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Segunda-feira, 14/6/2010
Comentários
Leitores

Os tiros que você desfere
Caro Jardel Dias Cavacanti, confesso fiquei sem entender seu texto "O novo frisson da Copa". Há algo nele que me deixa com pulga atrás da orelha. O fanatismo religioso como a história tem demonstrado é terrível. Cega o crente em verdades cristalinas, incontestáveis e petrificadas. O ateismo, por isso, não deixa de ser um antídoto para se contrapor as formas obscuras do fanatismo religioso. Mas o remédio é uma coisa com uma medida que pode assustar: em demasia, mata. O ateismo mal-ajambrado pode ser o melhor dos mundos para os fanáticos religiosos. Não sei se me explico. Espero que sim. Mas a forma de exposição de sua opinião sobre a Copa do Mundo carrega um peso desmedido, como o de remédios que, em vez de curar, matam... Mesmo que concorde com muito do que escreveu, sinto que sua exposição podia ser melhor calibrada. Os tiros que você desfere pode matar quem defende ideias similares as que você apresenta

[Sobre "O novo frisson da Copa"]

por Humberto Pereira da
14/6/2010 às
17h09

Mainardi contra a corrente
Diogo Mainardi não perde a veia crítica, está nadando contra a corrente há anos, mostrando vários desmandos do atual governo. A mídia brasileira, com poucas exceções, está prostrada, subserviente a esse governo simpático, mas muito corrupto, como sempre tivemos aquí na terra brasilis. O que choca é esse pseudodemocrata que tenta ser uma espécie de deus entre nós... Apóia sempre qualquer medida internacional que vá de encontro com as grandes potências. Não digo que os EUA e União Europeia tenham todas as razões, mas provocá-los como se fosse com picuínhas que resolveriam-se todos os males mundiais é uma grande besteira. Quanto aos colunistas, acho que o Mainardi, que é muito inteligente, deveria procurar um distanciamento grande deles. Pode ser contaminado (o que eu acho muito difícil), por seu vírus da estupidez.

[Sobre "Mainardi e o jornal do futuro"]

por Carlos Patez
14/6/2010 às
16h21

Um inconformismo contínuo
Curioso, porque também não fui o único a ficar preocupado em encontrar o tal cronista da crônica. Ou melhor, de me encontrar no tal cronista da crônica. Acho que também escrevo crônicas, mas não sou esse do texto acima. Crônica tem a ver com o tempo, algo que não se resolve. Um inconformismo contínuo com a cegueira alheia.

[Sobre "Caçar em campo alheio ou como escrever crônicas"]

por Carlos Goettenauer
14/6/2010 às
16h09

Crônica sobre os cronistas
Excelente a sua crônica sobre os cronistas, inclusive você própria e eu mesmo, cronista aprendiz. A definição do cronista como "voyeur" é quase perfeita, pois o bom cronista, como você mesmo afirma no texto, também é um "écouteur". E gosta das pequenas coisas, dos detalhes, valoriza o que é desprezado pelos outros. O cronista vê poesia na vida mas transmuta-a em crônica, para deleite, espera ele, dos futuros e incertos leitores. Discordo apenas da visão do cronista como "meio sádico", logo ele um amante da vida e de tudo que ela contém. A Isabel não conseguirá dar um soco no seu cronista, pois cronista que se preza trabalha incógnito e oculta a origem de suas crônicas.

[Sobre "Caçar em campo alheio ou como escrever crônicas"]

por José Frid
14/6/2010 às
15h06

O cronista canastrão
O cronista se separa da esposa (ou do marido) e só pensa em escrever uma crônica? Nossa senhora!... Eu escrevo crônicas, mas não sou cronista, não. Odeio essas crônicas de mulheres que contam como namoram ou como depilam as pernas. E se algum dia o destino me aproximar de "seu" cronista, não falarei uma palavra. Darei um soco no nariz dele, para que tenha um bom argumento para sua crônica. (Fluente e interessante seu estilo, mas não gostei desse cronista canastrão.)

[Sobre "Caçar em campo alheio ou como escrever crônicas"]

por Isabel Furini
14/6/2010 às
09h19

A exemplo do beijo de língua
Eu pertenço a um outro mundo, daquela minoria que não vê na língua qualquer pretexto para se fazer política. Outro dia encontrei um colega que disse conhecer toda a Europa e EUA, mas não conhece uma só praia do nordeste brasileiro. Fala fluentemente inglês e não está preocupado com o fato de o português ser ou não falado lá fora. Assim como ele, a grande maioria dos turistas brasileiros no exterior são míopes para problemas brasileiros. O Lula quando vai ao exterior fala apenas o português, e não cobre dele outro idioma. O FHC até no paraguai falava em inglês. A língua, voltemos à sua origem, quer apenas possibilitar a comunicação. É apenas isso o que ela deseja. Não a tome em manifesto ufanista, pois a comunicação será preterida. Agora, com todas as ferramentas de comunicação que estão surgindo no embalo da internet, muito em breve surgirá uma língua universal, de modo natural, sem imposições. A língua será de fato um idioma universal. A exemplo do beijo de língua.

[Sobre "Brazilionaires"]

por Roberto Escritor
14/6/2010 às
09h01

Cronista descrevendo cronista
Foi simplesmente incrível a forma como conseguiu escrever sobre os cronistas. Ainda mais incrível é uma cronista descrever outro cronista! Fabuloso e coerente! Até Mais!

[Sobre "Caçar em campo alheio ou como escrever crônicas"]

por André Crevilaro
14/6/2010 às
08h57

Magistral a sua crônica
Amiga Ana, magistral a sua crônica. Acho que sou meio cronista, ainda aprendiz. Esqueceu de dizer que o cronista pode ser sarcástico, satírico ou simplesmente um bom contista fora do contexto. Adoro seus artigos.

[Sobre "Caçar em campo alheio ou como escrever crônicas"]

por Manoel Amaral
14/6/2010 às
08h38

Investigar sozinho
O melhor é pensar com a própria cabeça e investigar sozinho. Não há em quem confiar. Existem interesses dos mais variados e garotos propaganda em todo o lugar.

[Sobre "Gullar sobre Lula e Dilma"]

por SERGIO LUCIO
12/6/2010 às
15h51

Comentar é fácil
Ahhh, a política!!! Como é fácil comentá-la sem vivê-la na pele. Me perdoem os contrários, mas o Lula é o melhor que já surgiu na politica brasileira desde Cabral. Mas podem nascer outros... tomara!!! Quanto ao Gullar, é muito fácil discutir política no camarim ou então em uma roda de boteco. Assim como o Gullar, eu também odeio política, e por isso nem me atrevo a comentá-la em público. Para se comentar política é preciso primeiramente amá-la, vivê-la cotidianamente, e aí ter o direito de opinar sobre ela. De outra forma, não se trata de um comentário e sim de fofoca.

[Sobre "Gullar sobre Lula e Dilma"]

por ROBERTO ESCRITOR
11/6/2010 às
14h30

Julio Daio Borges
Editor

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