Sábado,
28/5/2005
Comentários
Leitores
Moda - um outro enfoque
Até há bem pouco tempo, considerava essa história de moda (moda mesmo, não modismo) como mais uma bobagem e futilidade do ser humano.
Mudei de opinião e por várias razões.
A indústria da moda emprega milhares de pessoas, ocupa-se de beleza, dá oportunidade a manifestações artisticas,
marca uma época,estimula a criatividade, etc...
Feliz e mais saudável seria o nosso planeta se houvesse mais indústrias de moda, desfiles, modelos... etc. do que indústria de armamentos, guerras que dão vazão a essa indústria e soldados, quase meninos, aprendendo a "arte" do manejo de um fuzil.
Entre a arte de fazer moda e a de fazer a guerra, fico com a primeira.
[Sobre "Moda e modismos prêt-à-porter"]
por
regina mas
28/5/2005 às
03h03
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A sorte como ingrediente
Luis, interessante mesmo sua colocação em relação às editoras. Afinal trata-se de uma via de mão dupla - se os escritores necessitam de uma editora, as editoras não sobreviveriam sem os escritores.
Entretanto, vale ressaltar que não somente escritores (e bons) têm um caminho árduo a trilhar a fim de conseguirem um lugar ao sol.
Sempre considerei o fator sorte como imprescindível para o sucesso em qualquer ramo profissional. E quando falo em sorte não me refiro a algo sobrenatural... Sorte implica vários tópicos, como, por exemplo, conhecer as pessoas certas nas horas certas, dizer a coisa certa na hora exata - ou ser a voz do povo... tocar o inconsciente coletivo. Enfim sorte é algo abrangente e feliz de quem a tem em vida pois um gênio, como Van Gogh, foi reconhecido bem após sua morte - e como foi. A sorte lhe chegou tardiamente.
Se não houvesse o fator sorte, como se explica que tantos incompetentes atingem a fama e lá se seguram sabe-se lá como.
Quanto de arte não se perdeu por falta de oportunidade ou de sorte?
Não quero com isso menosprezar o mérito de alguns famosos. Mas ressaltar o fato da sorte que bafeja a incompetência e a eleva a alturas.
Isso, meu caro Luis, em todos campos profissionais. Uma vez criada a fama...como diz o ditado popular, deita-te na cama e tudo virá com facilidade.
Todavia, não há que se cruzar os braços e esperar pela sorte. Uma ajudinha é sempre importante também, pois a sorte não trabalha sozinha.
[Sobre "Uma questão de ética editorial"]
por
regina mas
28/5/2005 às
02h42
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Outro fã
Andréa,
Vez por outra acompanho teus textos.
Também sou fã de Agostinho.
[Sobre "Para amar Agostinho"]
por
Jose
28/5/2005 à
01h16
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só para amenizar...
Olá, Andréa!
Há tempos não lia nada escrito por vc... fiquei surpreso com o teor deste texto. Para amenizar um pouco, pesquise Michel Onfray, "Deus está nu",
O filósofo francês que diz que as três grandes religiões monoteístas vendem ilusões e devem ser desmascaradas
como o rei da fábula de Andersen. Um beijão do seu amigo!
[Sobre "Para amar Agostinho"]
por
Marcelo Zanzotti
27/5/2005 às
13h56
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esperando p/ serem descobertos
Sempre tenho a impressão que hoje o sucesso, ou aceitação, é esperada com tanta rapidez, que raramente o indivíduo tem tempo para desenvolver sua técnica uma voz própria. E a coisa é mais séria no universo das artes porque o dinheiro que se gasta com artes hoje é muito maior que no passado. As pessoas com dinheiro tem sede para ter um grande nome na sua sala... Mesmo quando estes grandes nomes não existam. Aí colocam e aceitam qualquer coisa. Quem sabe, por aí, escondido, aprendendo, não estão alguns artistas jovens que iremos descobrir. Talvez do interior do país, e acho que no cenário do mundo, imagino muitos artistas novos da Ásia esperando para serem descobertos.
[Sobre "Saudades da pintura"]
por
Ram
27/5/2005 às
12h53
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Faça seu blog, Dani
Eu quero ler seu blog. Tenho certeza de que será um blog muito interessante (e obrigada pelo elogio, fiquei encantada). Faz seu blog, Dani!
