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Segunda-feira, 14/1/2002
Comentários
Leitores

Em defesa do escriba
Gostaria de sair em defesa do escriba Alexandre Soares Silva com o seu Sinais de Vulgaridade... Ele foi bárbaro! O barato disso são as discussões todas. E claro que esse teus comparsas (esses vulgares que te serviram)... Serviram a uma boa causa. O debate de idéias. Mais uma vez, parabéns, Alexandre Soares!!! Cacá Mendes

[Sobre "Sinais de Vulgaridade"]

por Cacá Mendes
14/1/2002 às
16h01

Estou rubra!
De tão coruja, a mensagem apareceu 3 vezes! Obrigada, pai, pelo elogio público! Estou orgulhosa e com um pouquinho vergonhada, porque, acreditem, sou tímida! Ah! Eu odiava tomar injeção!

[Sobre "Arrumações de Ano Novo"]

por Adriana
14/1/2002 às
15h15

Você é ótima!
Você já era assim, aos cinco anos de idade, quando ficava doente e precisava tomar injeção. Andava na minha frente, chorando, dizendo que então ia tomar aquela injeção já. Te conheço melhor agora, mais distante dos meus instintos protetores e tenho inveja desse seu lado. Beijos Baggio (para os outros saberem, o pai orgulhoso)

[Sobre "Arrumações de Ano Novo"]

por Baggio
14/1/2002 às
14h59

Caos
ooo

[Sobre "Em nome do caos"]

por milton
14/1/2002 às
15h09

Insano apelo de Ana
Tive a sorte de ir ao filme em um estado raro mas magico: fui desarmado. Assim, os cliches, os lugares comuns e as redundancias nao me agrediram, pelo contrario, me envolveram e embreagaram. As 3 horas e tantas passaram incolumes e eu so tirava os olhos da tela para deita-los momentaneamente sobre minha companhia - nao menos "tentadora em formas". Talves essa seja a receita para ir assistir ao filme. O risco talves seja se render ao insano apelo de Ana.

[Sobre "Virtudes e pecados (lavoura arcaica)"]

por Pedro Ming
14/1/2002 às
09h30

O POP NÃO POUPA NINGUÉM
Achei interessante sua coluna! É bom saber como funciona a indústria inglesa de música pop. Por mais que o Pop seja simples, tenha uma estrutura montada de três a quatro partes, acho que é a forma mais democrática de se comunicar em música. As pessoas aprendem fácil a combinar três acordes, criar um refrão e se tornar "compositor". No aprendizado da expressão tem que haver um começo, não? Quando o Pop funciona como porta para a arte, o primeiro lapso de interesse pela arte que fará a criatura descobrir como é maravilhoso poder se expressar em notas ou belas harmonias, temos que valorizá-lo de alguma forma. Contra todo lixo enlatado, feito para produzir dinheiro e iludir a massa eu sou a favor do bom pop, aquele que busca informações de outros estilos, mesmo em um formato mais contemporâneo, com auxílio de samplers, por exemplo. Existe muita coisa boa, principalmente aí em Londres. Gosto de Portishead, Radiohead, Goldfrapp, DJ Shadow... foram descobertas que fui fazendo ao acaso e com atraso... Estas descobertas me fizeram buscar mais informações sobre música, me fizeram querer estudar música, a ouvir os estilos que não ouvia com outro senso crítico... Meu ouvido foi sendo apurado aos poucos, hoje escuto jazz, por exemplo, com um prazer muito aquém do de alguns anos atrás. O fato de qualquer um ter acesso e chance é interessante. O triste é a disputa por vaidades e interesses. O Brasil precisa de um bom pop, daqueles como de Cazuza, que escrevia bem e tinha ótimos parceiros como arranjadores. Só assim o povo pode ser reeducado musicalmente. Do contrário estaremos condenados a conviver com as mais variadas qualidades de "Tchans" e "Tigrão" ou outros tipos de oportunistas existentes. OBRIGADA E UM ABRAÇO!

[Sobre "Bom esse negócio de Hit Parade"]

por Patrícia Rocha
13/1/2002 às
18h52

Sobre
O texto relata muito bem a historia do seriado, sobre nossa passagen para adolescência. O seriado (Anos incríveis) mais realista da história os seriados. Mas o que eu gostaria é tirar a minha dúvidas sobre o nome da música e banda. oBrigado.

[Sobre "Anos Incríveis"]

por Jefferson Conti
11/12/2001 às
05h22

Vem, vamos embora
Foi com agradável surpresa que cheguei a esta página, por meio de um "link" na de Olavo de Carvalho, e descobri, nos textos de Paulo Salles, que para surpresa geral dos marcianos há mais vida inteligente na terra do que se cria.

