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Domingo, 10/7/2005
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Conhecer São Paulo
Morrar em São Pauo é conhecer a multiplicidade massificada da Liberdade, do Bixiga, do Brás, da Benedito Calixto, da Vila Madalena, da Vila Olímpia, do Itaim, do Ibirapuera, etc... É a partir daí que você pode buscar o que é realmente a cidade. Uma cidade tão especializada que tem até camelô só de cadarço. O que me indigna é o que encontramos no chão: de papeis, até pessoas...

[Sobre "Por que eu moro em São Paulo"]

por Vinícius Lima
10/7/2005 às
22h29

eu vou conseguir...
Quando eu estava no colegial, prestes a fazer o vestibular, eu escrevia mais ou menos bem, tirava boas notas e conseguia alguns elegios da professora... Tudo era lindo... Fiz vestibular, fui muito bem em redação, mas fato é que, depois que eu entrei na faculdade, eu fiquei mais burra... Não escrevo mais como antes, aliás, tenho até muita dificuldade para escrever. E por que isso ocorreu? Porque eu não tenho mais incentivo algum. Vez ou outra faço resenhas de textos chatos e monótonos e extremamente técnicos. Escrevo muito menos do que escrevia quando tinha que fazer pelo menos três redações por semana no colegial. Por isso, nessas férias, comecei a ler mais, mesmo que seja só revistas de arquitetura (que, aliás, dizem respeito ao meu curso) e voltei a comprar jornais. E eu juro que vou escrever mais e vou ler mais ainda, muito obrigada pelo seu texto, pois eu pude ver que eu não sou um caso perdido...

[Sobre "Como escrever bem — parte 1"]

por Vivi
10/7/2005 às
17h28

Concisão
Legal encontrar um texto teu. Conciso, incisivo... Conhecemo-nos em Santa Maria. Interior do interior do Rio Grande do Sul. Poderemos trocar informações literárias.

[Sobre "Apresentação"]

por Ervin Weigert
9/7/2005 às
22h30

escrever no chuveiro
andréa, eu concordo com o marcelo: não dá para separar "escrever" de "ler". eu escrevo para me comunicar. no ato há necessariamente um pouco de mim, e um pouco do outro. talvez alguém fique feliz com os próprios volteios solipsistas, os herméticos. talvez outros se contentem com seus diários assim como eu, desafinada, me contento em cantar no chuveiro. mas a hora das palavras é sempre uma hora de contato, embora seja tantas vezes também a hora da solidão. e se não fosse pela sua coluna a gente não estaria aqui toda animada pensando no assunto.

[Sobre "Sobre Parar de Escrever Para Sempre"]

por daniela
9/7/2005 à
01h20

Deslizando sobre as sentenças
Andréa: adoro o modo como escreves, ou melhor, como deslizas, com palavras por sobre sentenças, como patins no gelo, formando longas trilhas de impressões e idéias, as quais não se pode parar para analisar, pois corre-se o risco de se cair dos patins, ou melhor de cima das palavras, com as quais tu nos domina e nos conduz até o fim dos teus textos. Neste momento percebo como tenho lido textos aborrecidos e descubro que perdi tempo em não ter descorberto a suavidade de patinar na neve ou ler teus textos; o que pode ser a mesma coisa, dependendo do grau de satisfação que cada uma delas nos traz e, para mim, foi semelhante. E quanto ao ateísmo natural, ao qual somos forçados a optar, devido à ignorância e instransigência das religiões milenares, este pode parecer a solidão de hoje, mas será a salvação da parte inteligente do planeta no dia em que este se dividir entre fanáticos religiosos e livres pensadores.

[Sobre "Deus está morto: Severino para presidente"]

por Daubi Piccoli
8/7/2005 às
21h58

esporte radical
Eduardo, a situação de estranhamento com São Paulo é também uma constante para mim. No entanto, me encanta o fato de sempre termos algo a descobrir por aqui. E se pedalar é realmente algo complicado nos dias de semana - usei muito minha bicicleta como meio de transporte, hoje o faço menos - há pedaços da cidade que só dá para conhecer de bicicleta. Tente domingo na Paulista, vale à pena.

[Sobre "Por que eu moro em São Paulo"]

por luciana pinsky
8/7/2005 às
15h04

A curiosidade é recíproca
O mesmo acontece com o leitor. Ficamos imaginando quem é a pessoa por trás daquelas tantas palavras, como se veste, o que faz, o q pensa (quando não explícito)... Sempre acompanho teus textos, gosto muito, mas nunca comentei. Jogada de marketing não proposital (ou sim, vai saber...hehe), conseguiu me fazer comentar aqui. Com certeza, agora tb darei uma olhadinha diária no teu blog. E não pare de escrever, até pq isso seria impossível. Uma vez que se gosta da coisa, que se tem talento, ou seja o que for, não se consegue mais ficar longe das palavras...as mãos coçam e imploram...

[Sobre "Sobre Parar de Escrever Para Sempre"]

por Rúbia
7/7/2005 às
18h51

vendidas do mundo, uni-vos!
Muito divertido, Andrea. E: eu me importo se sou lida, eu gosto de comentários, eu gosto de saber que sou acessada. Então, sou uma vendida também - vendidas de todo o mundo, uni-vos!

[Sobre "Sobre Parar de Escrever Para Sempre"]

por Claire
7/7/2005 às
04h49

Intelectualóide!
Na entrevista com a grupo Mundo Livre S/A, banda que revolucionou o rock nacional nos anos 90, junto ao Chico Science, o Gordo Intelectualóide em vez de comentar sobre a trajetória do grupo e o reconhecimento do rock regional até fora do país, ele, abestalhadamente, só falava dos apelidos da rapaziada. Eu quase tive um aborto elétrico, mudei pra outra emissora e fui pesquisar sobre o movimento manguebeat na internet. Gordo Intelectualóide sem graça!

[Sobre "Anti-Jô Soares"]

por Kleber Augusto
7/7/2005 à
01h47

Escreva sempre, por favor!
Andréa, vou colar aqui o que inaugurou minha participação neste Digestivo Cultural: "Por que a gente escreve? Para quem escreve? Se se começar com esta indagação, não se escreve mais! Escreve-se, é tudo, e as pessoas nos lêem. Escreve-se para as pessoas que nos lêem. Os escritores que ninguém lê são os que levantam tais questões." (Os Mandarins, Simone de Beauvoir)

[Sobre "Sobre Parar de Escrever Para Sempre"]

por Marcelo Maroldi
6/7/2005 às
10h11

Julio Daio Borges
Editor

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