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Quarta-feira, 1/6/2005
Comentários
Leitores

Mudança
Interessante que você tenha registrado como mudou de idéia (pelo menos até certo ponto) sobre os blogs. Algumas pessoas fecham-se numa única opinião (ou implicância) e é difícil arredarem o pé dali; o melhor mesmo é testar nossos conceitos de tempos em tempos.

[Sobre "A reforma agrária das idéias: os blogs"]

por Carla
1/6/2005 às
05h40

Blogueiros do Amapá! Uni-vos!
Eu achei muito bom teres sido chamado para escrever sobre blogs, Ivan. Afinal, nossa pespectiva de blogueiros amazonidas é diferente das demais regiões, lembrando ainda que nós ainda estamos começando a criar uma rede blogueira aqui no estado, acho que a grande maioria dos blogs indicados aqui são bem recentes... o que quer dizer que também os leitores destes veículos estão começando a entender como isso funciona. Tem gente que entra lá no blog e não sabe que pode participar do papo apertando naquele espaço para comentários, o que também pode ser uma decorrência dos nossos antigos modelos de nào-interatividade. Pra mim o blog acabou virando meu único refúgio como recém formada e desempregada ...então enquanto isso, eu fico aqui e escrevo da minha casa. Abraços Gian e obrigado pela indicação. P.S cade os coments lá do seu blog, hein? Poe de novo...

[Sobre "A voz da singularidade"]

por Carol Assis
31/5/2005 às
21h42

Gracias, Marcelo
Gracias por reseñar Katarsis, Marcelo. Un abrazo desde Argentina.

[Sobre "A reforma agrária das idéias: os blogs"]

por chinaski
31/5/2005 às
13h19

um exercício de erudição
Sou estudande de História da Universidade Federal de Viçosa/Brasil. O texto da autora é de fato um exercício de erudição. Parabéns!

[Sobre "Benjamin e Baudelaire"]

por weder ferreira
31/5/2005 às
12h03

Blogs e jornalismo (II)
Caro Ram: citando Thomas Friedmman e Maureen Dowd, você apela à busca pela informação verdadeira. Ok. A pergunta que me faço é: de onde virá essa informação verdadeira? Dos jornais, soi disant, sérios? Não acredito. Explico o motivo a partir de dois exemplos. 1) O "The New York Times", modelo de jornalismo sério e verdadeiro, até agora está chamuscado pelo repórter que fraudava reportagens, Jason Blair. 2) E a BBC, modelo de jornalismo sério e verdadeiro, este ano convidou o finado cantor Bob Marley (morto em 1981) para passar "um ou dois dias com os responsáveis por um documentário sobre uma de suas principais canções" ("No Woman no cry"). Novamente, pergunto: onde está essa informação verdadeira? Sobre as Eleições dos EUA, creio, vimos processos diferentes então. Nos debates, por exemplo, todos os jornais e emissoras de TV davam a vitória de Kerry como certa (os comentaristas da CNN e da BBC analisaram assim). A propósito, Dan Rather, um âncora célebre da TV americana (você sabe melhor do que eu, pois mora aí), jamais perderia o cargo se o ocorrido não fosse grave demais, ou seja, mostrar documentos falsos para ganhar os corações e mentes é tão torpe que retira a legitimidade dele como jornalista. Nada disso tem a ver com previsão, mas com bom jornalismo. Portanto, tamanha evidência dos blogs se justifica pela ausência de bom jornalismo na mídia tradicional.

[Sobre "Blog, o último furo jornalístico"]

por Fabio S. Cardoso
31/5/2005 às
10h05

palavras que iluminam meu dia
Por acaso, esbarrei hoje nesta coluna e em seu comentario, tão carinhosos ambos. Como autora, queria agradecer às duas leitoras por suas palavras que iluminam meu dia. E convidar todos a visitar meu site. Peço tambem que não publiquem meu e-mail pessoal, por favor.

[Sobre "Ler é entrar num mundo de sonhos e descobertas"]

por Ana Maria Machado
31/5/2005 às
07h13

Bloggers e jornais: a polêmica
Eu discordo um pouco da sua perspectiva. Morando aqui nos EUA, e tendo acompanhado de perto o processo eleitoral, acho que as principais publicações foram todas muito cuidadosas em prever um "empate" entre Kerry e Bush. O NYT até apoiou Kerry, assim como o Washington Post. Mas da mesma forma, o New York Post (de Murdoch), além de Fox News, e CNN apoiaram Bush. Eu mesmo não tinha fé alguma na eleição de Kerry, dada suas péssimas apresentações de campanha (exceto no debate). Quanto ao que Murdoch diz, tem mais a ver com a política dele para seus meios de comunicação, utilizando mídia e propaganda da Casa Branca como sendo noticiários. São poucos os canais que investem em repórteres e reportagens e fogem da linha oficial. Há uma campanha para desacreditar a forma tradicional de jornalismo, baseados na atual desconfiança do americano médio com a imprensa. Os próprios organismos de governo desacreditam a imprensa, escolhendo repórteres para representá-los, e dando lugar a falcatruas como o tal repórter michê que andou frequentando as press talks. Que os blogues são força importante, não há duvida. Mas o são porque proveêm uma base partisã para discussão de idéias. Republicanos leêm bloggers republicanos, e democratas leêm bloggers democratas. Não há muita tentativa de diálogo, e até agora as notícias são em sua maioria em torno de discussões coletadas via Google News (ou seja de fontes jornalísticas tradicionais). Quanto ao caso Rather, é sempre aquele história do dizer a coisa certa na hora certa... Tem sempre alguém que prevê um acidente do Schumacher na corrida e registra em cartório... Acho que o blogue tem mérito, mas não substitui ainda o noticiário original, até porque blogueiro investiga pelo Google. Quem vai correr atrás da verdade? Só para complementar, gosto muito das perguntas propostas por Thomas Friedmman e Maureen Dowd sobre o assunto: num "flat world" como podemos saber qual a informação é verdadeira? E qual o verdadeiro poder da informação? Será que informação ainda promove transformação ou existem fatores mais fundamentais? Vivemos e veremos. Os blogues tem seu mérito, mas no jornalismo, sua evidência se deve mais porque a mídia impressa/tevê está amarrada aos seus anunciantes e ao governo do que por alguma qualidade maior do blogue-jornal, com algumas raras exceções...

