Terça-feira,
14/12/2004
Comentários
Leitores
Glauber, o germe
Enfrentando a industria e a sociedade hipocrita em seus filmes, Glauber cristalizou o que viria a ser conhecido como cinema novo. Não existiu e nem existirá uma pessoa a desafiar o cinema, de forma tão engenhosa e revolucionária como esse "germe" do cinema. Grande matéria.
[Sobre "Quem tem medo de Glauber Rocha?"]
por
Aerton Martins
14/12/2004 às
12h40
|
Escrita tem sexo?
Interessante esse questionamento (entre tantos do seu texto) sobre onde estão o novo Guimarães Rosa e a nova Clarice (justo dois VIPS em ficção brasileira pra mim). E esse outro: escrever como mulher; escrever sendo mulher. Escrita tem sexo? Virginia Woolf achava que sim. Muitos críticos (homens) concordam, e descem a lenha, condescendem, porque são eles quem escrevem sobre "o-que-é-relevante" (quem disse? Ah, sim, foram eles mesmos...); é assunto vasto e polêmico. Feministas criticam Cecília Meirelles porque entendiam na poetisa o esforço por ser "não-sexual", unissex, talvez... E então, fica-se "obrigada" a ter um sexo no que se escreve? Ah, as patrulhinhas ideológicas... Enfim: assunto vasto, como disse; e complexo...
[Sobre "Escrever ou ser mulher"]
por
Carla
14/12/2004 às
06h01
|
Des-Natal
Magnífica a matéria sobre o Natal. Ou des-Natal. Lucidez e competência a toda prova. Parabéns, Luiz Eduardo e FELIZ NATAL, a vc., a todo pessoal do Digestivo e às suas respectivas famílias e amigos. Ah, muito obrigada pelo Ira Implacável. Espero q vc. não a esteja sentindo por mim, q tanto demorei a te agradecer. Ainda estou lendo e me deliciando. Abraço, Rose Schlesinger
[Sobre "Natal S.A."]
por
Rose Schlesinger
14/12/2004 à
01h03
|
Enganando o leitor...
Oi, Ana, li este artigo uns meses atrás, gostei muito mas não parei pra pensar nele. Agora, esta semana, passei por uma experiencia parecida (um editor disse que um conto juvenil meu "engana" o leitor ao nao deixar claro se o narrador sou eu ou não). Minha resposta foi o seu artigo. Valeu! Abraço do Leo
[Sobre "Autor não é narrador, poeta não é eu lírico"]
por
Leo Cunha
13/12/2004 à
00h25
|
Prefiro a Sue Johanson!
O mais chato no Programa do Jô são as opiniões repetitivas do apresentador. Todo mundo já está careca de saber que ele não usa cueca, que detesta doce de coco, etc. A grosseria e descaso com o entrevistado são outros itens em desfavor do gordo. A maior decepção é saber que ele plagiou o programa do David Letterman! Já viram que o Jô se irrita quando perde o domínio da platéia? Isso aconteceu uma vez quando ele entrevistou a Marta Suplicy. Se tiver insônia, assista ao programa "Talk Sex With Sue Johanson"! Essa velhinha canadense é muito mais engraçada que o gordo.
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
Guilherme M. Corrêa
12/12/2004 às
16h01
|
Cumpadre Zeca tava certo !
O Zeca continua fazendo sucesso, se deu bem! Conheci a irmã dele, Isabel, num show programado para a meia-noite e o Cumpadre Zeca só chegou as 4h30, depois de eu ter ido embora! Todo mundo sabia o quanto ele bebia cerveja (odiava a Kaiser). A culpa foi da Brahma que DEMOROU mais de 10 anos para reconhecer a popularidade do Zeca. O samba dele na campanha da Brahma, de autoria de dois publicitários, virou o maior sucesso nas rodas de pagode aqui no Rio. Alguém acredita que ética no Brasil vai mudar para melhor ou pior só por causa do Zeca Pagodinho? Façam-me o favor...!
[Sobre "O pagode das cervejas"]
por
Fernando J. Bernardo
11/12/2004 às
22h12
|
solução: desliguem a televisão
Solução para os problemas de vocês: desliguem a televisão e durmam bem; acordarão oito horas depois, muito mais inteligentes.
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
gustavo silva
11/12/2004 às
13h06
|
Pois é, Eduardo
Nós gostávamos de Francis quando blogs ainda näo existiam. E agora, quando qualquer um se sente no direito e dever de opinar sobre o que bem (ou mal, muito mal) entende, nós nos apegamos ao julgamento mais realista e sereno de Daniel Piza. Questão de velocidade de conexão, diria Machado. Donde concluo que, como leitores, nós, de nossa geracão, estamos mais para uma Virgília às avessas. (Sabe, fico tentado a desenvolver mais longamente o texto acima apenas para coroá-lo com um título que me ocorreu. Mas já que estamos aqui num espírito Brás Cubaniano, transcrevo o título, que é belo e perspicaz (HOJE, COMPANHEIROS, A AVENTURA É OUTRA), e deixo o texto insosso de lado. Grande abraco.
[Sobre "Sinopse da Corte"]
por
Diego Ferraz
11/12/2004 às
11h19
|
Ruy Castro
Gostei de seus comentários sobre uma certa antologia do cronista Ruy Castro, e sobre o próprio jornalista/autor. Gostaria de acrescentar algo. Difícil sacralizar alguém que parece pensar que o Brasil começa nas praias cariocas e termina na serra das Araras e que, não poucas vezes, comentou que nos anos 60 e 70, 99% da vida inteligente no Brasil se localizava numa pequena área de quatro quarteirões em Ipanema. Quase todo mundo sabe que, de maneira geral, a intelectualidade do RJ tem a tendência de considerar o resto do Brasil uma "Caipilândia". Isso não é nada novo. Mas o pior de tudo é que sou obrigado a confessar que gosto de boa parte do que ele escreve. Acho que gostaria ainda mais, se não o conhecesse, há muitos anos, de entrevistas e outras participações televisivas.
[Sobre "Ruy Castro e seus orgasmos amestrados"]
por
Roberto Morrone
11/12/2004 às
10h44
|
Será?
Pode ser que o público que dá audiência ao Programa de Jô não tenha nada a ver com quem lê o Digestivo Cultural e outras coisas do estilo. Assim, será preciso mudar as preferencias dos telespectadores. E então não será mais preciso criticar. Por enquanto, não assitir é o que fica.
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
Francisco
11/12/2004 à
01h18
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|