busca | avançada
193 mil/dia
1,9 milhão/mês
Terça-feira, 24/8/2004
Comentários
Leitores

Órfãos do Muro de Berlim
Caro LEM, Sinceramente acredito que o fim do Pasquim ocorreu porque a maioria de seus integrantes são egressos de uma esquerda que se tornou lamentavelmente ultrapassada. Era triste ver um sujeito inteligente como o Fausto Wolff ficar lamentando todas as semanas o fim da utopia petista sem ter a menor coragem de rever suas próprias convicções. Não por acaso o que havia de melhor no Pasquim21 eram as (poucas) colaborações de autores jovens bem como as charges da nova geração de carunistas. Discordo de você numa coisa: há espaço não sei se no mercado mas ao menos no espectro da Imprensa para uma revista de esquerda moderna, nos moldes da Adbusters canadense. O problema é que o Ziraldo e sua turma são incapazes de fazê-la pois são órfãos do muro de Berlim, saudosos de um tempo que já passou. Construir uma publicação desse tipo com qualidade será tarefa da nove geração de jornalistas e escritores brasileiros. O desafio é termos competência para isso.

[Sobre "Jornalismo político ontem e hoje"]

por Daniel Malaguti
24/8/2004 às
13h29

Ziraldo e o fim do Pasquim
Olá, Luis Eduardo, mais uma vez vou repetir que seus textos jornalísticos são sempre maravilhosos. No caso do Pasquim, acho realmente uma pena estar encerrando suas atividades. Como você mencionou, ele vem sendo um jornal de excelente qualidade. Na última FLIP, em Parati, tive a oportunidade de assistir à palestra do Ziraldo e alguém lhe fez a pergunta, porque o Pasquim estava encerrando as atividades. E sua resposta foi bastante clara e direta. Não me lembro exatamente as palavras, mas a idéia foi essa. A vida dele teve uma bandeira que era colocar o seu partido no poder para finalmente ver sua ideologia criando um novo país. E ele não teria coragem, por exemplo de fazer uma charge com o Lula recebendo e voando sem parar me seu novo avião! Acho que todos que ajudaram a eleger o presidente Lula, com talvez a última esperança de que o país pudesse sair de uma corrupção suja e mesquinha onde os políticos não tem o menor escrúpulo em criar taxas e impostos para o enriquecimento pessoal e dos seus partidos, sentem o mesmo. Parece que chegar ao poder significa espoliar o povo em proveito próprio! Ou quem sabe o Ziraldo, com sua intuição tão aguçada, previu que com a aprovação da nova lei que vai “controlar” a produção cultural e o jornalismo, o Pasquim de qualquer forma acabaria!

[Sobre "Jornalismo político ontem e hoje"]

por Vera Carvalho Assump
24/8/2004 às
08h51

análise crítica e humanizada
Julio, gostei muito da tua análise crítica e muito humanizada sobre o Orkut. Tenho receio de que as pessoas no futuro não possam mais curtir as poucas e verdadeiras amizades. Amanhã mesmo vou procurar um velho amigo, deixado de lado pelas minhas digitações inconseqüentes. Muito obrigado pela inspiração.

[Sobre "Ensaio de interpretação do Orkut"]

por Jorge Geisel
23/8/2004 à
01h57

Me inspiro em vc
Fantástico. E vc fala em seu texto o que uma pesquisa comprovou: as pessoas adoram bisbilhotar a vida de seus ex-conhecidos (principalmente ex-cônjuges) para saber com quem estão, como estão ou se, mesmo, estão. Em tempo, ouvi sua entrevista na rádio Cultura (pela Net, pois sou de BH, MG) e gostei muito. Me inspiro em vc para aquilo que busco na minha vida. Continue assim e sucesso.

[Sobre "Ensaio de interpretação do Orkut"]

por Daniel Gomes
22/8/2004 às
19h22

Wittgenstein
O texto "Estranho Wittgenstein", embora não explore os conceitos do próprio Wittgenstein, tem a virtude de despertar interesse nos leitores que não conhecem o referido filósofo austríaco.

[Sobre "Estranho Wittgenstein"]

por Kleber
22/8/2004 à
00h34

Meus melhores amigos
Fenomenal. Não há ser na Terra que se equivala aos K9s. Neles eu confio. Texto nota 1000. Obrigado.

[Sobre "Apologia dos Cães"]

por Claudio Buchholz
21/8/2004 às
21h36

cada texto seu é uma viagem
que faz a gente refletir sobre algum ponto importante em nossa historinha pessoal... meus parabéns pelo neném.

[Sobre "Para gostar de ler"]

por Gisele Lemper
21/8/2004 às
15h14

turma do digestivo sempre
Sim, uma delícia de texto, esse que fala de relaçóes próximas, ou distantes, ou reias ou virtuais... ainda nem sinto vontade de conhecer o orkut, mas saber da turma do digestivo, sim, sempre

[Sobre "Ensaio de interpretação do Orkut"]

por Gisele Lemper
21/8/2004 às
14h58

por enquanto, viva o Orkut!
(Re)encontrar amores, ver amigos e inimigos, aceitar ou deixar na espera. Não importa. O que fica é a distância cada vez maior entre as pessoas. Quero mediações menos virtuais e mais físicas. Quero abraços, apertos de mãos, beijos, olhares e até broncas. Quero gente. Mas por enquanto, viva o Orkut!

[Sobre "Ensaio de interpretação do Orkut"]

por Cristiana Brandao
21/8/2004 às
13h58

esse Orkut começa a cansar
Muito bom texto sobre o Orkut. Apenas um ponto a acrescentar, embora saiba que não ter sido o assunto da coluna. Freqüento alguns fóruns – ou comunidades, como queiram – na internet. São específicos: um sobre música clássica, outro de literatura, um outro sobre ceticismo e mais um, esse porque ninguém é de ferro, sobre jogos de tabuleiro. Em todos os casos, os similares do Orkut são incomparavelmente piores, fracos em conteúdo, abundantes em frases feitas. Não parei para pensar muito nisso, suas implicações etc. Mas que esse Orkut começa a cansar, começa (e nem me refiro aos incontáveis problemas técnicos...)

[Sobre "Ensaio de interpretação do Orkut"]

por Heberth Xavier
20/8/2004 às
03h10

Julio Daio Borges
Editor

busca | avançada
193 mil/dia
1,9 milhão/mês