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Sábado, 11/12/2004
Comentários
Leitores

solução: desliguem a televisão
Solução para os problemas de vocês: desliguem a televisão e durmam bem; acordarão oito horas depois, muito mais inteligentes.

[Sobre "Anti-Jô Soares"]

por gustavo silva
11/12/2004 às
13h06

Pois é, Eduardo
Nós gostávamos de Francis quando blogs ainda näo existiam. E agora, quando qualquer um se sente no direito e dever de opinar sobre o que bem (ou mal, muito mal) entende, nós nos apegamos ao julgamento mais realista e sereno de Daniel Piza. Questão de velocidade de conexão, diria Machado. Donde concluo que, como leitores, nós, de nossa geracão, estamos mais para uma Virgília às avessas. (Sabe, fico tentado a desenvolver mais longamente o texto acima apenas para coroá-lo com um título que me ocorreu. Mas já que estamos aqui num espírito Brás Cubaniano, transcrevo o título, que é belo e perspicaz (HOJE, COMPANHEIROS, A AVENTURA É OUTRA), e deixo o texto insosso de lado. Grande abraco.

[Sobre "Sinopse da Corte"]

por Diego Ferraz
11/12/2004 às
11h19

Ruy Castro
Gostei de seus comentários sobre uma certa antologia do cronista Ruy Castro, e sobre o próprio jornalista/autor. Gostaria de acrescentar algo. Difícil sacralizar alguém que parece pensar que o Brasil começa nas praias cariocas e termina na serra das Araras e que, não poucas vezes, comentou que nos anos 60 e 70, 99% da vida inteligente no Brasil se localizava numa pequena área de quatro quarteirões em Ipanema. Quase todo mundo sabe que, de maneira geral, a intelectualidade do RJ tem a tendência de considerar o resto do Brasil uma "Caipilândia". Isso não é nada novo. Mas o pior de tudo é que sou obrigado a confessar que gosto de boa parte do que ele escreve. Acho que gostaria ainda mais, se não o conhecesse, há muitos anos, de entrevistas e outras participações televisivas.

[Sobre "Ruy Castro e seus orgasmos amestrados"]

por Roberto Morrone
11/12/2004 às
10h44

Será?
Pode ser que o público que dá audiência ao Programa de Jô não tenha nada a ver com quem lê o Digestivo Cultural e outras coisas do estilo. Assim, será preciso mudar as preferencias dos telespectadores. E então não será mais preciso criticar. Por enquanto, não assitir é o que fica.

[Sobre "Anti-Jô Soares"]

por Francisco
11/12/2004 à
01h18

Há esperança
Bom saber que Gullar volta à baila. Há algum tempo que a poesia vinha obtendo status de gênero literário de menor importância para leitores, e de menor apelo comercial para editores. E não há nada melhor para tempos tão ásperos do que poesia. Ainda que o engajamento seja sublimado em detrimento da sensibilidade...

[Sobre "Nas vertigens de Gullar"]

por Cozete Gelli
9/12/2004 às
12h02

Plágio
Depois que descobrimos um professor que copiou uma idéia que conversamos com ele numa visita (paga) a nossa empresa, o matemático que fez a pesquisa comigo fez um bom comentário sobre cópia, plágio, etc... Eu perguntei a ele se não estava posesso como eu estava, e ele respondeu que não. E eu retruquei, por quê? Ele me disse, e não esqueço disso, que fazia pesquisa e matemática por prazer. O prazer que ele teve, o plagiarista jamais teria. Ele também disse que quem cria pode criar inúmeras vezes, e profetizou que logo iriamos inventar algo diferente para o mesmo problema. Um ano depois, escrevemos 4 publicações sobre o assunto... Mas realmente, apresentar os artigos, e ser reconhecido pelos professores de algum assunto perdeu muito o valor, depois que reparei que 70% do que se escreve é por necessidade de fama/tenure/etc... O prazer é mesmo fazer a pesquisa. Quem sabe, o prazer não seja mesmo escrever?

[Sobre "O amor e o amor plagiado"]

por Ram
9/12/2004 às
11h50

você é realmente brilhante
Puxa, Marcely! Você nem imagina como é emocionante ver você aqui, aliás, ler você aqui!! Se eu fiquei emocionada, imagine você! Parabéns, você é realmente brilhante!!! Bj.

[Sobre "Minhas hipóteses sobre a evolução humana"]

por Rosa Nina
7/12/2004 às
20h41

sorria apesar de tudo
Ei, Andréa! Eu gosto de blogs, pelo menos do meu. E eu li o Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, que meu recém-saudoso pai me deu quando eu tinha uns 10 anos... mas não sei porque, preferi Nostradamus na época. Assim como preferi os discos do Iron Maiden que eu pedia a ele (passado, passado...). Como o mundo seria lindo se o sr. Carnegie tivesse influenciado a todos, não? Talvez o Bush fosse apenas a Madre Teresa ressucitada e com cara de palerma. Ou o Corinthians teria comprado a Casa Rosada pra usá-la como centro de treinamentos, em vez de um pretenso "craque argentino". Ora, na verdade, eu me sinto um pouco mal-humorado com livrinhos de auto-ajuda, mas talvez um dia eu me torne uma webcelebridade sem querer, já que não cometerei os exercícios acima citados... eh eh eh!!! No fim, apenas digo que gostei, achei divertido seu novo texto. Agora vou cuidar de alimentar das minhas 12 bestas apocalípticas que destruirão a memória do sr. Carnegie. Depois, vou escutar um tango em homenagem à humanidade, que contém seres tão fantásticos como poetas, escritores de livros de auto-ajuda e blogueiros vaidosos. Boa noite e sorria apesar de tudo. Seu sorriso pode conquistar o mundo!!! (Ah ah ah...)

[Sobre "Como ser uma webcelebridade"]

por Alessandro de Paula
7/12/2004 às
02h00

não serei um canalha
Andréa, quando penso em Germinal (que não li, mas confio na sua sinopse), na Cidade de Deus e na forma como a vida daquela gente foi explorada, eu fico um tanto triste com os rumos artísticos e culturais. Eu, como um autor de poesia, tenho às vezes algum drama ao pensar que se não for cuidadoso, ao tratar de certos temas, vou acabar agindo como um vampiro. Mesmo que a vida dessas pessoas, sabendo da minha existência e da minha hipotética apropriação do seu cotidiano ou não, jamais se altere. Bom, apenas cabe tentar sempre dormir bem, e se não posso ser o benfeitor dos oprimidos, também não serei um canalha. Pois se o sonho não acabou, deve ter mudado de alguma forma que ainda não reconheço, perdido entre os vários mundos... será um pesadelo? Bom, o jovem Alessandro partirá, para cuidar de seus 72 papagaios gritando ininterruptamente "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante" e "nos deram espelhos e vimos um mundo doente". Boa noite, moça!

[Sobre "Um conselho: não leia Germinal"]

por Alessandro de Paula
7/12/2004 à
01h36

Pior só o João Kleber
Realmente, o Jô ja foi melhor e o que me constrange é a sua "pontointeligência"... Preferia que fosse mais autêntico. Que ele fala demais, é fato e nao deixa o entrevistado se expressar. Mas muito pior é o programa do João Kleber... Daí decorre que o Jô até que merece um pouco de atenção. Como não tem coisa parecida naquele horário, o jeito é aguentar o homem...

[Sobre "Anti-Jô Soares"]

por Janos Kodak
6/12/2004 às
23h46

Julio Daio Borges
Editor

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