[Sobre "Blog, o último furo jornalístico"]

por Ram
31/5/2005 à
01h26

A China será um Chile?
A China é mais também:
1) Armou nuclearmente o Paquistão e Irã e por tabela a Coréia do Norte para impedir o crescimento estratégico do Japão e da Índia;
2) Tem um contingente razoável de muçulmanos que pregam separação da China, no norte-nordeste, onde a industrialização nunca chegou;
3)Mataram toda a espiritualidade de um dos países mais criativos do mundo, eliminando os resquícios de qualquer prática livre de pensamento. Hoje tem dificuldade de controle;
4)É muito difícil ganhar dinheiro com software na China, devido a pirataria. Meu amigo comprou cópia de softwares industriais nas esquinas de Shangai;
5)Rotineiramente prende jornalistas e interlocutores sociais, como o repórter do Times em Beijing; 6) Se encontram na primeira grande encruzilhada, agora que o dinheiro flui e as pessoas querem poder. Ainda assim, boa parte dos lucros é devido a mão-de-obra ultra-barata por falta de proteção ao trabalhador. Ninguém sabe o que vai acontecer quando esta bolha explodir.
Em compensação o país resolveu, a preço da liberdade de seu povo, o problema do analfabetismo. Saúde continua sendo um problema, com as províncias estando mal servidas comparadas a Shangai e arredores. O desenvolvimento chinês é baseado em uma ditadura comunista, e todos sabemos que com ou sem desenvolvimento, toda ditadura desmonta... O negócio é o que acontece depois. O que acontecerá na China? Será um Chile?

[Sobre "A mão pesada do gigante"]

por Ram
31/5/2005 à
01h08

apenas pétalas...
Caro Dário, adorei seu texto e me senti mais feliz ainda, como poeta, de nos anos 90, ao invés de estar vendo TV a cabo e "brincando" na internet, rasgar as ruas do suburbio carioca acompanhado de jovens marginais e pequenos traficantes. Claro, com o "ecce homo" no bolso da calça. Talvez, por isso, fosse tão insosso para mim ler Rubem Fonseca (um ex-cana). Sem preconceito, claro. Ou devemos ter todo o preconceito do mundo por isso? Mas deixemos para outra hora todas as histórias tristes que já houvi da boca de desde jabutináveis até jovens estudantes sobre a passagem do nosso romancista-mor pela policia no final dos anos sessenta. Estou sendo político, caro Dário? Acho que não. Apenas higiênico... Fiquei quatro meses sem computador. Ah, que delícia! E hoje, ao reencontrá-lo, ví as mesmas coisas de sempre: O Marcelino e suas fofocas do mercado, O Terron e sua pseudo-genialidade blasé e essa grande construção que é Fabrício Carpinejar. Um dia desses eu ouvi uma brincadeira de um editor que ele era pior que o pai e melhor que a mãe, como poeta. Acho que a brincadeira é bem mais séria. Depois de ler algumas traduções de Trakl feitas por um amigo, fico embasbacado ao ouvir que o jovem edipiano gaúcho é um grande poeta. Jurei que nunca mais o atacaria. Talvez por um fundo de piedade cristã mal resolvida em mim... Mas não consigo. Acho-o completamente fraco e não sei se, ao invés de ser filho do Nejar fosse o rebento de um taxista da periferia de Porto Alegre, conseguiria algum espaço em uma grande editora. Mais que Marcelino Freire, Nelson de Oliveira, ou a triste Clarah, Fabro é, para mim, a grande farsa da literatura brasileira atual. Seu problema familiar, ao invés de ter um peso trágico, soa como um lamento juvenil. Apenas isso. Porém, se Fabro for realmente um grande poeta (e não apenas uma construção dos Josés Castellos da vida), estamos realmente derrotados como geração, e o Dr. Marinho nos enterrou vivos com louvor. "... de tudo aquilo que se escreve, só me interesso por aquilo que é escrito pelo próprio sangue..." É isso aí, o velho viandante, sempre.

[Sobre "Autores novos"]

por silvio barros
30/5/2005 às
16h54

E pensar que tempos atrás...
E pensar que, tempos atrás, li uma coluna sua falando do qto detestava esse fenômeno blog. Acho que por causa daquele texto coloquei aqui a minha opinião e hoje vejo que vc se rendeu, o que me deixa muito feliz, sabia? Alias, a Dani foi uma ótima "aquisição" para o Digestivo, Julio. Ela é ótima e o blog dela, tb. abrs, andrea augusto

[Sobre "Melhores Blogs"]

por Angel
30/5/2005 às
11h54

Julio Daio Borges
Editor

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