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Terça-feira, 30/11/2004
Comentários
Leitores

Transparência
Entre pontos e vírgulas, sua sensibilidade empresta transparência à habilidade de ver, ler, assistir... Experimentar: para bem mesclar em palavras. Continue apontando o lápis que a pauta é essa. (Nem sempre os desabafos públicos são dignos de observações...) Parabéns!

[Sobre "Nós — os jornalistas de alma vendida"]

por Marcela Valle
30/11/2004 às
19h03

se és escritor, basta a pena
parem de falar bobagens! escritor escreve. não importa se tem que trabalhar, fazer o que quer que seja para viver: se for escritor, fatalmente, como forma de manter-se vivo, animicamente, escreve. rilke, embora exagerado, em essência, estava certo: se és escritor, precisas escrever para respirar. o mesmo não se dá, por exemplo, no cinema, o que, apesar disso, não é resolvido com esses milhões que tiram do nosso bolso para essses fatídicos cineastas, que mais fazem cinema por vaidade do que por inclinação pessoal. não é a falta de mercado, a injustiça divina ou a negação ao decúbito ventral que impede que sejamos escritores. o que nos impede de sê-lo é o fato de não o sermos. e se querem ser conhecidos como escritores por digitar esse monte de bobagens que os indigitados de porcelana escrevem, então é de vocês também que estou falando.

[Sobre "Aflições de um jovem escritor"]

por carl
30/11/2004 às
17h07

Bush e Exterminador do Futuro
Para quem vive na terra de Bush Jr. e do Exterminador do Futuro, realmente não deve ser muito fácil perceber o que acontece em termos culturais no Brasil (a existência de uma revista dedicada à cultura, p.ex., como é o caso da CULT). Como já diziam os poetas: "ficar de frente para o mar, de costas para o Brasil, não vai fazer deste lugar um bom país"...

[Sobre "Uma revista de cultura no Brasil"]

por Sandro Schlindwein
30/11/2004 às
15h51

falar do jô: chover no molhado
bom, falar mal do jô soares é chover no molhado, já que é consenso a sua arrogância, limitação, etc. todas as pessoas que conheço que o assistem - onde não me incluo: insônia se resolve com leitura, não com programas de tv ruins, o que apenas os prestigia e os mantêm no ar - têm a mesma opinião de todos aqui. se "celebridades" ou "estrelas" tupiniquins vão ao programa, por prostituição ou ignorância, anuindo sem protestos com a idiotice do gordo - já vemos as frustrações que uma tal condição traz consigo - não diferem muito dele, assim como não se diferem dele os que o prestigiam dando audiência ao programa. preciso dar o conselho? não, né, aí estaria ofendendo vocês. se não entendeu a ironia, assista ao jô. sentir-se-á em casa.

[Sobre "Anti-Jô Soares"]

por carl
30/11/2004 às
16h34

uma questão estéril
a matéria começou pretensiosa, cheia de clichês (graal, reincidente no crime, borboletear, exequível), parecia a marta medeiros, mas depois melhorou. quanto às revistas, já temos experiências falidas no mesmo modelo aqui proposto, mas acredito que a bravo, a cult e outras tantas já oxigenam essa "galáxia de gutemberg" (de novo!). quanto ao jovem, não se preocupe, é uma questão estéril e só serve para masturbação. abs.

[Sobre "Uma revista de cultura no Brasil"]

por carl
30/11/2004 às
16h06

como sou cheia de mim
Realmente simples! Descubro isso tantas vezes e encubro tantas mais! É que, por mais contraditório do que pareça ser, é difícil enxergar a simplicidade. Talvez nosso cérebro de humano seja complexo demais pra enxergar simplicidades, é preciso muita atenção. Achei tão lindo tudo o que escreveu! O pior é que poderia ter acontecido (estar acontecendo) comigo, talvez a covardia seja maior. Ainda bem. Sobre a parte de monólogos ao invés de diálogos... ah, eu sou assim, tem como reverter isso? É uma vergonha como sou cheia de mim. Ah, eu fui na PUC-PR esse domingo prestar vestibular! Fiquei admirada de saber que você esteve por lá também algum dia! Beijos.

[Sobre "A ponte para as formigas"]

por Marcely
30/11/2004 às
15h41

A arte existe por prazer!
Existe maior sentido para a vida do que sentir prazer? Já me perguntei muito: qual o sentido da vida? - e quem no mundo não se pergunta alguma vez? - E encontrei a resposta: sentir prazer. E o porquê de sentirmos prazer? Devido à nossa capacidade de percepção biológica e, pense, seria possível o ser humano perpetuar sua espécie se não houvesse prazer? Não me refiro só a sexo. A mesma coisa acontece com a arte: ela existe por prazer! Nós precisamos senti-lo, ela nos proporciona. A arte pra mim nada mais é do que uma forma de expressão, comunicação que o homem tem necessidade. Eu comecei a escrever um livro - se lhe interessar, peça - que dizia isso. O ser humano apareceu daquela forma, apenas sobrevivendo, comendo, existindo. Mas de repente usar peles deixou de servir apenas para aquecer e proteger, os homens começaram a competir qual pele era mais quente, mais bela e logo sua comunicação transpareceu por meio das vestes... A arte da moda. Talvez assim tenha nascido a arte. "Nosso cérebro reage de maneira distinta aos estímulos que recebe", concordo e por isso me oponho a visão "maniqueísta" de que existe arte boa ou ruim. Achei seu texto maravilhoso!

[Sobre "Por que se lê e por que se escreve?"]

por Marcely
30/11/2004 às
15h18

Revista Cult
Olá Ana, referente ao seu artigo, pergunto: e a Revista Cult, não é esse projeto?

[Sobre "Uma revista de cultura no Brasil"]

por Rafaela
30/11/2004 às
15h01

Faltou falar do Lulu Santos!
É isso aí! Finalmente alguém de peso fala a verdade sobre o mala do Jô Soares, esse CÂNCER na nossa cultura!!! Pq a "inteligentsia" da nossa classe média, os formadoresde opinião, só acham que alguém é IN se assîste ao mala do Jô Soares e lê a revista Veja. E o pior: acha que esses dois são os detentores de toda a sabedoria humana! Muito bom, Mário, Agora só falta um outro texto tentando nos explicar por que raios temos que aturar o Lulu Santos! Talvez um antropólogo possa nos dizer!

[Sobre "Anti-Jô Soares"]

por patricia
30/11/2004 às
11h22

Carlinhos Brown
Não sou grande fã de Carlinhos Brown, mas tiro o chapéu (aaaargh!) para ele, numa entrevista com o gordo. Nessa tal entrevista, Jô Soares toda hora tirava um óculos da gaveta e pedia pra Brown usar, tentando ridicularizá-lo. Mas Brown, com sua verborréia característica, não deixava por menos. Botava o óculos na cara e desfiava um monte de "conceitos", "histórias" e acahva "explicações" para usar o tal modelo. Jô ficava totalmente sem graça. Foi uma das melhores entrevistas a que assisti...

[Sobre "Anti-Jô Soares"]

por Beto Freitas
30/11/2004 às
11h17

Julio Daio Borges
Editor

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