Quinta-feira,
28/4/2005
Comentários
Leitores
Realmente...
Imaginem a cena: o Jô entrevistando o Faustão e um querendo falar mais que o outro! E a entrevista com o Galvão Bueno (um massageando o ego do outro), que no fim ficou só em assunto de braço quebrado? Realmente haja saco!
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
alexandre nique
28/4/2005 às
06h03
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um enfeitiçamento completo
Assistindo o Jô só tenho uma frase: "O conforto é um hábito que resguarda o homem do cilício do inconformismo", do livro "Em liberdade", de Silviano Santiago. E como tudo o que há na televisão: um enfeitiçamento completo. Um estado de torpor. De "somas" regados a cerveja.
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
Giuliano Gimenez
27/4/2005 às
16h41
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pega no pulo...
Ah, Daniela, li seu texto numa pausa (roubada) de uma leitura que estou tendo de fazer... na diagonal! Os motivos são os que vc cita, uma carga imensa de leituras... Com base num texto (que, esse, sim, li direito), estou pescando conceitos na fonte primária... Melhor do que usar só a secundária, mas ainda assim... Senti culpa e me desculpei lendo sua coluna. O que a gente vai fazer? Eu penso igual a vc, fico com "medo" de entender errado pq pulei e, assim, fazer uma apropriação leviana de algum conceito... Mas, como vc diz tb, é o que "todo mundo" acaba fazendo e "ninguém" vê! E eu, que me impressiono de como os meus colegas conseguem ler mais do que eu! Ainda bem que não estou sozinha! Bom, essa conversa daria muito pano pra manga. "Affaire a suivre"...
[Sobre "Leitura-tartaruga"]
por
Francesca
27/4/2005 às
13h51
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Como comprar livros (polêmica)
Com essa polêmica toda, fiquei pensando se não seria interessante escrever uma continuação sobre "como comprar livros". Em resumo, só teria um conselho: não leve tão a sério o que lê, incluindo o texto acima...
[Sobre "Como não comprar livros"]
por
Lisandro Gaertner
27/4/2005 às
06h25
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Os anti-...
Olá, Andréa!!! Eu sei como são essas coisas, todos nós sabemos. Mas há a anticlasse média, também. Aqueles que fazem de tudo para fugir dos padrões, que não compram carro, que procuram não saber quem é Diogo Mainardi e que não gostam de McDonald's. Eles tentam ser legais, dizem que se preocupam com a farra do boi, que lêem Kafka e Dostoievski, que não assistem filmes americanos idiotas etc. Um exemplar desta espécie é quem está digitando essas palavras. E o que me entristece é que muitas vezes o "anti-" acaba tendo um comportamento muito parecido com seu "rival". Ele apenas troca o McDonald's por um bar de esquina (pra se fazer de pobre e mostrar como ele é legal). Nós, os "anti-", somos muito complexos e tristes. O que nos diferencia realmente dos de classe média padrão é essa tristeza. Não, eu não vejo muita esperança para a classe média padrão. Não vejo esperança para os "anti-". Nem para os ricos. Apenas os pobres (os que ainda não correm riscos de passar fome, mas ainda possuem rendimentos modestos demais para ser classe média) são felizes, porque não têm que se preocupar com as aparências. E se percebem o abismo em que o mundo está caindo, rezam a um Deus porque não podem fazer muita coisa mesmo... Mas eu queria dizer coisa melhor que isso... ainda que eu não consiga, um beijão pra ti!!!
[Sobre "A Classe Média"]
por
Alessandro de Paula
26/4/2005 às
19h26
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Hummm... És um Comediante?
Lisandro... tudo bem, sei que literatura não é algo de primeira necessidade neste país... mas deveria ser lida com melhores olhos. Há, sim, muitos livros ruins... mas há os ótimos. Afinal, o que é um livro bom pra você? Eu não me importo muito com a crítica, nem com o boca a boca ou qualquer coisa do tipo. E tenho bons livros, assim como tenho os ruins. Não há conselho que sirva para evitar um engano. Quanto aos clássicos, eles não são clássicos à toa... lamento, mas não posso levá-lo muito a sério. Afinal, quem é você? Um comediante?
[Sobre "Como não comprar livros"]
por
Alessandro de Paula
26/4/2005 às
18h55
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Não fuja dos clássicos!
Essa foi de doer... sugerir que não se leia os clássicos é, para um filósofo, como sugerir a um cinéfilo que não assista Casablanca ou Tempos Modernos. Imperdoável! Se você deseja permanecer na superficialidade, leia Paulo Coelho, depois sente na beira do Rio das Pedras e chore...
[Sobre "Como não comprar livros"]
por
Marcelo Zanzotti
26/4/2005 às
15h27
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O que existe é dEus
Andréa, você é genial! Identifiquei-me com sua "peregrinação". No meu caso, parei no espiritismo, cuja doutrina tem realmente uma excelente base filosófica, mas no dia-a-dia seus adeptos não passam de um monte de gente doida para fazer palestras (como gostam de conversar, credo!) e parecem carregar uma espécie de "carnezinho astral" (não podem ver um pobre que partem para cima; até assustam os coitados..., loucos para fazerem alguma boa-açãozinha, para verem se conseguem abater um pouco do tempo das próximas reencarnações). E só querem que você sofra, sofra e sofra... Eu descobri que não existe Deus. O que existe é dEus. Notou o "d" minúsculo e o "E" maiúsculo? É isso aí, o que existe é "Eus", ou seja, só existe o meu eu, o seu eu, o eu do outro, só existimos nós, abandonadíssimos a nós mesmos. Veja quanta selvageria o homem já sofreu do próprio homem, que pode perpetrar as maiores atrocidades que bem quiser (incrível, não? Basta querer). Esse tal de Deus pode até existir, mas sua inutilidade para nós, seres humanos, é cruelmente sentida a cada dia.
[Sobre "Deus está morto: Severino para presidente"]
por
Nigel Threwlys
25/4/2005 às
21h30
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alpinistas sociais
Andréa, faltou abordar o que efetivamente caracteriza a classe média: o alpinismo social. O citado trabalho árduo é a ferramenta para a ascensão social, a incessante busca dos ícones materiais que distinguem ricos de pobres: TV de 800 polegadas, nem que seja para a sala de seis metros quadrados; o Ecosport 1.0, mesmo que tenha de estacionar no meio-fio por não possuir garagem; o tênis de 128 molas, pagos uma mola por mês; e, finalmente, as pizzas delivery! Rico não cozinha no final de semana, então, dá-lhe disk-pizza! Supersize-me. Quero logo duas de calabreza moída, catupiry, bacon e outros ingredientes light. Afinal, quando eu era pequeno, não comia porque não tinha dinheiro, agora que posso comer, vou me privar por motivos estéticos? E manda aquela garrafa de 3,8 litros de Super-Large-Big-Coke de brinde!
[Sobre "A Classe Média"]
por
Marcelo Zanzotti
25/4/2005 às
12h23
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grande momento de honestidade
Não conhecia este texto. Falha minha. Grande momento de honestidade. Daqueles que me fazem ainda acreditar que existe vida inteligente no planeta - uma ilusão, como se sabe.
[Sobre "A ponte para as formigas"]
por
Paulo Polzonoff Jr
25/4/2005 às
11h53
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Julio Daio Borges
Editor
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