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Quarta-feira, 5/1/2005
Comentários
Leitores

vivo também um amor virtual
Gostei muito dessa materia, atualmente vivo um amor virtual, tem uns 3 meses... estamos no começo e tenho muito medo do que pode acontecer daqui pra frente, pois sou casada e ele, divorciado. Estamos realmente apaixonados, mas sei que será quase impossivel transformar o virtual em real, só o tempo podera dizer.

[Sobre "A internet e o amor virtual"]

por Elisa
5/1/2005 às
09h52

Ah, eu gosto...
Marcelo, seu amigo pianista só poderia mesmo reconhecer o valor dos Hermanos. Que dizer da única banda que diz alguma coisa de verdade aos nossos ouvidos e corações (não quero soar piegas, mas... vergonha de ser verdadeiro)? Estamos cheios de hardcore fácil para menininhas e menininhos (alguns que até escutam Los Hermanos). É preciso gente de verdade. Os barbudos em questão o são. Eu nem estou muito inspirado a continuar digitando, porque hoje me esgotei na composição de um conto, mas eu quero dizer que sinto certa pena daqueles que não gostam ou não querem prestar atenção nesta banda. Quem não admite o vazio de si mesmo, não poderá ser uma pessoa melhor... nem sei se é o caso, também. Abraço!

[Sobre "Los Hermanos"]

por Alessandro de Paula
5/1/2005 à
01h01

Ah... o Brasil...
Ora, viva o brasileiro, Andréa!!! Ah ah ah!!! (De resto, estamos podres de burros...)

[Sobre "TV aberta em 2004: o ano do Orgulho Nacional"]

por Alessandro de Paula
5/1/2005 à
00h47

Los Hermanos
Concordo. Acho que eles realmente representam algo de muito interessante no cenário musical. Já escrevi, para alguém desses sites por aí, que eles me trouxeram a mesma sensação de novidade que senti quando conheci os "Novos Baianos" naquela época em que os caras viviam juntos, música pela música (by the way, tenho 51 anos). A riqueza dos arranjos, a capacidade para fazer com que a música seja rica, apesar de pop. Estamos, eu e minha filha de 15, curtindo e vendo e lendo tudo. Há muito tempo que não tinha a sensação de gostar tanto de uma coisa como foi quando curtia os Beatles (e ainda não passou a febre), e sabia tudo dos caras. Com Los Hermanos estamos sempre querendo ouvir de novo as músicas e perceber pequenos detalhes dos arranjos. Aliás é preciso dizer que a banda tem um charme atraente e que transpira o "Bem". Carlos Wagner/BH

[Sobre "Los Hermanos"]

por Carlos Wagner
4/1/2005 às
19h20

a linha do Mens sana...
Prezado Julio, em primeiro lugar adorei o Digestivo Cultural, q esbarrei por acaso ao buscar informações sobre o Orkut. Em segundo, me identifiquei de cara c/ texto do Morrissey pois somos da mesma geração, o q me incentivou a fuçar cada vez mais e mais os textos e chegar até aqui. Escrevo em caráter emergencial pq quero e vou melhorar a minha qualidade de vida ainda mais, por isso gostaria q vc continuasse a linha do Mens sana... Desculpe por escrever demais e prometo não fazer de seu site uma muleta p/ as minhas fraquezas. De quebra lhe desejo muita inteligência, intuição e saúde p/ continuar a escrever cada vez melhor em 2005.

[Sobre "Mens sana in corpore sano III"]

por Regina Ando
4/1/2005 às
12h41

mais textos assim!
Achei muito interessante o seu texto, a sua posição, o seu entusiasmo. Precisamos de mais textos assim, claros, celebrativos! Bom ano de ganha-tempos!

