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Quarta-feira, 16/6/2010
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Leitores

Sontag e Lispector
Estava na plateia do auditório do Masp quando Sontag veio ao Brasil para lançar "O Amante do Vulcão". Fiz-lhe, então, por escrito, conforme o combinado pelo próprio Schwarcz - seu editor no Brasil -, uma pergunta sobre a literatura de Clarice Lispecotor. Ela respondeu de modo seguro que não gostava da literatura de Lispector, pois não se interessava por escritores cujos escritos se assemelhavam a depoimentos subjetivos de si mesmos. Sontag poderia ter dito que não conhecia a brasileira, mas revelou conhecê-la e, mais do que isso, tê-la lido. Hoje fica a forte impressão de que suas leituras de Lispector (indicadas pela sua ex-companheira Irene Fornés) foram de livros como "Água Viva" ou "Um sopro de vida", que na época faziam sucesso junto à crítica feminista. E que que Sontag não teve oportunidade de ler os melhores livros de Lispector. De todo modo, foi uma noite memorável, Sontag toda de preto a ler trechos do seu então recém-lançado no Brasil romance, que ela não admitia ser um romance histórico.

[Sobre "O blog do Luiz Schwarcz"]

por Carlos Shimote
16/6/2010 às
20h35

Deve ser divertido
Faz tempo que quero esse livro. Pergunto aqui e ali, e nada. Faz tempo também que acompanho o Cardoso. O livro deve ser mesmo divertido, como a maioria do que li dele.

[Sobre "Cavernas e Concubinas"]

por Lima
16/6/2010 às
17h00

Não vamos pensar pequeno
Respeito sua opinião, mas acho que uma coisa não impede a outra. Não é a Copa que impede a gente de melhorar a saúde. O custo-Copa é algo que se paga na própria Copa, é um evento muito rentável. Vai resolver todos nossos problemas? Não. Mas não é por isso que devemos deixar de dar esse passo pra frente. Um país como o Brasil tem muito a ganhar com a projeção que um evento desse porte nos traz. Não vamos pensar pequeno por conta dos nossos governantes e nossos problemas ;) Abraço!

[Sobre "Por que não devemos ter Copa do Mundo no Brasil"]

por Victor Rodrigues
16/6/2010 às
15h45

Um tratado sobre a crônica
É um verdadeiro tratado sobre o que é ser cronista. Mais se pode dizer, inclusive àqueles que se acham cronistas, mas, que na verdade, estão confusos, misturando estilos.

[Sobre "Caçar em campo alheio ou como escrever crônicas"]

por Flauzino
16/6/2010 às
09h17

Jardel escreveu por mim
Parabéns, Jardel Dias Cavalcanti! Você escreveu tudo o que eu gostaria de haver escrito, só que (eu) não conseguia encontrar as palavras adequadas.

[Sobre "O novo frisson da Copa"]

por Oscar Tibúrcio
16/6/2010 à
00h31

Jornal não é só estética
Melhorar a Folha é complicado, pois um jornal não se muda só com estética. Mas com estética, conteúdo e filosofia de vida. E isto é impossível. Tem às vezes conteúdos deprimentes e a filosofia do puxa-saquismo que é horrivel.

[Sobre "Jornais do futuro?"]

por Manoel Messias Perei
15/6/2010 às
12h45

Não vamos dormir brigados
Um texto complicado para falar da simplicidade. Lembrou-me o "samba do crioulo doido". Mas não vamos dormir brigados: conversemos!

[Sobre "Simplicidade ou você quer dormir brigado?"]

por José Frid
14/6/2010 às
17h12

Os tiros que você desfere
Caro Jardel Dias Cavacanti, confesso fiquei sem entender seu texto "O novo frisson da Copa". Há algo nele que me deixa com pulga atrás da orelha. O fanatismo religioso como a história tem demonstrado é terrível. Cega o crente em verdades cristalinas, incontestáveis e petrificadas. O ateismo, por isso, não deixa de ser um antídoto para se contrapor as formas obscuras do fanatismo religioso. Mas o remédio é uma coisa com uma medida que pode assustar: em demasia, mata. O ateismo mal-ajambrado pode ser o melhor dos mundos para os fanáticos religiosos. Não sei se me explico. Espero que sim. Mas a forma de exposição de sua opinião sobre a Copa do Mundo carrega um peso desmedido, como o de remédios que, em vez de curar, matam... Mesmo que concorde com muito do que escreveu, sinto que sua exposição podia ser melhor calibrada. Os tiros que você desfere pode matar quem defende ideias similares as que você apresenta

[Sobre "O novo frisson da Copa"]

por Humberto Pereira da
14/6/2010 às
17h09

Mainardi contra a corrente
Diogo Mainardi não perde a veia crítica, está nadando contra a corrente há anos, mostrando vários desmandos do atual governo. A mídia brasileira, com poucas exceções, está prostrada, subserviente a esse governo simpático, mas muito corrupto, como sempre tivemos aquí na terra brasilis. O que choca é esse pseudodemocrata que tenta ser uma espécie de deus entre nós... Apóia sempre qualquer medida internacional que vá de encontro com as grandes potências. Não digo que os EUA e União Europeia tenham todas as razões, mas provocá-los como se fosse com picuínhas que resolveriam-se todos os males mundiais é uma grande besteira. Quanto aos colunistas, acho que o Mainardi, que é muito inteligente, deveria procurar um distanciamento grande deles. Pode ser contaminado (o que eu acho muito difícil), por seu vírus da estupidez.

[Sobre "Mainardi e o jornal do futuro"]

por Carlos Patez
14/6/2010 às
16h21

Um inconformismo contínuo
Curioso, porque também não fui o único a ficar preocupado em encontrar o tal cronista da crônica. Ou melhor, de me encontrar no tal cronista da crônica. Acho que também escrevo crônicas, mas não sou esse do texto acima. Crônica tem a ver com o tempo, algo que não se resolve. Um inconformismo contínuo com a cegueira alheia.

[Sobre "Caçar em campo alheio ou como escrever crônicas"]

por Carlos Goettenauer
14/6/2010 às
16h09

Julio Daio Borges
Editor

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