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Sexta-feira, 13/5/2005
Comentários
Leitores

Excelente Texto
Muito bom o texto, belíssimo.

[Sobre "A queda"]

por Antônio Vinícius
13/5/2005 às
12h47

Alternativas
Julio, algumas alternativas:
(1) Fazer o que se ama. Se as pessoas pudessem descobrir e fazer o que gostam, iriam trabalhar sem problemas até durante feriados. Pelo menos é como eu acabo fazendo minhas coisas. Mas esta opção é rara, dado o problema das contas elevadas para a maioria da população. Se bem que quando fazemos o que gostamos, vivemos com muito menos.
(2) o famigerado bônus. Até hoje nunca vi nada funcionar melhor no Brasil do que instaurar o bônus semestral, estilo banco de investimento. Lembro que no que eu trabalhei, tinha gente disposta até a varar noite em feriado, baseado na promessa de que poderia ganhar "x" mil reais. Obviamente poucos ganhavam, mas todos ralavam. Sei lá, um ambiente não muito saudável.
(3) essa é mais radical, e foi proposta por um alemão muito inteligente. Disse que a empresa deveria pagar uns indivíduos para trabalhar, e outros que não querem ou não gostam, pagar para nem vir. Pois quem ama ficar sem fazer o que tem que ser feito, acaba atrapalhando... O melhor projeto que fizemos por lá, foi um em que implementamos quase isso...
Até hoje tenho amigos no Brasil que dizem que sou maluco porque me divirto no trabalho ou nas cadeiras aqui da pós... Melhor do que ganhar bem, é receber por prazer.

[Sobre "Os feriados estão acabando com o meu fim de semana"]

por Ram
13/5/2005 às
03h16

LPB: um debate importante
Muito oportuno o debate em torno da literatura de entretenimento, que tanta falta faz ao Brasil. Se os nossos escritores olhassem menos para o umbigo deles e tivessem um pouco de piedade dos leitores, nossa literatura seria bem mais rica e lida. Depois os escritores ficam se queixando que ninguém dá bola para eles. Caro Luis Eduardo Matta, você foi muito corajoso ao levantar essa questão. Parabéns!

[Sobre "A LPB e o thriller verde-amarelo"]

por Gustavo
12/5/2005 às
16h19

Meu Gozo Decadente
Andréa, não só rio do besteirol, como eu o assumo como estilo de vida. Sou patético, graças a mim. Ou a algum deus, talvez. Assim como assumo o dramalhão também. Se eu tivesse um nome composto de novela latina, minha vida seria perfeita... mas, voltando ao besteirol, eu não vou às peças do Falabella porque o que eu posso ver ali, eu vejo nas ruas. Vejo em mim, na minha mãe, amigos, inimigos, todos. É isso, eu gozo de decadência. E acho que não poderia ser melhor. Beijão!!!

[Sobre "Quem tem medo do Besteirol?"]

por Alessandro de Paula
12/5/2005 às
11h51

Críticos são necessários?
A verdade é que a paciência deve vir dos dois lados. Mas, se há uma diferença tão grande entre o mundo do crítico e o do leitor, por que as críticas cinematográficas ainda são lidas? O crítico deve "pensar como público" para atingir o leitor? O fato é que quem questiona as opiniões dos críticos é porque lê, e lê porque gosta, porque precisa desse "adendo do filme", por mais que discorde dele. O leitor precisa saber alguma coisa para escolher que filme quer ver. Não que todos os críticos sejam bons, mas depois desse seu texto (escelente, aliás), verei com outros olhos as críticas publicadas nos jornais. Parabéns.

[Sobre "A falta de paciência com o cinema"]

por Erika Ferreira
11/5/2005 às
21h13

Talvez
Talvez, uma resposta seja que todos querem mesmo é o familiar. E da mesma maneira imaginam o papel do crítico como sendo o do colega que vai receitar algo familiar. O crítico também tem um segundo papel neste tipo de pensamento: o homem que será o objeto de tudo que achamos ridículo e discordamos... Afinal, nada melhor do que ter um nome associado a coisas que não queremos saber, entender ou discutir. Alie isso a boa quantidade de críticos que agem como torcida em arquibancada, e você tem uma plausível receita para explicar o que está acontecendo... Duas questões tostines: Se os críticos são tão irrelevantes porque as pessoas ainda os leem antes ou depois de ir ao cinema? E o pior, porque alguém deixaria de ir ou iria a um filme devido a opinião de um único indivíduo, mesmo que seja mais qualificado? Acho que para você desenvolver seu próprio gosto, tem que assistir muitas coisas diferentes, e no processo quem sabe descobre como apreciar um filme... Viajando um pouco, acho que é o mal dos dias de hoje: tudo tem que ser perfeito, não basta apreciar o que cada coisa oferece de bom....

