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Terça-feira, 7/12/2004
Comentários
Leitores

você é realmente brilhante
Puxa, Marcely! Você nem imagina como é emocionante ver você aqui, aliás, ler você aqui!! Se eu fiquei emocionada, imagine você! Parabéns, você é realmente brilhante!!! Bj.

[Sobre "Minhas hipóteses sobre a evolução humana"]

por Rosa Nina
7/12/2004 às
20h41

sorria apesar de tudo
Ei, Andréa! Eu gosto de blogs, pelo menos do meu. E eu li o Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, que meu recém-saudoso pai me deu quando eu tinha uns 10 anos... mas não sei porque, preferi Nostradamus na época. Assim como preferi os discos do Iron Maiden que eu pedia a ele (passado, passado...). Como o mundo seria lindo se o sr. Carnegie tivesse influenciado a todos, não? Talvez o Bush fosse apenas a Madre Teresa ressucitada e com cara de palerma. Ou o Corinthians teria comprado a Casa Rosada pra usá-la como centro de treinamentos, em vez de um pretenso "craque argentino". Ora, na verdade, eu me sinto um pouco mal-humorado com livrinhos de auto-ajuda, mas talvez um dia eu me torne uma webcelebridade sem querer, já que não cometerei os exercícios acima citados... eh eh eh!!! No fim, apenas digo que gostei, achei divertido seu novo texto. Agora vou cuidar de alimentar das minhas 12 bestas apocalípticas que destruirão a memória do sr. Carnegie. Depois, vou escutar um tango em homenagem à humanidade, que contém seres tão fantásticos como poetas, escritores de livros de auto-ajuda e blogueiros vaidosos. Boa noite e sorria apesar de tudo. Seu sorriso pode conquistar o mundo!!! (Ah ah ah...)

[Sobre "Como ser uma webcelebridade"]

por Alessandro de Paula
7/12/2004 às
02h00

não serei um canalha
Andréa, quando penso em Germinal (que não li, mas confio na sua sinopse), na Cidade de Deus e na forma como a vida daquela gente foi explorada, eu fico um tanto triste com os rumos artísticos e culturais. Eu, como um autor de poesia, tenho às vezes algum drama ao pensar que se não for cuidadoso, ao tratar de certos temas, vou acabar agindo como um vampiro. Mesmo que a vida dessas pessoas, sabendo da minha existência e da minha hipotética apropriação do seu cotidiano ou não, jamais se altere. Bom, apenas cabe tentar sempre dormir bem, e se não posso ser o benfeitor dos oprimidos, também não serei um canalha. Pois se o sonho não acabou, deve ter mudado de alguma forma que ainda não reconheço, perdido entre os vários mundos... será um pesadelo? Bom, o jovem Alessandro partirá, para cuidar de seus 72 papagaios gritando ininterruptamente "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante" e "nos deram espelhos e vimos um mundo doente". Boa noite, moça!

[Sobre "Um conselho: não leia Germinal"]

por Alessandro de Paula
7/12/2004 à
01h36

Pior só o João Kleber
Realmente, o Jô ja foi melhor e o que me constrange é a sua "pontointeligência"... Preferia que fosse mais autêntico. Que ele fala demais, é fato e nao deixa o entrevistado se expressar. Mas muito pior é o programa do João Kleber... Daí decorre que o Jô até que merece um pouco de atenção. Como não tem coisa parecida naquele horário, o jeito é aguentar o homem...

[Sobre "Anti-Jô Soares"]

por Janos Kodak
6/12/2004 às
23h46

Não sou poeta
Não sou poeta. Raramente leio poesia. Li os comentários sobre Gullar porque é um autor que atrai minha atenção. As figuras de linguagem que encontrei no texto de Annita despertaram mais a vontade de ler Gullar. Parecem compreendê-lo de dentro para fora e convidam, fortemente, à leitura do autor.

