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Quarta-feira, 19/1/2005
Comentários
Leitores

tem gente que não gosta
Tem gente que não gosta de poesia, tem gente que não gosta de chocolate, tem gente que não gosta de ler, tem gente que não gosta do Cartola, tem gente que não gosta de viajar e tem gente que não gosta do Los Hermanos.

[Sobre "Los Hermanos"]

por juli
19/1/2005 às
23h09

além do encanto aparente
Sua coluna e seu comentário sobre o filme Tempo Redescoberto me fazem pensar que, sobretudo em suas viagens, você ultrapassa o mero deslumbramento com o encanto aparente das coisas. Não olha apenas, radiografa - "(...) mesmo jantando em sociedade não via os presentes, pois quando acreditava olhá-los eu os radiografava (...)", Marcel Proust. Isso transparece em seu texto, em outros também. Continue escrevendo!

[Sobre "Com pouco peso"]

por Camila Junqueira
19/1/2005 às
17h02

casamento mata a paixão
não estaria no próprio cerne do casamento, em qualquer formato que ele possa vir a ser criado, a origem inevitável da morte da paixão? o trancafiar-se com alguém implica na destruição da liberdade de ser o que se é. que afeto resiste a isso?

[Sobre "Separar-se, a separação e os conselhos"]

por jardel
19/1/2005 às
11h24

O sebo e' a maior diversao!
Um outro fator que torna um sebo um lugar muito agradavel e a cortesia do dono do estabelecimento. Na maioria dos sebos que eu fui, o dono esta sempre pronto com uma boa historia sobre o livro que voce esta comprando ou sobre a visita de algum escritor e suas desaventuras ao procurar um livro no sebo... Fora as usuais conversas sobre politica e futebol. O sebo e' a maior diversao! Para aqueles que reclamam de precos, muitos livros custam menos que entrada de cinema e divertem por muito mais tempo que 2 horas... PS: Sera que a giria ensebar vem de sebo? Nunca seboremos....

[Sobre "O discreto charme dos sebos"]

por Ram
19/1/2005 às
08h42

praga politica do oportunismo
A radicalizacao esta sempre acompanhada da praga politica do oportunismo: muitos politicos ao redor do mundo utilizam o anti-americanismo para angariar votos e cargos mesmo sabendo que os americanos muitas vezes acabam se alinhando aos interesses de seu pais. O crescente radicalismo na europa nao me surpreende. As leis de imigracao e o arraigado (e atualmente atrasado) sistema hierarquico dentro de entidades privadas gera exclusao e diferenca social. Ate hoje, se voce e um filho de turco que nasceu na Alemanha ou na Holanda, voce e um Auslander, ou seja uma pessoa sem nacionalidade. Este tipo de politica discriminatoria dificulta a ascencao social e a integracao de pessoas com origens culturais diferentes, como os varios negros e muculmanos vindos de ex-colonias europeias.

[Sobre "O retorno das Cruzadas"]

por Ram
19/1/2005 às
08h35

historias minhas
Como voce escreve bem, nao esquece de ver algumas historias minhas, viu? Temos coisas em comum e eu vou pra la no oxford um dia! Boa sorte q vc merece, bjs

[Sobre "Com pouco peso"]

por Leticia
18/1/2005 às
18h22

Bem por dentro da TV
Bem por dentro da TV brasileira e com um humor misto entre sátira e diversão! Adorei ler seu texto!!!

[Sobre "TV aberta em 2004: o ano do Orgulho Nacional"]

por Rosa Nina
18/1/2005 às
12h23

Para Guarulhos ou Brighton...
Essa coluna foi bem inspiradora! Você sabe aproveitar muito bem suas viagens, e enxergar coisas interessantíssimas em pontos que muitos de nós nem percebem. Seu último parágrafo foi particularmente sugestivo. Abraços!

[Sobre "Com pouco peso"]

por Luiz Pereda
18/1/2005 às
10h41

incentivos do governo
Fico impressionado como o cinema e a arte em geral no Brasil depende de incentivos do governo. Precisamos mudar essa realidade, acredito que temos boas idéias, mas a maioria dos artistas não podem realizá-las pois não temos investimentos suficientes. A falta de investimento é principalmente em virtude de limitações do governo sobre a quantidade de renúncia fiscal que as empresas podem realizar, mas deveríamos criar outras formas de investimento em artes que independense de ações do governo. Tenho ciência que em outros países, principalmente os desenvolvidos, as empresas investem idependentemente da ação do governo pois olham a artes como uma forma de divulgação de sua marca/produto. Outra forma de captação de recurso nesses países é a doação e a participação do cidadão comum, que realiza de forma simples e prática a renúncia fiscal. Para as empresas renunciarem também é simples e ao proponente os processos não são muito burocráticos como no Brasil. Acredito que ações neste sentido deveriam ser realizadas para aumentar os recursos captados, diminuir burocracias para minimisar os custos e podermos voltar a ter um crescimento não somente na área de cinema, mas também a outras áreas das artes. Acredito, por fim, que estes investimentos devem garantir mais acesso aos recursos artísticos, de preferência os de qualidade e os eruditos, à população de baixa renda e o desenvolvimento em cidades do Brasil, que estão fora do cirquito culural Rio/São Paulo, para que um quantidade maior da população brasileira possa ter acesso.

[Sobre "Perdemos público em 2004? E daí?"]

por Flavio
17/1/2005 às
19h32

popozuda na Telinha...
Infelizmente, Andréa, nossa TV, assim como nossas Instituições Políticas, com todos os seus defeitos e qualidades (?), refletem as escolhas culturais/ideológicas de nossa população. Enquanto uns sofrem martírios na alma com suas inquietações filosóficas, para outros o nivarna é sentido na plenitude no simples rebolado de uma popozuda na Telinha...

[Sobre "TV aberta em 2004: o ano do Orgulho Nacional"]

por marilene matos
16/1/2005 às
22h36

Julio Daio Borges
Editor

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