Segunda-feira,
25/4/2005
Comentários
Leitores
O que existe é dEus
Andréa, você é genial! Identifiquei-me com sua "peregrinação". No meu caso, parei no espiritismo, cuja doutrina tem realmente uma excelente base filosófica, mas no dia-a-dia seus adeptos não passam de um monte de gente doida para fazer palestras (como gostam de conversar, credo!) e parecem carregar uma espécie de "carnezinho astral" (não podem ver um pobre que partem para cima; até assustam os coitados..., loucos para fazerem alguma boa-açãozinha, para verem se conseguem abater um pouco do tempo das próximas reencarnações). E só querem que você sofra, sofra e sofra... Eu descobri que não existe Deus. O que existe é dEus. Notou o "d" minúsculo e o "E" maiúsculo? É isso aí, o que existe é "Eus", ou seja, só existe o meu eu, o seu eu, o eu do outro, só existimos nós, abandonadíssimos a nós mesmos. Veja quanta selvageria o homem já sofreu do próprio homem, que pode perpetrar as maiores atrocidades que bem quiser (incrível, não? Basta querer). Esse tal de Deus pode até existir, mas sua inutilidade para nós, seres humanos, é cruelmente sentida a cada dia.
[Sobre "Deus está morto: Severino para presidente"]
por
Nigel Threwlys
25/4/2005 às
21h30
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alpinistas sociais
Andréa, faltou abordar o que efetivamente caracteriza a classe média: o alpinismo social. O citado trabalho árduo é a ferramenta para a ascensão social, a incessante busca dos ícones materiais que distinguem ricos de pobres: TV de 800 polegadas, nem que seja para a sala de seis metros quadrados; o Ecosport 1.0, mesmo que tenha de estacionar no meio-fio por não possuir garagem; o tênis de 128 molas, pagos uma mola por mês; e, finalmente, as pizzas delivery! Rico não cozinha no final de semana, então, dá-lhe disk-pizza! Supersize-me. Quero logo duas de calabreza moída, catupiry, bacon e outros ingredientes light. Afinal, quando eu era pequeno, não comia porque não tinha dinheiro, agora que posso comer, vou me privar por motivos estéticos? E manda aquela garrafa de 3,8 litros de Super-Large-Big-Coke de brinde!
[Sobre "A Classe Média"]
por
Marcelo Zanzotti
25/4/2005 às
12h23
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grande momento de honestidade
Não conhecia este texto. Falha minha. Grande momento de honestidade. Daqueles que me fazem ainda acreditar que existe vida inteligente no planeta - uma ilusão, como se sabe.
[Sobre "A ponte para as formigas"]
por
Paulo Polzonoff Jr
25/4/2005 às
11h53
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Classe média-média?
Esta classe média do texto é mais uma que já ficou na saudade... Afinal, que profissional liberal aguenta as políticas econômicas do governo de hoje? O Lula resolveu o problema. Mas eu também conheço uma parte da mesma classe que é vibrante, formou grandes músicos, professores, donos de padaria vascaínos, os médicos das vacinas e dos transplantes, os secretários da ONU, os doutorandos, os escritores, os donos de indústria sapateira de Ribeirao Preto, os engenheiros da Embraer, os loucos que já me levaram aos cantos mais abandonados do Brasil e 90% das pessoas que ainda ostentam alguma ambição no nosso país... Não sei o que isso significa. Mas com certeza uma boa parte da vida criativa e ativa do Brasil está por ali ainda.
[Sobre "A Classe Média"]
por
Ram
25/4/2005 às
03h27
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viajar no seus sentidos
Carpinejar é excelente! Gosto de ler teus textos e viajar no seus sentidos, q tanto dizem sobre pessoas...
[Sobre "Pais e filhos, maridos e esposas II"]
por
beatriz
25/4/2005 à
00h03
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Bravo solidário!
Bravo, Adriana! Chegou-me em muito boa hora, através de um amigo, a indicação para a leitura desta sua coluna. Como você, eu também andei me questionando sobre a minha, outrora elogiada, "inteligência emocional" e o que poderia estar acontecendo com ela... Definitivamente, não consigo entender, nem aceitar, tanta "falta de educação", nas atuais relações de amizade, mais constrangedoras ainda, se cultivadas via internet.
O descaso é muito grande. Poucas são as pessoas que têm a "delicadeza" de, pelo menos, agradecer pelas mensagens que recebem, quanto mais interagir com o emitente das mesmas...
Por diversas ocasiões, questiono-me se "alguns endereços de e-mails" ainda estão válidos, ou se os destinatários ainda estão em circulação por esses "evoluídos", mas nada cavalheiros, caminhos virtuais! Aproveitando o ensejo, meus parabéns, Você nasceu para escrever, pois o faz com muita propriedade! Um abraço, dessa leitora e fruidora atenta, porquanto mais não sou,
Lou.
[Sobre "A síndrome da rejeição via internet"]
por
Lou Correia
24/4/2005 às
22h44
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pressa para não fazer nada
Muito interessante e oportuno este artigo. Trata-se de algo que me irrita muito, enviar um e-mail a um "amigo" e ser ignorado. Isso demonstra a superficialidade das relações de amizade hoje; todos andam com muita pressa para não fazer nada.
[Sobre "A síndrome da rejeição via internet"]
por
Claudio Malagrino
24/4/2005 à
00h44
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89 e mais
No Rio a secura por uma 89 FM era grande na minha epoca... Lembro que uma das "fontes" para o tal rock com atitude era o Lado-B do Fabio Massari na MTV. A Radio Cidade tinha um programinha tambem... Quanto 'as web-radios, acho que ainda sinto ausencia de programações consistentes. De garimpagem. Me parecem mais djs caseiros, e nao um Fabio Massari reapresentando Buzzcocks um dia, e no dia seguinte o Pere Ubu que tem a ver com eles, e o novo do Frank Black que era fa e coisa e tal. Um pouco de pesquisa, um salário legal, e curiosidade não fazem mal ao dj/programador. O Rio na radio é o ó... Exceto para futebol. Aí gosto mesmo de ouvir uma rádio lá de Porto Alegre, e algumas vezes a Rádio Globo.
[Sobre "Minha experiência com rádio"]
por
Ram
23/4/2005 às
08h46
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E-mails irgh...
Uma vez sugeri a um amigo aqui de Berkeley para incluir no Unix um atraso aleatório em mensagens eletrônicas para ficar mais parecido com o correio... Pelo menos para mim o maior problema é o excesso de e-mails, umas 50 mensagens por dia de trabalho, palestra, família, namorada e tudo mais, descontando o spam. Essa quantidade toda cria esta situação que você descreve ao menos no meu caso. Quando volto de férias deleto as mais de 1000 mensagens que ficam atoladas no meu e-mail. Ter que responder logo senão perde o prazo de validade também destroí as mensagens e seu conteúdo... Sempre que escrevo uma carta a mão, tenho uma semana, um mês de coisas legais para dizer... Agora e-mail, mal você mandou já recebe outro! É quase terrorismo. Ou não.
[Sobre "A síndrome da rejeição via internet"]
por
Ram
23/4/2005 às
08h20
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Jesus era um homem...
Sei que causa escândalo dizer isso, ao menos por aqui, mas Jesus também era um homem (filho de Deus, como todos nós, segundo ele próprio)... A única diferença é que acho que ele sempre pregou que seguissem suas palavras e não sua imagem... Mas como sempre, este é um espinheiro em que eu não me meto :).
[Sobre "Das Virtudes do Papa e dos Vícios de Crumb"]
por
Ram
23/4/2005 às
08h16
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Julio Daio Borges
Editor
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