[Sobre "Vem, vamos embora"]

por Guilherme Quandt
12/1/2002 às
18h22

Resposta ao amigo paraguaio
Caro Nelsão, não adianta escrever todas essas linhas repetitivas que ninguém vai ter saco de ler. Só eu e o Claudio Cordeiro pelo visto. Você poderia ter tentado resumir um pouquinho, mas tudo bem, mesmo assim conseguimos entender o que você quis dizer... um pouco de baixo nível, mas passável... Você pode xingar os brasileiros, os argentinos, os uruguaios, o Collor, e quem você quiser, eu concordo com você, os brasileiros são todos idiotas e muito mais ainda os nossos governantes. Isso que você diz não é nenhuma novidade. Saiba também que sempre soube que a Guerra do Paraguai foi uma carnificina desonrosa e covarde, então não venha querer dar aula de História sem aprender Português antes, pois verá que minha última frase mostra exatamente isso mesmo. Sei que acabamos com o Paraguai no passado mas não quis tratar disso aqui, quis mostrar a atual situação e só. Não disse que os brasileiros são melhores nem piores, só não vejo nada de bom entre os dois países. E não me venha com papinho de paraguaio despeitado e babaca, pois seu país tá numa "merda" muito pior que a nossa. Ou vai querer negar??? Vai ficar vomitando só textos sobre a Guerra do Paraguai e como foram roubados no passado? Acorda pra vida e faz seu povo trabalhar honestamente que dá mais certo. Não me leve a mal, eu também quero fazer os brasileiros serem honestos, pois somos todos uns bandidos mesmo... mas querer chorar as pitangas aqui não leva à nada. Abraços, e lembre-se que seus livrinhos de História e papos de bar sobre o passado da sua terra podem também ser tão falsos quanto seus uísques.

[Sobre "Paraguai"]

por Juliano Maesano
12/1/2002 às
18h37

resposta
Caro Jardel, Seu comentário tocou num ponto importante não só do meu texto, mas da arte de uma forma geral. Por isso, minha resposta será um pouco longa. Concordo que a forma comunica sentido - talvez outros textos meus deixem isso mais claro. Mas isso não significa que o formalismo esteja acima de críticas. A julgar de declarações do próprio diretor, Luiz Fernando Carvalho, _Lavoura Arcaica_ preocupa-se com questões que vão além do lirismo formal. O diretor é sensível à complexidade emocional dos personagens, às suas contradições, ao envolvimento entre as pessoas e sua herança cultural, seu contexto familiar e natural. Restaurando um modo de ver, a atenção a minúcias, o tempo lento, o filme opõe-se à dessensibilização "videoclipe", mas não apenas no que esta tem de formal. A intensidade dramática, de sentimentos e de palavras (a riqueza da linguagem, das falas) não pode ser reduzida às imagens ou ao conceito de beleza, e creio que apreciar _Lavoura Arcaica_ apenas por seus méritos estéticos não faz jus à intenção artística ou comunicativa da obra. É pelo fato mesmo de o filme colocar tão intensamente o sofrimento de André (desde a primeira cena) que vi-me incomodada pelos momentos de estetização, em especial o desfecho, como se esses momentos traíssem a profundidade alcançada em outros trechos. A iluminação que a arte pode nos fornecer não está necessariamente no prazer estético, na apreciação da beleza, numa experiência sensorial diferente – pode estar na incongruência, no desconforto, no questionamento pessoal ou social. _Limite_ difere de _Lavoura Arcaica_ em sua qualidade “formalista”. Em primeiro lugar, a rejeição do conteúdo, a atenção à forma e ao suporte, e a tendência à abstração tinham um significado muito diferente no começo do século, quando os movimentos modernistas (em todas as áreas) exploraram essas vias expressivas como crítica e comentário à arte precedente, à academia, à sociedade. Hoje em dia, ser formalista não envolve o mesmo risco, não requer a mesma audácia, e – pior – não significa necessariamente postura crítica. É fácil fazer um quadro abstrato que será pouco mais que papel de parede – ou um audiovisual que não causará espanto na MTV. _Limite_ é às vezes criticado por ser formalista demais, permitindo um “vale-tudo” interpretativo. Pessoalmente, discordo dessas críticas (e gosto muito do filme), mas acho importante ver como as obras podem nos fornecer, elas mesmas, as pistas de sua fruição. Essa fruição não é necessariamente intelectual, não significa sempre entendimento racional ou cerebral – há outras formas de insight e “comunicação” artística. Talvez por isso você tenha entendido meu texto como “mental”. Acho também que você teve a impressão (imprecisa) de que rejeitei _Lavoura Arcaica_ como um todo. Ora, foi justamente por ter sido tocada profundamente pelo filme que lhe dediquei esforço e atenção. É desnecessário dizer que crítica não significa elogio, e que atentar para os problemas não exclui apreciar as qualidades. Foi o que quis dizer com meu comentário sobre a “perfeição”, ao fim do texto.

[Sobre "Virtudes e pecados (lavoura arcaica)"]

por daniela sandler
12/1/2002 às
18h27

Julio Daio Borges
Editor

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