[Sobre "Eu não sei blogar"]
por
Daniela Castilho
27/5/2005 às
09h22
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sobre os blogs
Uau! Você escreve bem demais. Tem "coloquialidade", é interessante e divertida. Além do mais, me identifiquei muito do que você falou sobre blogs e marketing, infelizmente a coisa é mesmo do jeito que você descreveu em alguns trechos do seu texto. Mas é realmente uma pena você não linkar seus blogs aqui... Eu gostaria muito de lê-los.
[Sobre "Eu não sei blogar"]
por
L.O.ka
26/5/2005 às
13h22
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Sim, há pessoas interessantes
Reforçando a idéia de que há pessoas interessantes por trás dos blogs, sugiro o Elio Masatoshi Yoshikawa, um nissei de 20 anos, a trabalho no Japão, que contraiu um câncer e que, apesar das dificuldades em se movimentar, conseguiu postar até o momento derradeiro, sempre mostrando uma face otimista diante do inevitável. Creio que o blog foi um meio para Toshi combater a solidão, dentro de um hospital, num país cuja língua não dominava e em que os companheiros de patologia iam embora definitivamente, além de suavisar os momentos dramáticos porque passou.
[Sobre "Sobre blogs e blogueiros"]
por
Okuda
26/5/2005 às
05h43
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um momento de denúncia
"E é disso que o homem atual precisa mais do que nunca, desde que chegue até ele na forma como sempre chegou, corajosa e bela, assumidamente expressiva, e não sussurrando como se pouco tivesse a dizer sobre a vasta realidade", afirmação oportuna quando eu olho para o quadro, de Portinari, intitulado "Os Retirantes". É algo gritante, um momento de denúncia e, muito além, uma cumplicidade.
[Sobre "Saudades da pintura"]
por
Giuliano Gimenez
25/5/2005 às
16h26
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Mario AV retorna da tumba
Aí, Julio, obrigado pela menção ao meu ex-blog, e aproveito pra enriquecer (ou poluir) a sua resenha com uns comentários. Editados para caberem no espaço... A primeira razão do fim daquele blog foi a implosão do ego. Parei quando percebi que eu estava me levando a sério demais, perdendo noites de sono em debates sem consequência prática nas janelinhas de comentários. Não sou referência em nenhum dos assuntos que desenvolvia (minhas especialidades são outras), mas ali buscava uma infabilidade impossível. Desenvolvi alergia da minha auto-indulgência - uma doença contraditoriamente salutar. O blog me intoxicou de narcisismo proto-intelectual e precisei tirar um longo descanso. Se eu fazia o blog para arrumar uma namorada? Se fosse assim, teria ido para as baladas em vez de editar obssessivamente uma página na Web ao longo de três anos. Nesse tempo todo, estive só por apenas dois meses, durante os quais não escrevi nada. Quem me lia não deveria saber, porque eu não falava de vida pessoal. Escrevia para fora, para despejar idéias, não trocá-las por outras. Era um pregador - chato, como qualquer pregador. Esse é o segundo motivo de eu ter parado: a chatice. Nesse ponto, acho que muitos blogueiros na ativa precisam fazer uma permanente auto-análise para checarem se não se atolaram na conveniência inócua da pregação, na auto-importância fútil de fazer e desfazer inimigos virtuais e a auto-satisfação vazia dos elogios da claque. Existem outros meios mais eficazes de fazer o mundo e a si mais felizes. Não anseio para que me admirem (fora a minha mulher, família, chefes e funcionários, é claro ;-), mas não entendi nem me lembrei do "Sassá Mutema". Não teria sido alguma ironia mal entendida? Muito do que escrevi no blog não é pensamento genuíno, era mais como uma antena do Zeitgeist contendo frequente emulsificação de sinapses situadas em campos intelecto-ideológicos incompatíveis. Mas não se preocupe em ressuscitar esse ponto: o tempo correu e desautorizo minhas opiniões passadas por atacado; até tirei o site original do ar sem remorso. Terceira razão para eu ter parado: radicalismo fácil. Sobre o Lula Sem Barba, a interpretação é livre. Por isso mesmo ele é legal. Se eu pusesse legenda, mataria a imagem. O que não falta na internet é explicação e tutelagem. Pelo contrário, sempre superestimei a inteligência das pessoas que me visitavam... Por enquanto é isso - tá vendo? É só me provocar que volto à velha brincadeira :-D Abracetas!
[Sobre "Melhores Blogs"]
por
Mario AV
25/5/2005 às
15h00
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Julio Daio Borges
Editor
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