[Sobre "Ensaio.Hamlet e a arte de se desconstruir quimeras"]

por André Grabois
3/1/2005 às
10h45

ainda a questao Schin-Brahma
Queria entender como convencer alguem a fazer algo nao-saudavel, por exemplo: beber uma bebida alcoolica pode ser abordado do ponto de vista nobre? Marketing e publicidade sao partes impreenscindiveis da nossa decada... Ate em minha profissao, muitas vezes os produtos de empresas para o qual trabalho(ei), vendem mais nao porque sao melhores mas porque a marca e' "melhor trabalhada"... Nada contra, mas em geral, como engenheiro, considero uma derrota fazer algo ruim ser mais usado (dai', as tradicionais brigas com o pessoal de marketing). Por outro lado, nenhuma empresa sobrevive sem ganhar dinheiro. E' muito dificil graduar a arte de ganhar dinheiro. O que e' etico, e o que nao e'? Vender coca-cola e' etico, mesmo sabendo dos maleficios do produto (ah, mas o consumidor deveria decidir...). Tento evitar trabalhar com coisas que eu saiba que facam mal diretamente a outras pessoas... Mas mesmo isso tem seus limites... Sei la'. Tudo muito complicado, e mostra a irrelevancia da questao Schin-Brahma. Zeca Pagodinho trocou 1 milhao por 2 milhoes. E mais, a propria Schin - uma empresa - saiu do episodio por cima (como uma pessoa). Estamos num mundo em que marcas parecem que valem bem mais do que vidas e as pessoas a quem elas pertencem.

[Sobre "O pagode das cervejas"]

por Ram
3/1/2005 às
08h13

Natal nao e' miopico
Acho que o Natal serve como ponto de partida para muitas pessoas, no ritual de reencontrar esperancas e forcas para o ano seguinte, em meio a um ano onde muitas coisas foram ruins... A quantidade de pessoas que conheco que passam por grandes frustracoes anualmente e' muito grande... Desde insatisfacao com o emprego, passando por indisponibilidade dele, chegando a perdas familiares. Nao vejo so' o consumismo, que caracteriza a epoca, mas tambem caracteriza a nossa sociedade: ou alguem nega que ate' quem le, tem que ler muito (consumir livros)? Ja' participei de muitas festas de Natal diferentes, de origens diferentes, em casas de amigos e conhecidos aqui e fora. Nestas festas sempre encontro alguma alegria, o fator "estarmos juntos comemorando algo diferente", e tambem em muitos casos, ouco preces, assisto a cerimonias que remetem 'as pessoas um pouco do alimento do espirito. Talvez seja porque no jantar de Natal ja se tenha passado pela fase de abrir presentes... Ainda assim, acredito que quando procuramos presentes para as pessoas que gostamos, mesmo sendo algo superficialmente futil, e um momento em que pensamos na alegria de alguem que nao nos mesmos. E da maneira como entendo, esta foi uma grande mensagem de Jesus Cristo, que poderia ser levada bem mais a serio nos dias de hoje... Claro, tudo isso pode parecer um pouco vacilante assistindo comerciais da Coca-cola na teve, ou os tapas e pontapes em shoppings da zona sul carioca. Mas logo deixa de ser, quando leio no jornal, o sem numero de pessoas que convidam amigos e desconhecidos para ceia de Natal, e se esmeram para tornar aquela noite numa noite marcante. Mesmo "sem querer-querendo", a solidariedade e espirito natalino estao sempre presentes no dia 25... Ou senao, devo ter ido a muitos lugares errados nestes ultimos "natais". PS: Na minha religiao, o Natal acontece muitas vezes durante o ano, porque e' uma homenagem a todo mestre espiritual que veio iluminar um pouco os principios filosoficos da vida. As comemoracoes envolvem pouca troca de presentes, mas bastante comida, musica e festa.

[Sobre "Natal S.A."]

por Ram
3/1/2005 às
07h58

babacas plagiadores
É impossível não ficar pê da vida com esses babacas plagiadores e retalhadores de textos alheios. E também não dá pra não sofrer com a morte de um amor que, como tudo na vida, parece ser finito. Abraços da neusa

[Sobre "O amor e o amor plagiado"]

por neusa
2/1/2005 às
17h49

Partiu pra outra
Não sei se procede a afirmação, mas certa vez ouvi que Nassar largou a literatura "porque estava em outra". Seja como for, me dá a impressão de que foi melhor assim: melhor que escrever algo que fosse bem inferior a "Lavoura Arcaica" (ao meu ver, os contos e "Um copo..." são bem menores). Se é por vaidade, continua a escrever e antes de morrer manda queimar os escritos (uma situação bem de Kafka); se é porque a essência acabou, resta ficar com o publicado. Há algo de herético num escritor fantástico que preferiu silenciar, não é?

[Sobre "A solidão povoada de Raduan"]

por Fernando Randau
1/1/2005 às
20h14

Julio Daio Borges
Editor

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