Sexta-feira,
22/10/2004
Comentários
Leitores
música instrumental
Prezado Fábio, realmente a música instrumental está relegada ao último plano na mídia brasileira. O novo CD de Arismar, deveria estar tocando nas rádios e TVs deste país tão musical e ao mesmo tempo tão injusto com seus músicos. Sou vice-coordenador da Rádio Educadora FM da Bahia, e devo dizer que na nossa programação tocam duas músicas instrumentais por hora, inclusive o Arismar. Nossos ouvintes "aprenderam" a ouvir temas instrumentais e o resultado está sendo muito bom. Abraços, Mário Sartorello.
[Sobre "Música instrumental brasileira"]
por
Mario Sartorello
22/10/2004 às
15h43
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estou rindo até agora!
Alô Julio, adorei o texto, foi a primeira vez que li algo seu. Foi hilário, o estilo é cruel e mordaz, tratando o fato com dignidade e realidade. Desnudou a hipocrisia, estou rindo até agora!
[Sobre "Eles – os artistas medíocres"]
por
Túlio de Carvalho
22/10/2004 às
11h21
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idéias que eu tinha em mente
Engraçado, é a segunda vez que venho aqui ler um artigo e a segunda vez que também me acontece de encontrar algo pensado por mim, escrito. E pela segunda vez de novo cheguei a conclusão também já desgastada de que "nada é novo debaixo do sol".
Este artigo vem repleto de idéias que eu tinha em mente pra escrever no meu blog, mas não cheguei a escrever. Talvez eu não escrevesse com tão boa argumentação, é claro, mas a idéia central era a mesma: artistas medíocres e uma retórica sobre "existe mesmo mediocridade ou é só uma questão de gosto?". Entende? Eu estava mesmo levando em conta todos esses artistas "medíocres" que aparecem na mídia, enfim... Às vezes penso que não existe mesmo mediocridade e que é infantilidade orgulhosa achar que nosso gosto que é aprimorado. Isso me lembra esses jovens pertencentes a grupinhos (eu também sou adolescente, eu também tenho meu grupo) que falam com toda a certeza que Led Zepelin é bom, gostar de Evanescence, por exemplo, é ruim. Porque no fim das contas, é tudo uma questão de bom/ruim, certo/errado, e eu não acredito nisso.
[Sobre "Eles – os artistas medíocres"]
por
Marcely
22/10/2004 à
00h40
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gênios do mal
Sinceramente, eu prefito artistas amadores a pessoas que se consideram gênios do mal.
[Sobre "Eles – os artistas medíocres"]
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Balthazar
22/10/2004 à
01h36
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eu é que queria tê-lo escrito
Eu acho que está cada vez mais difícil as pessoas conseguirem chegar a denominadores comuns, justamente por que ainda temos esse habito de adotar sistemas e padroes para tudo. E sao tantas ideologias distribuidas na vitrine da vida que todos tentam convencer-se de que aquela que escolheu é a melhor, é a verdadeira. E assim até falar de música pode se tornar um grande problema... E eu que um tempo atrás achava que a gente só discutia por religião e política. Adorei seu texto, Julio, gostei tanto que eu queria tê-lo escrito. Um grande abraço.
[Sobre "Ideologia: você quer uma pra viver? Eu, não"]
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Carolinne
21/10/2004 às
14h27
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O silencio existe?
Você sabe que, ontem, eu e um grupo de amigos estavamos falando exatamente disso? E nos questionavamos se o silencio existia, e como seria a sensação de total ausencia de sons? Por exemplo, no meu quarto agora, se eu parasse de teclar estaria em silencio, mas logo ouço o barulhinho do relógio. E depois do relógio, tem uns outros sons constantes, como os da energia elétrica, etc. Ficamos tentando imaginar um lugar realmente silencioso... pensamos no vacuo (começamos a pegar pesado, hahaha). Mas será que o silencio do vacuo era realmente silencioso? Caramba! O silencio existe?
