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Sexta-feira, 21/1/2005
Comentários
Leitores

os livros não são tão ruins
O Jô pode ser chato, mas o pior de tudo é não ter nada cultural além disso para se assitir na televisão aberta. Os programas bons passam muito tarde. Talvez se Sergindo do Altas Horas entrasse logo após a novela, pelo menos um dia por semana, com suas maravilhosas entrevistas, não necessitaríamos mais ver Jô. Porém posso dizer que os livros dele não são tão ruins assim. O Xangô é um ótimo romance, e o Homem que matou... pode não ser real, mas é muito interessante também.

[Sobre "Anti-Jô Soares"]

por R. B.
21/1/2005 às
16h16

na revista da GV!
Julio, parabens pelo Digestivo Cultural na revista da GV. Chegaste em terra firme, agora tens que se estabelecer e civilizar. Parabens!

[Sobre "Colunismo em 2004"]

por itibere muarrek
21/1/2005 às
15h30

um debate espinhoso
Caro Ricardo, este é um debate espinhoso. por que ler romances nacionais se temos tantos e tão bons romances internacionais? apenas por causa da "cor local"? mas quem disse que procuramos a literatura apenas para conhecermos nossa história, nosso país? o que buscamos é o fato estético significativo, o resto é ilustração. e o que nos interessa é o que é universal no drama humano e não o particular. só boas obras de arte conseguem nos levar a abismos desconhecidos e abismos de nós mesmos. sem querer depreciar Machado e Clarice (tão pequena perto de uma Hilda Hilst), apenas creio que o que tem valor é a obra de arte que tem seu poder estético de produzir aquele "je ne sais quoi", que nos leva para dentro dela nos captando num sequestro sem saída. abraço, parabéns pelo texto, jardel

[Sobre "Como E Por Que Ler O Romance Brasileiro"]

por jardel
20/1/2005 às
11h53

tem gente que não gosta
Tem gente que não gosta de poesia, tem gente que não gosta de chocolate, tem gente que não gosta de ler, tem gente que não gosta do Cartola, tem gente que não gosta de viajar e tem gente que não gosta do Los Hermanos.

[Sobre "Los Hermanos"]

por juli
19/1/2005 às
23h09

além do encanto aparente
Sua coluna e seu comentário sobre o filme Tempo Redescoberto me fazem pensar que, sobretudo em suas viagens, você ultrapassa o mero deslumbramento com o encanto aparente das coisas. Não olha apenas, radiografa - "(...) mesmo jantando em sociedade não via os presentes, pois quando acreditava olhá-los eu os radiografava (...)", Marcel Proust. Isso transparece em seu texto, em outros também. Continue escrevendo!

[Sobre "Com pouco peso"]

por Camila Junqueira
19/1/2005 às
17h02

casamento mata a paixão
não estaria no próprio cerne do casamento, em qualquer formato que ele possa vir a ser criado, a origem inevitável da morte da paixão? o trancafiar-se com alguém implica na destruição da liberdade de ser o que se é. que afeto resiste a isso?

[Sobre "Separar-se, a separação e os conselhos"]

por jardel
19/1/2005 às
11h24

O sebo e' a maior diversao!
Um outro fator que torna um sebo um lugar muito agradavel e a cortesia do dono do estabelecimento. Na maioria dos sebos que eu fui, o dono esta sempre pronto com uma boa historia sobre o livro que voce esta comprando ou sobre a visita de algum escritor e suas desaventuras ao procurar um livro no sebo... Fora as usuais conversas sobre politica e futebol. O sebo e' a maior diversao! Para aqueles que reclamam de precos, muitos livros custam menos que entrada de cinema e divertem por muito mais tempo que 2 horas... PS: Sera que a giria ensebar vem de sebo? Nunca seboremos....

[Sobre "O discreto charme dos sebos"]

por Ram
19/1/2005 às
08h42

praga politica do oportunismo
A radicalizacao esta sempre acompanhada da praga politica do oportunismo: muitos politicos ao redor do mundo utilizam o anti-americanismo para angariar votos e cargos mesmo sabendo que os americanos muitas vezes acabam se alinhando aos interesses de seu pais. O crescente radicalismo na europa nao me surpreende. As leis de imigracao e o arraigado (e atualmente atrasado) sistema hierarquico dentro de entidades privadas gera exclusao e diferenca social. Ate hoje, se voce e um filho de turco que nasceu na Alemanha ou na Holanda, voce e um Auslander, ou seja uma pessoa sem nacionalidade. Este tipo de politica discriminatoria dificulta a ascencao social e a integracao de pessoas com origens culturais diferentes, como os varios negros e muculmanos vindos de ex-colonias europeias.

[Sobre "O retorno das Cruzadas"]

por Ram
19/1/2005 às
08h35

historias minhas
Como voce escreve bem, nao esquece de ver algumas historias minhas, viu? Temos coisas em comum e eu vou pra la no oxford um dia! Boa sorte q vc merece, bjs

[Sobre "Com pouco peso"]

por Leticia
18/1/2005 às
18h22

Bem por dentro da TV
Bem por dentro da TV brasileira e com um humor misto entre sátira e diversão! Adorei ler seu texto!!!

[Sobre "TV aberta em 2004: o ano do Orgulho Nacional"]

por Rosa Nina
18/1/2005 às
12h23

Julio Daio Borges
Editor

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