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Sexta-feira, 26/10/2001
Comentários
Leitores

Baseball
Felipe, adorei a sua experiência, mas garanto que (como você mesmo disse) os arremessos do seu irmão provavelmente podem ser comparados aos de crianças da "little league" norte-americana, fazendo assim com que a sua experiência tenha sido semelhante a um jogo de taco ou softball, onde se arremessa mais leve, "por cima". Se você enfrentar um arremesso séri ode baseball, nem que seja de um "pitcher" colegial, vai ver suas chances de acerto diminuirem rapidamente... Você tocou num ponto interessante, a "euforia" ao acertar as rebatidas... garanto que muitos, como a Carolina que tbm escreveu aqui, acham o esporte chato, mas ao rebater uma bola as coisas mudam, não é mesmo? Aviso ao Fabio, as regras do baseball são BEM simples, sim... não há a mínima dificuldade... depois te explico, "ao vivo"... Carolina, cuidado sempre ao dizer que um esporte é a paixão nacional dos EUA. Eu diria que é errado classificar qualquer esporte como tal, já que muitos deles ocupam esse título em diversas partes do país. Basquete da NBA em certos estados, Hóquei no gelo em muitos outros no norte, Baseball em vários e Futebol americano em outros... E o baseball é o esporte nacional em muitos outros países da América do Norte e Sul (Honduras, Venezuela, Cuba), Asia e lembrem-se do críquete inglês (Inglaterra, Austrália, India) e o taco que nós jogamos nas ruas de bairro... Abraços a todos, estou adorando a "discussão".

[Sobre "Uma encantadora imbecilidade"]

por Juliano Maesano
26/10/2001 à
00h00

Na Ponta do Taco
Não entendo nada de beisebol, e por isso mesmo, me permito dizer que parece realmente algo que somente americanos, com seu gosto peculiar, poderiam tê-lo como paixão nacional. É inquestionável que, como diria uma amiga, “Cada um com seu cada qual”, mas, pelo amor de Deus, pedir para um brasileiro gostar deste esporte é a mesma coisa que dizer que rumba é a música nacional. Please, divirtam-se com o que bem entendem, mas não venham defender um esporte que ninguém entende, ninguém explica e que, sem dúvida, é uma perda de tempo ficar assistindo.

[Sobre "Uma encantadora imbecilidade"]

por Carolina Moraes
26/10/2001 à
00h00

Canal 100 é melhor
Por que ao invés de mostrar estes filmes de péssima qualidade não se mostram os gols de Pelé, Garrincha e Tostão? Aquilo sim é obra de arte... O Canal 100 deixou saudade... Quanto às produções "sub-humanas" gostaria de lembrar o último filme "sub-humano" que assisti : Magnólia. Nunca ví tantas vidas bestas e pobres serem retratadas com ar de "drama". E ainda tentaram criar um "clima" fazendo com que as histórias, de início sem conexão, se misturassem no final quando choveram (existe este verbo? não sei mas vou ter que usar assim mesmo para descrever) rãs, isso mesmo rãs! Por que rãs e não rinocerontes?

[Sobre "O estado da arte"]

por José Roberto Barreto
26/10/2001 à
00h00

Arte??
Esse texto está incompleto. Faltou o comentário sobre um programa da TV Cultura (que desilisão!) sobre a música, onde aparece o tal Netinho (!) irado porque a crítica não o considera bom como um Tom Jobim ou um Chico Buarque. Ele quase chorou, e o Jorge Mautner (o meu amor é tanto, que eu o perdôo, apesar de tudo) ainda concordou, como se tudo fosse uma coisa só. Na minha opinião, a música popular é música e pronto. Arte é outra coisa, tem referências, tem "atemporalidade", e mais um monte de outros atributos que eu, leiga, não saberia descrever, nem mesmo identificar. Fica a pergunta: e a bunda, atrapalha? (desculpe a baixaria, mas lembrei dos grupos de axé e pagodes que literalmente pululam por aí...)

[Sobre "Profana e Sagrada"]

por Sonia Pereira
26/10/2001 à
00h00

UFA!
Daniela, eu te amo!!! (sem conotação sexual, tá?) Achei que era implicância minha com o Fábio, não consigo entender como uma pessoa que se supõe ter uma boa formação cultural e um acesso amplo a informação em geral, possa ter posições tão tacanhas e pequenas a respeito de assuntos tão importantes. Parece um "mauricinho" chateado com o papai, por não ter ganhado uma mercedes no aniversário, só um alfa romeo. Coisa de comunista, claro! Que outra explicação ele daria? Bem, mas ele não é o foco. Invejo imensamente, no bom sentido (tem?), a sua "paciência explicativa" para responder à coluna do dito cujo. Eu não tenho esse dom, acabo chutando o pau da barraca. Por isso fique quieta, como se não tivesse lido aquelas bobagens. A forma como você colocou, ficou até interessante voltar a ler o assunto, apesar de acabar irritada do mesmo jeito. Tenho um filho acabando a faculdade, na Federal de São Carlos, e ele tem a consciência de que, caso tudo seja privatizado, as irmãs (3) não terão a menor chance, e ele briga pelo que acredita. Apesar de não ser considerada como de baixa renda, nossa família não tem esses luxos de poder pagar o que qualquer um pedir. Tenho acompanhado a briga sobre o ensino, e fiquei mesmo irada com a (descom)postura do Fábio no texto. Preferia não ter lido, diminuiu a minha esperança de um mundo mais justo. Mas, em parte, você restabeleceu essa esperança. Beijos e mais beijos, Sonia.