[Sobre "Nas vertigens de Gullar"]

por Maria Regina Maluf
6/12/2004 às
23h06

um problema mais geral
Prezado Julio Daio Borges: Você fala de jornalistas. Mas esse é um problema muito mais geral. Eu, por exemplo, sou engenheiro. E você acha que não tenho conflitos e dilemas parecidos com esses que você aponta a respeito de você e dos jornalistas em geral? Entretanto, a maior acusação que me ocorre fazer ao jornalismo dessa "mídia" insensível - como você diz - não é que ela é impessoal. É que ela é parcial. Ou seja: pessoal demais. Você pode achar que a ciência é impessoal. Mas isso é exatamente o que reza o dogma, a doutrina da objetividade. E isso não é a realidade, é só o que se quer que a sociedade pense, ou até o que se acredita que se está fazendo. O engenheiro pau-mandado, aquele peão de nível superior ou até doutorado, é treinado para resolver problemas. Não para ter primeiro um espírito crítico e uma reflexão e posicionamento éticos. Não para discutir questões éticas. E não necessariamente ele é tão bem pago assim por isso. Ou seja: para resolver problemas, para achar soluções, e não para questionar problemas, ir atrás da origem dos problemas e buscar outra definição dos problemas que interessa resolver. (...) Você pode achar e dizer que isso é "uma hipótese quase impossível": isto é, ter rendimentos fazendo-se algo de que gostamos, em que nos sentimos realizados, que está em concordância com nossa ética. Pois acho que isso é uma luta que devemos lutar - eu ao menos me considero dentro dela. Aos poucos, vejo que vou procurando e também achando os ambientes e as pessoas que me apóiam, que estão abertos e dos quais também posso aprender. E vejo outras pessoas fazendo o mesmo. Se uma iniciativa pessoal dessas não muda o status quo de servilidade da mídia ou da tecnologia aos interesses de uma minoria, pelo menos muda em pequena escala. Esse é o primeiro passo necessário - e não uma limitação pura e simples. O exemplo e a vontade de tornar comum, de compartilhar, têm efeito lento mas são poderosos. Boa sorte a você - em sua luta!

[Sobre "Nós — os jornalistas de alma vendida"]

por Manfred Molz
5/12/2004 às
23h38

parabéns, continue assim...
Após ler esse texto, podería tecer os mais elaborados elogios; porém, fico constrangido ao fazê-lo por tratar-se de minha filha. Para ser sucinto, digo apenas parabéns, continue assim...

[Sobre "Minhas hipóteses sobre a evolução humana"]

por Milton M.D. Costa
5/12/2004 às
10h05

Algo mais constrangedor?
"Fala alto, Alex... FALA ALTO ... To mandando falar ALTO..." Existe algo mais constrangedor do que isso? Só se iguala a mandar um dos músicos calar a boca. Aí, eu mudo para a TV Cultura... E assisto a uma aula de alemão até dormir...

[Sobre "Anti-Jô Soares"]

por Luiz Albert Canelada
4/12/2004 às
11h28

como whisky novo
amigo novo é como whisky novo. melhor é não beber e esperar envelhecer. beijo.

[Sobre "A ponte para as formigas"]

por michelle m pinto
4/12/2004 às
02h22

país do metalúrgico-presidente
É, Ana, vivemos num país de iletrados. E se formos esperar que desses jovens saia alguma coisa que se aproxime de um leitor ao menos razoável, é esperarmos que da pedra se extraia leite. Em casa mesmo tenho mais do que exemplo disso; tenho já uma semi-urticária de tanto instigá-los a ler. Possuo uma respeitável biblioteca onde paulos coelhos, sidney sheldons, harold robbins e afins passam longe e mesmo assim (ou será por isso mesmo) não desperta o mínimo interesse em nenhum deles. Tudo bem, devo ter exagerado na dose em algum momento. Agora tenho que concordar que a Bravo e a Cult, se não chegam aos pés da Vanity Fair, pelo menos posso afirmar que são exemplos mais do que concretos do melhor que nossas letras produzem neste país do metalúrgico-presidente. Mas, voltando à questão do jovem e seu mais que aparente desinteresse literário, lembro em que noutro artigo seu comentando sobre música já havia a menção do desapego da juventude pelos discos como obra de um artista. Há a clara preferência por um disquinho de mp3 onde acomodaria-se ali somente as preferidas em detrimento da indústria fonográfica e do próprio artista enquanto produtor cultural. É a questão do menos é mais.

[Sobre "Uma revista de cultura no Brasil"]

por Pepê Mattos
2/12/2004 às
04h17

Julio Daio Borges
Editor

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