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Segunda-feira, 14/6/2010
Comentários
Leitores

Um inconformismo contínuo
Curioso, porque também não fui o único a ficar preocupado em encontrar o tal cronista da crônica. Ou melhor, de me encontrar no tal cronista da crônica. Acho que também escrevo crônicas, mas não sou esse do texto acima. Crônica tem a ver com o tempo, algo que não se resolve. Um inconformismo contínuo com a cegueira alheia.

[Sobre "Caçar em campo alheio ou como escrever crônicas"]

por Carlos Goettenauer
14/6/2010 às
16h09

Crônica sobre os cronistas
Excelente a sua crônica sobre os cronistas, inclusive você própria e eu mesmo, cronista aprendiz. A definição do cronista como "voyeur" é quase perfeita, pois o bom cronista, como você mesmo afirma no texto, também é um "écouteur". E gosta das pequenas coisas, dos detalhes, valoriza o que é desprezado pelos outros. O cronista vê poesia na vida mas transmuta-a em crônica, para deleite, espera ele, dos futuros e incertos leitores. Discordo apenas da visão do cronista como "meio sádico", logo ele um amante da vida e de tudo que ela contém. A Isabel não conseguirá dar um soco no seu cronista, pois cronista que se preza trabalha incógnito e oculta a origem de suas crônicas.

[Sobre "Caçar em campo alheio ou como escrever crônicas"]

por José Frid
14/6/2010 às
15h06

O cronista canastrão
O cronista se separa da esposa (ou do marido) e só pensa em escrever uma crônica? Nossa senhora!... Eu escrevo crônicas, mas não sou cronista, não. Odeio essas crônicas de mulheres que contam como namoram ou como depilam as pernas. E se algum dia o destino me aproximar de "seu" cronista, não falarei uma palavra. Darei um soco no nariz dele, para que tenha um bom argumento para sua crônica. (Fluente e interessante seu estilo, mas não gostei desse cronista canastrão.)

[Sobre "Caçar em campo alheio ou como escrever crônicas"]

por Isabel Furini
14/6/2010 às
09h19

A exemplo do beijo de língua
Eu pertenço a um outro mundo, daquela minoria que não vê na língua qualquer pretexto para se fazer política. Outro dia encontrei um colega que disse conhecer toda a Europa e EUA, mas não conhece uma só praia do nordeste brasileiro. Fala fluentemente inglês e não está preocupado com o fato de o português ser ou não falado lá fora. Assim como ele, a grande maioria dos turistas brasileiros no exterior são míopes para problemas brasileiros. O Lula quando vai ao exterior fala apenas o português, e não cobre dele outro idioma. O FHC até no paraguai falava em inglês. A língua, voltemos à sua origem, quer apenas possibilitar a comunicação. É apenas isso o que ela deseja. Não a tome em manifesto ufanista, pois a comunicação será preterida. Agora, com todas as ferramentas de comunicação que estão surgindo no embalo da internet, muito em breve surgirá uma língua universal, de modo natural, sem imposições. A língua será de fato um idioma universal. A exemplo do beijo de língua.

[Sobre "Brazilionaires"]

por Roberto Escritor
14/6/2010 às
09h01

Cronista descrevendo cronista
Foi simplesmente incrível a forma como conseguiu escrever sobre os cronistas. Ainda mais incrível é uma cronista descrever outro cronista! Fabuloso e coerente! Até Mais!

[Sobre "Caçar em campo alheio ou como escrever crônicas"]

por André Crevilaro
14/6/2010 às
08h57

Magistral a sua crônica
Amiga Ana, magistral a sua crônica. Acho que sou meio cronista, ainda aprendiz. Esqueceu de dizer que o cronista pode ser sarcástico, satírico ou simplesmente um bom contista fora do contexto. Adoro seus artigos.

[Sobre "Caçar em campo alheio ou como escrever crônicas"]

por Manoel Amaral
14/6/2010 às
08h38

Investigar sozinho
O melhor é pensar com a própria cabeça e investigar sozinho. Não há em quem confiar. Existem interesses dos mais variados e garotos propaganda em todo o lugar.

[Sobre "Gullar sobre Lula e Dilma"]

por SERGIO LUCIO
12/6/2010 às
15h51

Comentar é fácil
Ahhh, a política!!! Como é fácil comentá-la sem vivê-la na pele. Me perdoem os contrários, mas o Lula é o melhor que já surgiu na politica brasileira desde Cabral. Mas podem nascer outros... tomara!!! Quanto ao Gullar, é muito fácil discutir política no camarim ou então em uma roda de boteco. Assim como o Gullar, eu também odeio política, e por isso nem me atrevo a comentá-la em público. Para se comentar política é preciso primeiramente amá-la, vivê-la cotidianamente, e aí ter o direito de opinar sobre ela. De outra forma, não se trata de um comentário e sim de fofoca.

[Sobre "Gullar sobre Lula e Dilma"]

por ROBERTO ESCRITOR
11/6/2010 às
14h30

A diferença é o salário mínimo
Ferreira Gullar, Caetano, Chico Buarque são artistas que foram inseridos na luta contra a ditadura pelo viés da liberdade de expressão, de comércio, liberdade de negócios e trocas. São classe-média e refletem as aspirações de sua classe. Este senhor aos poucos vai deixando claro sua face reacionária, conservadora, fascista, apoiando FHC e suas políticas que levaram o salário mínimo a valer 60 dólares, no fim do seu governo. Não querendo trocar um tucano de bico azul por outro de bico vermelho, temos de admitir que Lula deixa o salário mínimo valendo 330 dólares, quase 6 vezes mais! A diferença é gritante, pena que o Sr. Gullar viva tão longe dos gritos das ruas. Realmente o sr. Gullar não é um poeta sério...

[Sobre "Gullar sobre Lula e Dilma"]

por Luckyluck
11/6/2010 às
13h15

Assim como Caetano e outros
Ferreira Gullar, assim como Caetano Veloso e outros, é uma dessas figuras que já tiveram sua importância mas hoje limitam-se a alimentar um "prestígio" artificial escrevendo coisas irrelevantes em mídias lidas/assistidas por muitas pessoas mas por simples inércia - Veja, Folha, Globo e outros espaços de acomodação. Gullar já teve sua força como poeta, mas seu tempo passou e ele passou junto.

[Sobre "Gullar sobre Lula e Dilma"]

por Paulo Cezar de Mello
11/6/2010 às
12h24

Julio Daio Borges
Editor

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