Terça-feira,
10/5/2005
Comentários
Leitores
entre o homem e a arte
Se é consolo saber, Marcelo, não é só nos domínios do cinema que falta paciência. Já experimentou ler as críticas de teatro nos jornais? A distância entre o crítico e o público é cada vez maior porque a distância entre o homem e a arte é muito grande. O papel do crítico é atuar como uma ponte entre a obra e o público, oferecendo referências para a fruição sem invadir o espaço opinativo do leitor. Mas como ser ponte, quando não há o que ligar? O artista fala uma língua diferente do chamado "homem médio".
[Sobre "A falta de paciência com o cinema"]
por
Evandro Medeiros
10/5/2005 às
16h53
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Jô, o bonzão
Realmente o Jô é uma mala gorda. Seu único mérito foi ter nascido em família rica que o fez viajar pelo mundo e aprender a falar alguns idiomas. Mas tem muito marinheiro do cais do porto que tb fala. Mas a pseudocultura embasada em ponto eletrônico é mesmo de amargar. Não tem graça, é chato, é arrogante, se acha o bom da bocada. Só imagino se fosse mesmo inteligente. E se fosse bonito, então? Faz várias coisas pra esconder que que faz tudo mal. O David Letterman tb é chato (mas nem tanto) mas pelo menos é o original. Assistir à cópia-carbono é perda de tempo. Gostaria de ver o Jô entrevistar alguém realmente inteligente, com cultura e sem medo de dizer o que pensa. Melhor ainda seria se o ponto eletrônico falhasse. Acho que a maior parte dos neurônios e da cultura do gordo localiza-se dentro de uma das orelhas.
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
Walter P. Carpes Jr.
10/5/2005 às
16h28
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Li e gostei
Penso e ajo da mesma forma que você. Obrigada.
[Sobre "A síndrome da rejeição via internet"]
por
Raydália
10/5/2005 às
13h46
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Da'-lhe Bortolotto
Ainda bem que o Brasil nao "veta" autores, atores e diretores que vão mostrar a inteligência e a criatividade em pátrias do Primeiro Mundo... Da'-lhe BORTOLOTTO neles...ainda bem que temos um Italiano na França e no Brasil...
[Sobre "Ainda bem que existe a França"]
por
Pedrinho Renzi
10/5/2005 às
12h59
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Apenas uma ressalva
Ótimo, Marcelo. Apenas uma ressalva: se "ela" achou o pior filme da vida dela um filme que agradou a você, a conclusão não poderia ser que ela viu poucos filmes na vida, mas sim que ela viu excelentes filmes na vida, a ponto de um bom filme ser o pior... Valeu! André.
[Sobre "A falta de paciência com o cinema"]
por
André Pires
10/5/2005 às
11h51
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uma bunda em close...
Acredito que o cinema hoje em dia tem sido interpretado pelas pessoas da mesma forma como elas interpretam a TV cotidiana. As pessoas avaliam se um filme é bom (ou não) através da quantidade de cenas banais ofertadas: um tiro certeiro, uma bunda em close... e é só! As pessoas estão perdendo a paciência e a capacidade de refletir sobre cenas mais bem trabalhadas do que somente isso. Não têm "paciência" pra assistir uma boa produção ("Má educação", de Pedro Almodóvar, por exemplo), um filme introspectivo ("Moça do Brinco de Pérola", de Peter Webber, outro magnífico exemplo). Essa falta de paciência e sensibilidade esbarra no maior problema do mundo atual: a velocidade de informação! Cabe a nós, sensíveis pelo mundo das artes, despertar, ao menos em nosso meio, a curiosidade da descoberta por esse mundo onde o tempo está a nosso favor, onde um minuto pode até definir a vida de um personagem, mas venha cá, isso acontece de forma tão bem programada que esse um minuto se torna uma eternidade... e a impaciência, se quiser, por favor, que assente ao nosso lado e espere passar um desse eterno minuto por que o filme ainda está no "ar"... Marcelo, parabéns por continuar nos incitando a curiosidade pela sétima arte. E aos outros, paciência!
[Sobre "A falta de paciência com o cinema"]
por
Maurícia M. Cocate
10/5/2005 às
10h36
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Que maravilha!
É um prazer enorme poder ter lido um texto tão bem estruturado com este. Na atual conjuntura, poder ter esse tipo de prazer, ao falarmos de cultura e, principalmente de cinema, é raro. Raro, porque cada vez mais pessoas falam e escrevem o que querem, sem embasamento ou certeza alguma. E você, caro Marcelo, como sempre, nos dá o prazer de ótimos textos, recheados de críticas e sensibilidades ímpares. Mais uma vez, parabéns! Sucesso! E que possamos ter o prazer de suas colunas espalhando-se pelo mundo, talvez aculturado e carente de colunistas competentes como você.
[Sobre "A falta de paciência com o cinema"]
por
Carol Piva
10/5/2005 às
08h38
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inveja é o elogio que azedou
Parece-me haver um certo prazer em críticas que tendem ao menosprezo. Acredito que esse tipo de crítica baseia-se em inveja mal contida cuja tradução que muito me agrada é a seguinte: inveja é o elogio que azedou. Espinafrar o Código da Vinci só pode ser mesmo por pura inveja e por não ser capaz de produzir uma obra de tanto sucesso. O que lhes resta? Espinafrar!
O livro pode não ser perfeito e conter alguns pecadinhos que não alteram o prazer de o ler. Quanto ao Papa Bento XVI ser tachado de nazista, acho ridículo visto que na época em que foi obrigado a se alistar mal sabia o que significava o nazismo, aliás, como a maioria dos adolescentes que ingressaram nas fileiras da Juventude Hiltlerista. Causa desconfiança, sim, o silêncio do Papa Pio XII, se não me engano, chamado Papa de Hitler. Esse, sim, omitiu-se e preferiu não tomar partido ainda que estivesse bem informado do que acontecia nos famigerados campos de concentração nazistas. Apesar de não ser católica, torço para que o novo Papa seja menos conservador do que o anterior mas tenha tanto carisma quanto o outro, para o bem dos católicos e para que não se sintam tão culpados ao trangredir determinadas proibições sem cabimento na atual conjuntura. Espero e desejo que o Papa Bento XVI volte-se, inteiramente, a uma luta em favor da paz no mundo e continue o belo trabalho de seu antecessor buscando o entendimento entre as várias religiões que brigam e se matam em nome de Deus. abçs, gina
[Sobre "O primeiro código de Brown"]
por
Regina Mas
10/5/2005 à
00h57
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Aos sabichões
Marcelo, é verdade que tem aqueles que não entendem nada e querem opinar com toda a sabedoria do mundo. Deve-se ter paciência com eles, porque quase todo mundo faz isso e não percebe o trabalho que o crítico tem para se tornar conhecedor de toda uma história para lhe dar uma melhor base ao analisar os filmes. A obra, depois que é feita, passa a ser de quem a assiste, não acha?
[Sobre "A falta de paciência com o cinema"]
por
Flávia Medeiros
10/5/2005 à
00h19
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Anos Incriveis
Parabenizo este excelente colunista por esta maravilhosa matéria sobre a série Anos Incriveis, e digo que compartilho de sua admiração, sem mais.
[Sobre "Anos Incríveis"]
por
Rafael De oliveira
9/5/2005 às
21h00
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Julio Daio Borges
Editor
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