Segunda-feira,
31/1/2005
Comentários
Leitores
Another pint, mate!
Speakers corner, aventuras intelectuais e psicológicas, Hyde Park... sabe, meu caro, seu texto me deixou até com saudades de odiar Londres de novo. Another pint, mate! E outros textos, com a bela serenidade de costume!
[Sobre "Inesquecíveis aventuras"]
por
Diego Ferraz
31/1/2005 às
18h12
|
Bentinho anti-ético
"Além de justificar comportamentos anti-éticos como os de Bentinho..." Caro Domingos, gostaria de parabenizá-lo por sua pequena meditacao sobre o Sr. de Assis, sobretudo pela frase que cito acima. Sim, concordo integralmente com sua análise: um personagem como Bentinho pode certamente justitificar comportamentos anti-éticos por parte de seus leitores. Por suas contradicões; por sua inconstância; por sua ironia; por sua imoralidade... Às vezes me pergunto por que razão o Sr. de Assis näo fez de seu personagem um sujeito mais agradável, mais correto e retilínio, que trabalha de verdade, que liberta seus escravos, que escreve sem inconstância aos enfermos, e, evidentemente, que encara a traicão de sua mulher sem se tornar amargamente vingativo? Sinceramente, não entendo a razão.
Felizmente, trata-se de um livro mesmo chato, cheio de firulas, que sem dúvida será repulsivo a leitores futuros. Ainda bem! Deixará de cair em mãos erradas, e de justificar mais acões anti-éticas por parte de dementes leitores... Grande abraco
[Sobre "Machado e Érico: um chato e um amigo"]
por
Diego Ferraz
31/1/2005 às
17h55
|
a intelligentsia nacional
Até que enfim a intelligentsia nacional se pronuncia sobre o "Dom Casmurro," uma das nossas maiores obras literárias. Lembro, com saudade, a opinião do igualmente saudoso Ibrahim Sued sobre Marcel Proust: "Um chato!" Coincidência?
Está bem, a partir de hoje, eu que a vida inteira me diverti lendo "Dom Casmurro" vou passar a considerá-lo "uma chatice" porque o extraordinário crítico literário Domingos Pellegrini assim o exige. Outro dia, o Millôr Fernandes disse numa entrevista que Machado de Assis é bobo. Também sugeriu que Bentinho era viado. Outra coincidência? Diferentemente de Pellegrini, Millôr é inteligente; mas desmerece a sua inteligência quando emite pareceres incompetentes como esse, ditados acima de tudo pela inveja e pela impotência. Pellegrini deve pertencer à escola dos críticos literários da Folha de S. Paulo, que acham que independência intelectual é chamar o "Hamlet" de "pecinha chata de Shakespeare". De uma coisa não tenho dúvida: quando se refere a Janete Clair, Pellegrini sabe muito bem do que está falando.
[Sobre "Machado e Érico: um chato e um amigo"]
por
sergio arruda
31/1/2005 às
15h52
|
precisas de um assistente?
E aí Edu, que vida, hein! Aulas com lareira, gravata borboleta... precisas de um assistente?? Sinceramente acho que deves "dedicartes" mais a escrita! Parabéns! Um abraço e aproveite o quanto der e não der!
[Sobre "Inesquecíveis aventuras"]
por
Ricardo Jahnel
31/1/2005 às
11h26
|
um Amaury Junior fofinho
Definição de Jô Soares: um Amaury Junior fofinho.
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
Vicente Conessa
31/1/2005 às
11h02
|
oficinas de leitura
Pessoalmente, não acredito em "políticas" de leitura (até porque é do interesse dos governos em geral em que não se leia, ou que se leia mal, ou seja, acriticamente: que governo quer cidadão consciente?); mas, se tivesse de opinar ou apresentar idéias, votaria nas oficinas de leitura – tendo trabalhado por um ano e meio numa, pude observar em primeira mão que é possível "fazer nascer" o desejo/interesse pelos livros – até porque é vital apresentar às crianças carentes um outro mundo, longe de drogas, tráfico, violência...
[Sobre "Política de incentivo à leitura"]
por
Claire
31/1/2005 às
05h18
|
a vida de Florbela
Jardel, adorei a maneira que você retratou a vida de Florbela, com muita dignidade e respeito. Parabéns.
[Sobre "Florbela Espanca, poeta"]
por
Lilian Roger
30/1/2005 às
21h13
|
tramar uma viagem
Fala, garoto! Acabei de ler sua coluna. Já está voltando? Pelo jeito, você tem tirado muitos aprendizados por aí. Tenho uma dúvida: e você, anda também discursando por essas esquinas?
Vamos nos reunir na sua volta e tramar uma viagem em que tudo depois também parecerá mesquinho... Praias na Venezuela? Muchachas prontas a ouvir nossas inquietudes e tudo mais!
Abraço
[Sobre "Inesquecíveis aventuras"]
por
Palhinha
28/1/2005 às
10h42
|
Europa
Fala, Edu! Parabens pelo texto. Este ano mochilei na Europa e me perguntei "Por que fui tantas vezes aos EUA?" Europa é muita historia, muita inspiração e muita cultura.
[Sobre "Inesquecíveis aventuras"]
por
Frederico Jose Behme
28/1/2005 à
01h26
|
Yezhov e Roberto Marinho
Muito boa a narrativa da tentativa de fraude. Mas creio ter havido uma falha na comparação entre Yezhov e Roberto Marinho. Aquele, afinal, fora expurgado da história por ter se tornado uma "impessoa", tradução em português do termo usado por Orwell em "1984", que designava os antigos militantes caídos em desgraça na ditadura do Grande Irmão. Já o Cidadão Kane tupiniquim foi omitido por razão oposta, ou seja, por quererem fazer dele o homem íntegro acima de qualquer suspeita. É notável como, de fato, a história pode ser reescrita para proteger os poderosos, mesmo depois de mortos. (Mortos? Só fisicamente, pois no fim das contas as Organizações Globo estão aí, de pé, controlando corações e mentes! E a onipresente vigilância do Big Brother deixa de ser algo temido para virar entretenimento das massas!)
[Sobre "Os 35 anos do Jornal Nacional"]
por
Marcos Rangel
27/1/2005 às
19h50
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|