Quinta-feira,
17/1/2002
Comentários
Leitores
Saramago, burro!?!
Desculpem minha intromissão, não sou nenhum letraddo como essas pessoas que ai escrevem, mas é minha opinião: como pode alguem que ganha o Prêmio Nobel de Literatura ser burra? Ou burro sou eu que não estou entendendo o que esta se dizendo, ou só quem sabe tudo de economia,sabe que Saramago não sabe de nada??
[Sobre "Economistas"]
por
Amarildo Chaves
17/1/2002 às
22h56
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Não foi engano, não
Como adepta do "desculpingano", tenho a relatar que, antes que eu termine de pronunciar as escusas, a pessoa do outro lado bate o telefone na minha cara. Uma pergunta: isso significa a instauração da grosseria (ver coluna do Fabio) ou será que as pessoas desistem de pedir desculpas porque sabem que, do outro lado da linha, não há perdão?
(Nota: não deixarei de pedi-las, assim como nunca desligo na cara de telemarketer)
[Sobre "Urgente, insistente, exclamatório, exagerado"]
por
dani sandler
17/1/2002 às
20h02
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economia e ovo
Caro Alexandre. Economia é um assunto muito interessante, você devia dar mais chance a ela. Não envolve apenas números. É mais uma ciência humana que exata.
Quanto ao ovo Fabergé: pense em Proust, na estrutura de Em busca do tempo perdido que lembra uma obra sinfônica, com sua abertura e temas recorrentes. É brilhante o modo com que ele apresenta logo no início todos os personagens principais do livro, e depois como desenvolve o romance. Mas Proust não escrevia sempre bem: há parágrafos gigantes, divagações aborrecidas, repetições inúteis. Mas sua poesia, os sentimentos que expressa, os estados de espírito que disseca, as conclusões a que chega, isso, a meu ver, é o mais importante. Se Proust fosse burro, mas escrevesse bem, interpretaria de forma bastante clara e totalmente equivocada os pontos mais importantes de nossa condição humana. Um abraço.
[Sobre "Economistas"]
por
Fabio
17/1/2002 às
19h28
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Só para constar 2
Os erros de digitação, antes que me ataquem com duas pedras em cada mão (não, não vou me comparar a Cristo, não senhor), não se explicam se não pela minha incapacidade de acordar antes do meio-dia.
[Sobre "Alice no País de Freud, Marx ou Hegel"]
por
Paulo
17/1/2002 às
10h15
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Só para constar
Este é o tipo de leitor pelo qual me interesso. Aquele que, não tendo o que dizer, mas espumando de raiva diante daquilo com o que não concorda porque simplesmente não entende, tenta desqualificar o autor. É coisa mais do que comum — e perdoável. (Hoje estou todo tolerante, como vêem). O Sr. Gurgel me sugere que leia um livro teórico. Não lerei tão obra-prima, porque tenho uma pilha de coisas mais interessantes para degustar até os noventa. Quem depois disso, se a senilidade não me acometer de vez, eu leia o russo chato em questão. Um último dado, que convém: cerca de 15% da população brasileira é analfabeta; do restante, cerca de 70% é analfabeta funcional, ou seja, não compreende um texto simples. Só para constar.
[Sobre "Alice no País de Freud, Marx ou Hegel"]
por
Paulo
17/1/2002 às
10h02
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Desconhecimento de causa
Sugiro que articulista, antes de enveredar pelos tortuosos caminhos da metacrítica literária, leia os clássicos textos de Mikhail Bakhtin sobre polifonia discursiva.
[Sobre "Alice no País de Freud, Marx ou Hegel"]
por
André Amaral Gurgel
16/1/2002 às
22h54
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Ovo Fabergé
Caro Fabio: pode até ser que alguns economistas sejam tão bem intencionados (não duvido, realmente)- mas, fora o objetivo do trabalho deles, é preciso um certo amor pelo assunto em si, não é? E é isso que eu não entendo. Só de pensar nisso, sinto calafrios...Quanto à falta de necessidade que os escritores têm de escrever bem- discordo violentamente (amigavelmente, mas violentamente) de você. Um livro é um objeto, não opiniões. Um livro deveria também, e principalmente, ser encarado como desáine (para não dizer design). Um livro é um ovo Fabergé- o interessante é ver como esta camada se encaixa nesta outra, como este padrão se repete na parte de baixo, como a filigrana da parte de cima continua, quando se abre o ovo, no casco do navio de guerra...Não interessa muito se Fabergé era de esquerda, de direita, se era burro, mentecapto...Saramago é um artista (basta ter ouvidos); que se rebaixe a ter opiniões, é problema dele...
Quanto a Laclos- que coincidência! Este ano se comemora (se é que essa é a palavra) 222 anos desde que Valmont seduziu a Presidenta de Tourvel. Vou esperar pelo seu texto pra saber o que é que você acha do livro.
Um abraço.
[Sobre "Economistas"]
por
Alexandre S. Silva
16/1/2002 às
16h10
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Pé no pau do Pé Grande
Pô! Esses caras nem bem acenam de lado, entram logo de cara na roda de capoeira... Quantas vezes eu vou ter que repetir: o samba não se aprende na escola. Por essas e por outras que nêgo metia o pé no Pé Grande.
[Sobre "Lanternas de papel"]
por
Lima
16/1/2002 às
13h18
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economia-saramago-laclos
Caro Alexandre Soares, que agora virou também Silva. Você comete uma terrível injustiça com os economistas. Primeiro, como disse o Simonsen, nenhum bom economista é apenas um bom econmista. Segundo, eles, os economistas, vêm conseguindo aquilo em que todos os filósofos fracassaram: melhorar a vida das pessoas. Não seria lindo um mundo sem miséria? Pois é pra lá é que está apontado o timão da economia.
O problema do Saramago é que ele é burro demais. Escritor não pode ser burro. Ele até pode escrever bem, contar direito uma história. Mas isso são coisas secundárias para um escritor verdadeiro. Quem tem que escrever bem é jornalista e quem conta história é contador de história.
Também estou lendo o livro do Laclos. Pretendo (ou pretendia) escrever uma coluna a respeito. Eles realmente são admiravelmente horríveis.
Parabéns pelo texto. Um abraço cordial.
[Sobre "Economistas"]
por
Fabio
16/1/2002 às
10h19
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princípio ativo
puxa rafael vc está mal e mau mesmo!
seu irmão tem nome?
[Sobre "Princípio ativo"]
por
maria lucia puty
15/1/2002 às
18h08
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Julio Daio Borges
Editor
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