Sábado,
22/1/2005
Comentários
Leitores
com todo respeito...
Parece-me, com todo respeito, gratuita a acusação: "Mas a atenção do mundo e os esforços em ajuda humanitária – até mesmo aqueles investidos de oportunismo político, como a aparição conjunta de Bush pai, Bush filho e Bill Clinton para solicitar contribuições – apontam para o que, em nós, é construtivo e solidário." De fato, se lá não aparecessem seriam cruéis. Se aparecem, segundo a colunista, à margem de qualquer argumento, com todo respeito, são portunistas! Melhor jusfificar, não? Oportunistas, por isto, isso e aquilo. Do jeito que está, a acusação é apenas gratuita, porque à margem do argumento.
[Sobre "O retorno das Cruzadas"]
por
Soares Feitosa
22/1/2005 às
08h27
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para se fazer justiça
Assunto inesgotável, onde o perigo é: soterrados por obras valiosas, ou ao menos dignas de certa atenção, acabarmos por transformar qualquer comentário apaixonado (como é o caso do meu) num mero catalogar de títulos - tantos, tantos... Pondo de lado a polêmica (não estou a fim!) que M.L. levanta de imediato com a citada comparação literatura inglesa (minha paixão) vs. literatura brasileira, há que dizer-se que resgatar autores brasileiros "fora de moda" se faz urgente, necessário, vital... E ler na fonte um José de Alencar (subestimado pela crítica a meu ver, como verdadeiro desbravador que foi; só Antonio Candido chega perto de dar-lhe justo valor), olhar atento às "inovações" que ele estabelecia então, valeria a pena pra qualquer leitor que aspirasse a ler melhor, mais profundamente, a nossa literatura. Sem falar em tantos escritores e obras dos quais só se conhece trechos repetidamente postos em antologias (sempre questionáveis) e aqueles mencionados só de passagem em obras didáticas, em geral mantenedoras do "status quo" em história/crítica literária... Ler, ler sempre; ler resenhas, referências, "guias", sim, porém cruzando indicações de todo tipo possível, pois no final só o leitor crítico & amante de literatura pode julgar, por si, o que é bom... Ler, ler sempre, o máximo possível, preenchendo lacunas, sim, revisando "pré-conceitos"... Texto difícil para se fazer justiça num comentário, Ricardo... Demais!
[Sobre "Como E Por Que Ler O Romance Brasileiro"]
por
Carla
22/1/2005 às
04h53
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conversar com você...
Realidade, caro colega... Tenho 15 anos, sou escritora também... Me encontro nesse dilema... Ou trabalho e estudo e acabo esquecendo da minha carreira, ou estudo, escrevo e leio e não trabalho... Literatura não tem enchido minha barriga, não, meu caro!! Bem, você ao menos está aí!!! Tem um texto publicado em um site. Apesar de eu não dar muita impotancia ao que vou falar, espero que você dê: "Não desista do seu sonho. Não pare de escrever!" Seria interessante conversar com você... Saber que existe uma pessoa que passa o mesmo que eu.
[Sobre "Aflições de um jovem escritor"]
por
Evelin Queiroz
22/1/2005 à
00h07
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os livros não são tão ruins
O Jô pode ser chato, mas o pior de tudo é não ter nada cultural além disso para se assitir na televisão aberta. Os programas bons passam muito tarde. Talvez se Sergindo do Altas Horas entrasse logo após a novela, pelo menos um dia por semana, com suas maravilhosas entrevistas, não necessitaríamos mais ver Jô. Porém posso dizer que os livros dele não são tão ruins assim. O Xangô é um ótimo romance, e o Homem que matou... pode não ser real, mas é muito interessante também.
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
R. B.
21/1/2005 às
16h16
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na revista da GV!
Julio, parabens pelo Digestivo Cultural na revista da GV. Chegaste em terra firme, agora tens que se estabelecer e civilizar. Parabens!
[Sobre "Colunismo em 2004"]
por
itibere muarrek
21/1/2005 às
15h30
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um debate espinhoso
Caro Ricardo, este é um debate espinhoso. por que ler romances nacionais se temos tantos e tão bons romances internacionais? apenas por causa da "cor local"? mas quem disse que procuramos a literatura apenas para conhecermos nossa história, nosso país? o que buscamos é o fato estético significativo, o resto é ilustração. e o que nos interessa é o que é universal no drama humano e não o particular. só boas obras de arte conseguem nos levar a abismos desconhecidos e abismos de nós mesmos.
sem querer depreciar Machado e Clarice (tão pequena perto de uma Hilda Hilst), apenas creio que o que tem valor é a obra de arte que tem seu poder estético de produzir aquele "je ne sais quoi", que nos leva para dentro dela nos captando num sequestro sem saída. abraço, parabéns pelo texto, jardel
[Sobre "Como E Por Que Ler O Romance Brasileiro"]
por
jardel
20/1/2005 às
11h53
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tem gente que não gosta
Tem gente que não gosta de poesia, tem gente que não gosta de chocolate, tem gente que não gosta de ler, tem gente que não gosta do Cartola, tem gente que não gosta de viajar e tem gente que não gosta do Los Hermanos.
[Sobre "Los Hermanos"]
por
juli
19/1/2005 às
23h09
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além do encanto aparente
Sua coluna e seu comentário sobre o filme Tempo Redescoberto me fazem pensar que, sobretudo em suas viagens, você ultrapassa o mero deslumbramento com o encanto aparente das coisas. Não olha apenas, radiografa - "(...) mesmo jantando em sociedade não via os presentes, pois quando acreditava olhá-los eu os radiografava (...)", Marcel Proust.
Isso transparece em seu texto, em outros também. Continue escrevendo!
[Sobre "Com pouco peso"]
por
Camila Junqueira
19/1/2005 às
17h02
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casamento mata a paixão
não estaria no próprio cerne do casamento, em qualquer formato que ele possa vir a ser criado, a origem inevitável da morte da paixão? o trancafiar-se com alguém implica na destruição da liberdade de ser o que se é. que afeto resiste a isso?
[Sobre "Separar-se, a separação e os conselhos"]
por
jardel
19/1/2005 às
11h24
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O sebo e' a maior diversao!
Um outro fator que torna um sebo um lugar muito agradavel e a cortesia do dono do estabelecimento. Na maioria dos sebos que eu fui, o dono esta sempre pronto com uma boa historia sobre o livro que voce esta comprando ou sobre a visita de algum escritor e suas desaventuras ao procurar um livro no sebo... Fora as usuais conversas sobre politica e futebol. O sebo e' a maior diversao! Para aqueles que reclamam de precos, muitos livros custam menos que entrada de cinema e divertem por muito mais tempo que 2 horas...
PS: Sera que a giria ensebar vem de sebo? Nunca seboremos....
[Sobre "O discreto charme dos sebos"]
por
Ram
19/1/2005 às
08h42
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Julio Daio Borges
Editor
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