Domingo,
17/4/2005
Comentários
Leitores
Padrão global de design
Parabéns. Não tenho nada a acrescentar quanto ao ufanismo barato. Agora, quanto ao livro do Zeca Camargo, achei exatamente o oposto: um diário pessoal, mas interessante, mas uma programação visual vergonhosa. Tenta imitar o estilo de revista, intercalando páginas mal diagramadas de texto corrido com páginas de citações e "seções especiais" que só travam o fluxo de leitura. Me desestimulou um pouco... Padrão global de design, fazer o que...
[Sobre "A fantástica volta (blogueira) ao mundo"]
por
David
17/4/2005 às
14h41
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vc, o porta-voz de uma geracao
Fala ai Juliao, emocionante depoimento. Tambem passei por diversas fases de audicao de radios: Jovem Pan, Cidade, Antena 1(minha mae adorava). Eh, Anos 80! Comecinho dos noventa: "A vez do Brasil", na 89 FM - nao tenho sua memoria, nem lembro o nome do locutor. Clip Trip, Beto Rivera, com aquele cabelo que depois os sertanejos usaram muito, comprido, em cima picotado, ou algo assim, ha ha ha! Materia Prima, ateh fui lah no colegial. Tudo isso ajudou a moldar parte da minha personalidade. Uma certa ingenuidade inocente que com certeza jah era! Cara, tudo a ver.
Seu texto trouxe anos a tona. Ainda vao dizer que vc eh o porta-voz de uma geracao. Pena o final triste - minha filha nao vai ter isso. Espero que tenha pela Internet ou por "algum meio que possa ser inventado" (ops, parece copyright) mas acho dificil pela imensa fagmentacao existente. Isso vai criar publicos especificos e menos chance de se encontrar alguem para expressar o seu sentimento, a nao ser que o faca assim tao especialmente como vc... Cara, muitos abracos, Daniel
[Sobre "Minha experiência com rádio"]
por
Daniel Petrini
15/4/2005 às
09h38
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Perfeito! Perfeito!
Andréa, foi a mais perfeita análise sobre João Paulo 2š que li neste período. P-A-R-A-B-É-N-S ! A você e ao Digestivo Cultural.
[Sobre "Das Virtudes do Papa e dos Vícios de Crumb"]
por
Fernando Lyra
14/4/2005 às
15h40
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Los Angeles > Sao Paulo
Lembro de Los Angeles por dois incidentes. Eu e um amigo ficamos num lugar entre Beverly Hills e a calcada da fama, que era uma area mais ou menos. Uma coreana-brasileira nos reconheceu no cafe da manha, e disse para nao andarmos de camera devido aos estupros... Parece que em LA mais homens sao estuprados que mulheres. No outro, acabamos topando com uma destas atrizes conhecidas, enquanto fingiamos de ricos e analizavamos joias e presentes na infame Rodeo Drive. PS: A secao ao longo do mar, Beverly Hills (inclusive os "slums of Beverly Hills") e arredores e' bem cuidada e bonitinha. E acho que no bojo, incluindo visitas a Caltech em Pasadena, as casas no suburbio proximo ao oceano, e highways, a cidade e mais bem cuidada que Sao Paulo. E o mar e bem mais bonito que o Tiete :).
[Sobre "Para amar Los Angeles"]
por
Ram
13/4/2005 às
19h07
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Velho ou caro
Acho que alguns dos restaurantes que voce mencionou eram caros demais para o que ofereciam (sem contar a localizacao). Por exemplo, alguns locais da decada de 60/70 continuam funcionando ate hoje em Ipanema e no Leblon. No Rio tambem me parece mais comum a tradicao do "bar" em contraponto ao restaurante, que certamente nao e a atividade preferida da maioria das pessoas.
Muitos restaurantes fecham tambem por estrepulias dos donos, que acabam relegando cardapio, o chef (original se aposenta, substituto nao e escolhido com cuidado), e coisas mais, resultando num lugar ruim. Um lugar tradicional exige uma direcao que mantenha o mesmo nivel de seriedade e criterio ao longo dos anos.
Mas nao se preocupe, os classicos-classicos, assim como os zagueiros-zagueiros, se mantem. Ate o Galetinho do centro esta la ate hoje.
Quanto ao cinema, no caso seria "veja o filme - leia o livro" :). Otima sugestao por sinal.
