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Sábado, 28/5/2005
Comentários
Leitores

vão mudar o mundo sim
Oi Dani! Gostei muito do texto. Também me incomoda toda tentativa de classificação de blog como uma coisa em si mesmo. Mas é incrível como esse vício, de rotular, parece ainda longe de desaparecer, especialmente vindo da grande imprensa. E é isso mesmo: blog é um suporte, um meio, uma forma de publicação e isso tem propriedades importantes, como as que citaste - liberdade de expressão, facilidade. De resto o que importa, sempre, são as pessoas. Também concordo sobre a volatilidade, mas chamo atenção para uma leitura das tecnologias do ponto-de-vista da evolução. E, assim, talvez o formato blogs não venha a desaparecer ou ser substituído na mesma velocidade das páginas pessoais do Geocities, por exemplo, porque é uma evolução deste e, por que não?, de certa forma uma evolução dos grupos de discussão e fóruns, se pensarmos na convergência de várias características de cada um destes que estão hoje nos blogs. Acho que blogs, ou a evolução deles, vão mudar o mundo sim. hehe... Não porque são poderosos, mas porque até hoje nunca tivemos uma ferramenta que tornasse tão fácil a comunicação. E a comunicação muda o mundo. Ueba! Fico feliz com a citação e elogios à Verbeat, e nossa Ministra Olivia (sem acento) é mesmo o máximo! Aliás, ela VAI dominar o mundo! E vai mudar tudo, para bem melhor. ;) Grande beijo!

[Sobre "Sobre blogs e blogueiros"]

por Gejfin
28/5/2005 às
11h43

Moda - um outro enfoque
Até há bem pouco tempo, considerava essa história de moda (moda mesmo, não modismo) como mais uma bobagem e futilidade do ser humano. Mudei de opinião e por várias razões. A indústria da moda emprega milhares de pessoas, ocupa-se de beleza, dá oportunidade a manifestações artisticas, marca uma época,estimula a criatividade, etc... Feliz e mais saudável seria o nosso planeta se houvesse mais indústrias de moda, desfiles, modelos... etc. do que indústria de armamentos, guerras que dão vazão a essa indústria e soldados, quase meninos, aprendendo a "arte" do manejo de um fuzil. Entre a arte de fazer moda e a de fazer a guerra, fico com a primeira.

[Sobre "Moda e modismos prêt-à-porter"]

por regina mas
28/5/2005 às
03h03

A sorte como ingrediente
Luis, interessante mesmo sua colocação em relação às editoras. Afinal trata-se de uma via de mão dupla - se os escritores necessitam de uma editora, as editoras não sobreviveriam sem os escritores. Entretanto, vale ressaltar que não somente escritores (e bons) têm um caminho árduo a trilhar a fim de conseguirem um lugar ao sol. Sempre considerei o fator sorte como imprescindível para o sucesso em qualquer ramo profissional. E quando falo em sorte não me refiro a algo sobrenatural... Sorte implica vários tópicos, como, por exemplo, conhecer as pessoas certas nas horas certas, dizer a coisa certa na hora exata - ou ser a voz do povo... tocar o inconsciente coletivo. Enfim sorte é algo abrangente e feliz de quem a tem em vida pois um gênio, como Van Gogh, foi reconhecido bem após sua morte - e como foi. A sorte lhe chegou tardiamente. Se não houvesse o fator sorte, como se explica que tantos incompetentes atingem a fama e lá se seguram sabe-se lá como. Quanto de arte não se perdeu por falta de oportunidade ou de sorte? Não quero com isso menosprezar o mérito de alguns famosos. Mas ressaltar o fato da sorte que bafeja a incompetência e a eleva a alturas. Isso, meu caro Luis, em todos campos profissionais. Uma vez criada a fama...como diz o ditado popular, deita-te na cama e tudo virá com facilidade. Todavia, não há que se cruzar os braços e esperar pela sorte. Uma ajudinha é sempre importante também, pois a sorte não trabalha sozinha.

[Sobre "Uma questão de ética editorial"]

por regina mas
28/5/2005 às
02h42

Outro fã
Andréa, Vez por outra acompanho teus textos. Também sou fã de Agostinho.

[Sobre "Para amar Agostinho"]

por Jose
28/5/2005 à
01h16

só para amenizar...
Olá, Andréa! Há tempos não lia nada escrito por vc... fiquei surpreso com o teor deste texto. Para amenizar um pouco, pesquise Michel Onfray, "Deus está nu", O filósofo francês que diz que as três grandes religiões monoteístas vendem ilusões e devem ser desmascaradas como o rei da fábula de Andersen. Um beijão do seu amigo!

[Sobre "Para amar Agostinho"]

por Marcelo Zanzotti
27/5/2005 às
13h56

esperando p/ serem descobertos
Sempre tenho a impressão que hoje o sucesso, ou aceitação, é esperada com tanta rapidez, que raramente o indivíduo tem tempo para desenvolver sua técnica uma voz própria. E a coisa é mais séria no universo das artes porque o dinheiro que se gasta com artes hoje é muito maior que no passado. As pessoas com dinheiro tem sede para ter um grande nome na sua sala... Mesmo quando estes grandes nomes não existam. Aí colocam e aceitam qualquer coisa. Quem sabe, por aí, escondido, aprendendo, não estão alguns artistas jovens que iremos descobrir. Talvez do interior do país, e acho que no cenário do mundo, imagino muitos artistas novos da Ásia esperando para serem descobertos.

[Sobre "Saudades da pintura"]

por Ram
27/5/2005 às
12h53

Faça seu blog, Dani
Eu quero ler seu blog. Tenho certeza de que será um blog muito interessante (e obrigada pelo elogio, fiquei encantada). Faz seu blog, Dani!

[Sobre "Eu não sei blogar"]

por Daniela Castilho
27/5/2005 às
09h22

sobre os blogs
Uau! Você escreve bem demais. Tem "coloquialidade", é interessante e divertida. Além do mais, me identifiquei muito do que você falou sobre blogs e marketing, infelizmente a coisa é mesmo do jeito que você descreveu em alguns trechos do seu texto. Mas é realmente uma pena você não linkar seus blogs aqui... Eu gostaria muito de lê-los.

[Sobre "Eu não sei blogar"]

por L.O.ka
26/5/2005 às
13h22

Sim, há pessoas interessantes
Reforçando a idéia de que há pessoas interessantes por trás dos blogs, sugiro o Elio Masatoshi Yoshikawa, um nissei de 20 anos, a trabalho no Japão, que contraiu um câncer e que, apesar das dificuldades em se movimentar, conseguiu postar até o momento derradeiro, sempre mostrando uma face otimista diante do inevitável. Creio que o blog foi um meio para Toshi combater a solidão, dentro de um hospital, num país cuja língua não dominava e em que os companheiros de patologia iam embora definitivamente, além de suavisar os momentos dramáticos porque passou.

[Sobre "Sobre blogs e blogueiros"]

por Okuda
26/5/2005 às
05h43

um momento de denúncia
"E é disso que o homem atual precisa mais do que nunca, desde que chegue até ele na forma como sempre chegou, corajosa e bela, assumidamente expressiva, e não sussurrando como se pouco tivesse a dizer sobre a vasta realidade", afirmação oportuna quando eu olho para o quadro, de Portinari, intitulado "Os Retirantes". É algo gritante, um momento de denúncia e, muito além, uma cumplicidade.

[Sobre "Saudades da pintura"]

por Giuliano Gimenez
25/5/2005 às
16h26

Julio Daio Borges
Editor

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