[Sobre "Notícias do fim-do-mundo"]

por Sonia Pereira
26/10/2001 à
00h00

Ao autor desse texto canalha
É impressionante a canalhice deste desto do Sr. Fábio Danesi Rossi. Principalmente pelo grau de desinformação altíssimo, e também pelo preconceito contra as universidades públicas. Com certeza o senhor deve ter os bolso cheios o suficiente para pagar uma universidade de fundo de quintal que cobra horrores e em troca dá um diploma furado. Eu estudo em universidade pública e estou de pleno acordo com a greve. Por mais que isso venha a atrasar minha vida e a de meus colegas, seria uma barbaridade continuarmos estudando bonitinhos enquanto o que os professores e servidores ganham não é salário, é uma gratificação que o governo dá achando que faz caridade. Já estudei em universidade particular, e o ensino lá não chegou aos pés da UFRGS (onde estudo agora). Apesar de o senhor dizer que o governo gasta cada vez mais com ensino público (o senhor não passa perto de uma universidade pública há quantos anos?), o que se vê é prédios sucateados e infraestrutura mínima, e ainda assim há ótimos professores, há ótimos profissionais. Ah, mais uma coisa, o ensino não é de graça, não. É uma das obrigações do Estado para com os cidadões que cumprem suas obrigações quanto aos impostos (mesmo que discordem, pois não há alternativa). O Sr. Presidente não dá nada de graça para nós, nem o Sr. Ministro é um santo homem que dá parcos recursos às intituições porque é muito caridoso. Além, disso, comunista é a vovozinha. Não, não vejo nenhum desacato em chamar uma pessoa de comunista, mas dizer que a greve é feita por líderes comunistas é de uma idiotice imensa.

[Sobre "os universiotários"]

por Ederson Nunes
26/10/2001 à
00h00

Descrição Empírica
Motivado pelo texto de Eduardo de Carvalho e, principalmente, pelo comentário de Juliano Maesano, resolvi tirar, na prática, a dúvida sobre as dificuldades que o beisebol apresenta. Sortudo de ter um irmão aos 9 anos de idade, fiz o coitado descer comigo ao pátio do meu prédio para saber se conseguiria acertar uma bolinha de tênis com um pedaço de madeira (algo mais próximo que consegui de um taco de beisebol). O fracasso foi melhor do que o esperado. Nas 10 primeiras tentativas, consegui acertar 3 vezes. Depois, com um pouco mais de força no lançamento de meu irmão, comecei a manter uma média bem diferente da apresentada por Juliano, uma bela tacada a cada 5 lançamentos. Lembrando do que Juliano havia escrito, que o beisebol fosse algo difícil, até me passou pela cabeça que eu tivesse um ‘dom’ especial, porém, é claro que não podemos comparar uma brincadeira com um jogo profissional, mas o prazer de acertar é – se é que posso descrever dessa maneira - bem entusiasmante. Em relação ao texto, que não se limita ao dito jogo, devo dizer que está muito agradável, escrito com uma clareza que conheço apenas em poucos autores brasileiros. O que me atraiu ao texto foi que mesmo sem conhecer, e sem ao menos nunca ter chegado perto de um estádio de beisebol, consegui imaginar o cenário e sentir o ‘clima’ que deve ser ao estar em um jogo de beisebol. Quanto as regras, Fábio, deixo para o autor do texto responder. Abraços a todos e parabéns.

[Sobre "Uma encantadora imbecilidade"]

por Felipe T. de Barros
25/10/2001 à
00h00

Ao autor da pérola
Caro Sr. Fábio Ao ler sua coluna, fiquei perplexa com a quantidade de desinformação e de preconceitos que povoam sua mente. Imediatamente tive vontade de comentar seu texto. Após ler os comentários dos leitores, conclui que é desnecessário de minha parte fazê-lo, já que a maioria deles diz tudo ou quase tudo o que eu pretendia dizer. Sinto muito pela infelicidade da publicação e devo informar que o Digestivo Cultural caiu abruptamente em meu conceito por permitir comentários tão infundados e que utilizam palavras tão grosseiras, mostrando um total desrespeito com o leitor. Gostaria apenas de lembrá-lo que o papel da universidade pública não se limita em oferecer ensino ou atendimento médico gratuito, e sim em formar cidadãos críticos e conscientes, que tornem-se capazes de, além de exercer diferentes profissões, defender e promover a cidadania, os direitos humanos e a justiça social.

[Sobre "os universiotários"]

por Elisa H. G. Ponsano
25/10/2001 à
00h00

Ninguem sabe a hora de parar
Muito bom o texto do Adriano, a verdade eh que ninguem sabe quando parar. Se param no auge da fama alguns vao dizer que podia ter continuado, se param num momento fraco, pos auge, muitos dirao " Parou tarde demais". Talvez o momento certo de parar eh quando nao se tem mais o mesmo prazer do inicio, mas como eu disse "Ninguem sabe a hora certa de parar!".

[Sobre "Hora de parar... ou de voltar!"]

por Sergio Mutcha Ashcar
24/10/2001 à
00h00

as regras do jogo
Não vou dizer se baseball é difícil ou não de jogar, pois pra mim todo e qualquer esporte está fora do meu alcance (com a possível exceção do ping pong). Mas, pelo que eu sei, as regras de baseball não são nada simples. Conheço pessoas que moram ou moraram nos EUA e nunca conseguiram entendê-las. Estou certo? Juliano? Eduardo?

[Sobre "Uma encantadora imbecilidade"]

por Fabio Danesi Rossi
24/10/2001 à
00h00

Julio Daio Borges
Editor

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