[Sobre "Quando a tradição não põe mesa"]
por
Ram
13/4/2005 às
18h59
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este eu queria ter escrito...
caro Humberto: li e reli seu texto, de uma beleza e clareza que me fascinaram. Há tempos pensava nisto, sem ter as palavras, a calma e a doçura necessária para explicar, como você fez. A filosofia é a busca da felicidade, tão diferente das atuais buscas, superficiais e filhas da neurolinguística. Lembrei-me muito do Alain de Botton, que tenta reviver o pensamento filosófico para nossas questões atuais e corriqueiras. Tão fácil fugir do pensamento, tão bom perder o medo e conhecer, ao menos, o caminho que grandes homens traçaram para nós. Muito obrigada, Humberto, pelo imenso prazer que tive em ler suas palavras.
[Sobre "Uma vida bem sucedida?"]
por
Andréa Trompczynski
13/4/2005 às
18h04
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Dou o braço a torcer...
Olá Eduardo. Acredito já ter comentado alguns de seus ensaios, mas quando um amigo enviou este, tive que retornar à carga. Curiosamente, apesar de não partilhar de suas posições políticas, dou o braço a torcer à sua clareza de análise de um quadro que também me incomoda. E devo concordar com a idéia jocosa da megacorporação neo-hiporonga!
Ademais, há algo escrito sobre o mesmo assunto, mas com uma linha de análise diferente, neste blog. Talvez haja um diálogo entre os textos. Até.
[Sobre "A vingança alternativa"]
por
Viviane
13/4/2005 às
10h16
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Godīs Fuckinī John
Olá, Andréa! Estou aqui com meus 44 papagaios cantando "a benção... João de Deus". Suas vozes esganiçadas certificam-me do encantado e católico manto que envolve o mundo por ora. Depois será outra coisa, outro manto ou mantra. E não é que o Ronaldo fez gol no clássico? O filho dele será um tributo. Nada mais perfeito e eu estou cansado disso tudo. Clarice está fazendo 15 anos e continua cortando-se com seu pequeno canivete. Poderia ser muito mais, muito mais... talvez ela se conforme enfim e até espere com ansiedade pelas estréias da TV brasileira. Mas o cigarro apagou e acabou a cerveja. Ninguém esperava que o CD estivesse riscado e a festa teve de parar até encontrarem outro CD legal. Um pouco de falta de originalidade... sempre os mesmos ídolos, o mesmo espetáculo, o CD remasterizado e algum remix... céus, quero meu inferno!!! Desligo a TV no meio do último capítulo da novela. Talvez eu vá ler Crumb ou outro que me agrade. Beijão! Até a próxima! Meus papagaios mandaram avisar que hoje tem festa no meu apê... (urgh...)
[Sobre "Das Virtudes do Papa e dos Vícios de Crumb"]
por
Alessandro de Paula
11/4/2005 às
12h54
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O Inferno, Meu Paraíso
Olá, Donizete! Ser poeta é arrepender-se e continuar, mesmo em queda. O precipício é maior do que se imaginava. Ao menos pode-se gritar, enquanto ainda há consciência. O inferno, quando enfim tocado, ignora sua presença e é quase tão aconchegante quanto o ventre da mãe. Mas não há gêmeos, não há pares. E você prossegue escrevendo, mesmo que ninguém o queira. Talvez a postura de "mas não há mais nada/ ninguém aqui mesmo" o salve um pouco. No quarto você liga a TV e descobre que seu time está perdendo e vai ser rebaixado. Então haverá um sarau amanhã, e você terá chance de tomar todas com seus parcos amigos de caos. Se ao menos escrevesse poesia bonitinha para meninas, seria bem visto em seu bairro. Mas não, você insiste em arrancar sangue ao raspar a pele contra o muro. Uma punhalada no ventre, assim pode ver melhor as tripas. Ah, ser poeta... é o inferno meu paraíso. Sim, eu gosto de ser, apesar de tudo. Um abraço, Donizete!
[Sobre "O poeta em pânico"]
por
Alessandro de Paula
11/4/2005 às
12h35
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Ah, o Brasil que não é...
Você disse tudo, Marcelo. Eu não preciso dizer nada, mas faço questão de fazer coro, desta vez. Que o brasileiro faça mais e fale menos. Uma abraço!
[Sobre "A fantástica volta (blogueira) ao mundo"]
por
Alessandro de Paula
11/4/2005 às
12h21
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Julio Daio Borges
Editor
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