simone
26/7/2004 às
11h50
|
jovens leitores
Julio, muito boa a tua "versão" da Flip. Acho a festa super válida, com seus erros e acertos. Qualquer coisa que estimule a leitura é positiva, e foi bom ver quanta gente jovem compareceu.
[Sobre "Parati, Flip: escritores, leitores –e contradições"]
por
Alice Sampaio
23/7/2004 às
23h12
|
importância de Glauber
Parabéns pela excepcional reportagem, Lucas. Independente de se gostar ou não do cinema que Glauber fazia, sua importância cultural para o Brasil vai muito além de gostos cinematográficos. Ele foi, e ainda é, um ícone da luta engajada por uma cultura independente e um poço de ambiguidades, ainda hoje não desvendado. Particularmente gosto muito da fase inicial dos filmes de Glauber, e creio que ele deixou a megalomania falar mais alto no fim da vida. E reconheço, sempre e acima de tudo, o artista Glauber. Textos como o seu nos ajudam a entender isso. Abraços!
[Sobre "Quem tem medo de Glauber Rocha?"]
por
Marcelo Miranda
23/7/2004 às
22h17
|
Digestivo: o que há de melhor
Simplesmente adorei o toque sobre o gorjeio daqui e de lá... Toda semana a gente lê o que há de melhor por aqui no Digestivo. Muito obrigada.
[Sobre "Ele é o Rei"]
por
Gisele Lemper
23/7/2004 às
20h27
|
Satisfação
Adorei ler o texto, aumentou a minha vontade de ver todos os filmes de Glauber. Gostaria de saber melhor o porque da briga citada entre Glauber e Louis Malle, diretor que eu gosto muito. Parabéns pelo texto, parabéns ao site, ótimo poder encontrar essa qualidade de jornalismo na internet.
[Sobre "Quem tem medo de Glauber Rocha?"]
por
Renata Ribeiro
23/7/2004 às
18h28
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|