[Sobre "A falta de paciência com o cinema"]

por Ram
11/5/2005 às
15h48

Sociedades perdidas...
Gostei muito do texto, mas será que o tema que você discute não é simplesmente uma característica inerente do homem? Na maior parte das situações não existe uma dicotomia clara entre o bem e o mal. Na verdade, sempre depende de contexto, cultura e informação. A maior parte das pessoas em qualquer sociedade quer ser respeitada como sendo moral e justa. Mas são raríssimos aqueles que vivem o seu senso de justiça quando este impõe perda ou sacrifício para si próprio. Eu fico imaginando uns séculos atrás, quando a escravidão populava todos os cantos do globo, e países europeus iam colonizando até outras nações que já possuiam cultura elevada e história. Não estou nem comentando a situação dos indígenas que os europeus consideravam selvagens... Mas sim China, Índia, Indonésia,... Será que a sociedade daquela época não via a condição do homem escravo como sendo deprimente? Uma sub-humanização? A crença cristã já estava estabelecida, e nas palavras de Cristo se viam claras a condenação ao tratamento de homens como sendo sub-humanos... Ou seja, haviam elementos necessários para este tipo de justiça. No entanto, por séculos as economias se beneficiaram da exploração inescrupulosa alheia. Ou será que portugueses, espanhóis e ingleses ignoravam o que era escravidão, exploração de colônias e tudo mais? No fundo talvez o grande problema seja que a sociedade se indispõe com o indivíduo que decide pensar por si próprio, sem fazer parte de corrente alguma... A seleção natural acaba relegando estas pessoas a poeira ou a algumas prateleiras da biblioteca. Mas pouco se manifesta a verdadeira contribuição: pensem sozinhos e sem preconceito! Quanto ao nazismo, a coisa mais horripilante ainda é saber que Hitler foi tão calculado que no início do regime procurou facções zionistas que estivessem dispostas a denunciar outros judeus. E estas facções denunciaram até que o horror chegou ao apogeu. Talvez o que Hitler fez foi materializar a crueldade. É um ato difícil, plástico, e obviamente terrível. Ter algo palpável como um campo de concentração para demonstrar a fé em suas crenças. Muitos outros líderes não fizeram isso historicamente, ou faziam escondido, e talvez por isso seja mais fácil perdoar e esquecer inconsistências históricas... Se cada líder e sociedade hoje materializasse os seus preconceitos e inconsistências, garanto que seria caos... Apesar das imagens hoje estarem um pouco banalizadas... Talvez seja outro fator a se considerar: a banalização da informação.

[Sobre "A queda"]

por Ram
11/5/2005 às
14h28

entre o homem e a arte
Se é consolo saber, Marcelo, não é só nos domínios do cinema que falta paciência. Já experimentou ler as críticas de teatro nos jornais? A distância entre o crítico e o público é cada vez maior porque a distância entre o homem e a arte é muito grande. O papel do crítico é atuar como uma ponte entre a obra e o público, oferecendo referências para a fruição sem invadir o espaço opinativo do leitor. Mas como ser ponte, quando não há o que ligar? O artista fala uma língua diferente do chamado "homem médio".

[Sobre "A falta de paciência com o cinema"]

por Evandro Medeiros
10/5/2005 às
16h53

Jô, o bonzão
Realmente o Jô é uma mala gorda. Seu único mérito foi ter nascido em família rica que o fez viajar pelo mundo e aprender a falar alguns idiomas. Mas tem muito marinheiro do cais do porto que tb fala. Mas a pseudocultura embasada em ponto eletrônico é mesmo de amargar. Não tem graça, é chato, é arrogante, se acha o bom da bocada. Só imagino se fosse mesmo inteligente. E se fosse bonito, então? Faz várias coisas pra esconder que que faz tudo mal. O David Letterman tb é chato (mas nem tanto) mas pelo menos é o original. Assistir à cópia-carbono é perda de tempo. Gostaria de ver o Jô entrevistar alguém realmente inteligente, com cultura e sem medo de dizer o que pensa. Melhor ainda seria se o ponto eletrônico falhasse. Acho que a maior parte dos neurônios e da cultura do gordo localiza-se dentro de uma das orelhas.

[Sobre "Anti-Jô Soares"]

por Walter P. Carpes Jr.
10/5/2005 às
16h28

Li e gostei
Penso e ajo da mesma forma que você. Obrigada.

[Sobre "A síndrome da rejeição via internet"]

por Raydália
10/5/2005 às
13h46

Julio Daio Borges
Editor

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