[Sobre "Ensaios sobre o silêncio"]
por
Carolinne Assis
21/10/2004 às
13h34
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Sobre pacotes e receitas
Neste início de milênio, o que se vê é um retrocesso a um “medievalismo” aliado à preguiça das pessoas em criar uma consciência crítica sobre tudo o que as rodeia. E então, como citado em seu artigo, se apegam nesses “pacotes” ou “receitas de bolo” que lhes sacia a fome de “andar no caminho certo” (já que são incapazes de fazê-lo por si mesmos) ou trazem dicas, sugestões, injeções de ânimo e afins que lhes fazem pensar que o “sucesso” é possível desde que se sujeite a sacrifícios de toda ordem. A religião (ou espiritualidade, como dizem os que não fazem parte das religiões ditas oficiais ou coisa parecida) se encarrega de arrebanhar grande parte dos iludidos e desamparados. São os que não acreditam nos estudos científicos e se prestam a ler somente o que suas igrejas lhes ordenam, tapando-lhes a mente e tornando seu coração presa fácil para o apelo insaciável dos sacerdotes “que falam pela boca do todo-poderoso”. Vez ou outra surge nova corrente naturalista que prega substituição radical de carne bovina por toneladas de vegetais, na esperança de se prolongar o tempo de vida útil das pessoas. Qualidade de vida não vem em pacotes “milagrosos”, nem está na busca esquizofrênica por um corpo de atleta ou de “top model” da hora. Mais vale ser o que se é, com todas as imperfeições e virtudes, desejos e frustrações, sabendo aproveitar o que a vida tem de melhor. E, para essa juventude que aí está, basta botar a cuca para funcionar, ler mais (ou simplesmente ler), exigir mais qualidade no ensino, deixar os modismos de lado, enfim, fazer acontecer, porque senão a máquina rosa dos “shopping centers” ilusórios podem seduzi-los tal qual sereias com seus cantos enfeitiçadores.
[Sobre "Ideologia: você quer uma pra viver? Eu, não"]
por
Pepê Mattos
20/10/2004 às
09h41
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Orkut e Wunderblogs
Claro que me impressionei com o artigo e a boa comparação entre o livro e o Orkut. Achei também muito interessante o fato de pessoas como essas existissem! Eu vivia numa ilusão muito grande em pensar que eram meros casos isolados! Mas, enfim, eu ia sair sem dar um comentário, mas a parte da Conspiração me assustou! Isso porque eu escrevi um texto sobre EXATAMENTE ISSO, uma fábula mais ou menos onde eu colocava minhas dúvidas religiosas sobre deus e deixava como final esse mesmo comentário! É Tão idêntica a idéia central que me assustei. Isso só vem confirmar minha descrença em inovação ou diferenças. E eu gosto dos Wunderblogs apesar de ter lido algumas coisas do Sores Silva que realmente achei tolas como a exposição de atrizes famosas e historinhas inventadas muito fúteis. Também um conto, o qual, apesar de ter prendido minha atenção, achei defeituoso demais.
[Sobre "Dorian Gray abre o sótão: Orkut"]
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Marcely
20/10/2004 às
04h50
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Redescobrindo Nelson Rodrigues
Como admiradora de Nelson Rodrigues, interessei-me e fiz uma leitura atenta, que agradou-me sobremaneira, pelo conteúdo e pelo estilo. Trouxe-me novas maneiras de ver a obra do grande mestre. Espero que textos desta natureza se multipliquem, para satisfação dos leitores.
[Sobre "Nelson Rodrigues e o Vestido"]
por
Maria Regina Maluf
19/10/2004 às
23h14
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Bom artigo
Sua comparação foi realmente muito feliz. Infeliz é sabermos que atrás de vários Dorians, quadros corrompidos são ocultos.
[Sobre "Dorian Gray abre o sótão: Orkut"]
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Patricia Daltro
19/10/2004 às
15h30
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Julio Daio Borges
Editor
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