Sábado,
30/7/2005
Comentários
Leitores
Originalidade a toda prova
"Fui para a rede dormir, sem ao menos tirar a tinta de beterraba do corpo."
Querida Andréa:
Escrevo entre os acessos de riso e, provavelmente, não esquecerei tão cedo desta fabulosa expressão.
Permita-me roubá-la na primeira oportunidade.
Um grande abraço
Daubi
www.clicerechim.com.br
[Sobre "Se o Lula falasse inglês..."]
por
Daubi
30/7/2005 às
22h51
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Imita o caos, nunca a vida
A arte do cinema imita o caos mas nunca imita a vida. Diante de todas essas tragédias cotidianas, o filme fica parecendo Alice no País das Maravilhas. É tanta roubalheira que o cinema nunca imaginou. Nem o todo Poderoso Chefão pode imaginar tamanha sacanagem. E tudo com o dinheiro público.É uma vergonha! Mas no cinema, depois de assistir as desgraças nós saimos com a alma lavada e tranquilos pois não era nada com a gente. Os tiros. O sangue. As barbaridades ficaram congeladas na tela do cinema. Mas a vida continua a rodar...
[Sobre "A arte do cinema imita o caos. Ou vice-versa"]
por
Clovis Ribeiro
30/7/2005 às
18h54
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uau!
uau!
[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]
por
Paula Mastroberti
30/7/2005 às
15h31
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o ato de escrever
Olá, Andrea! Lendo o seu texto, mais uma vez fui obrigado a repensar uma máxima que não se descola da minha mente: literatura para valer é aquela que pensa a si mesma, aquela que assume uma crise própria ao ato de escrever. Contudo, é impossível escaparmos de um "a priori": se escrevemos que talvez não escreveremos mais, é porque pelo menos tem sentido escrever nem que seja para assumirmos que não temos mais nada a dizer. E desse paradoxo não podemos fugir. Cabe a cada um alimentá-lo ou não. E alimentá-lo bem, diga-se de passagem.
Quanto à leitura dos ditos "clássicos", fica a pergunta: existem mesmo, objetivamente, os clássicos, independentemente da época e tal, ou a "luz" que os ilumina varia o tempo todo, de acordo com critérios absolutamente discutíveis e suspeitos?
[Sobre "Sobre Parar de Escrever Para Sempre"]
por
Alexandre Bueno
30/7/2005 às
13h07
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O Alquimista Achou o Pote
Julio, você, sem saber (provavelmente), exprimiu exatamente o que eu passei como escritor. Quis muito ganhar a vida apenas escrevendo e publicando, e cada vez vejo que isso não dá, é uma ilusão. Por mais sorte que eu tenha de ter publicado um livro por uma grande editora juvenil, procurei um emprego e consegui, num site da internet! E não, não vou abandonar este emprego... !
Fico também confortado em saber que muitos escritores passam por isso, por esse querer achar o pote de ouro no final do arco-íris... Mas também acho que, talvez, um dia, daqui a uns quinze anos, eu possa - se eu for bom o suficiente - viver de literatura. Mas talvez quinze anos não, talvez só na próxima encarnação... Um dado importante é que a maioria dos escritores que vivem de literatura são todos cinquentões ou mais...! E, para finalizar, sinto muito feliz com o que você disse de mil exemplares vendidos é um estrondo... Sou um estrondo!!! Abraço, DNY
[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]
por
Denny Yang
30/7/2005 às
12h33
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Uma Estorieta
No 15º capítulo do 3º tomo da "Coleção Lendas, Fábulas e Mitos dos Índios Tupiwanbara da América Central" consta uma estorieta que pode resolver a questão proposta por Julio. Achei útil postar seu resumo: "O terrível gigante Patã, ladrão do sol e fechador de fontes, cria 5 filhas, grandes serpentes chamadas de Anhã.(...) A cada lua elas crescem 1 metro, e precisam comer mais. A cada 30 anos as Anhãs são presas de fome tão grande, que uma delas ataca Patã, matando-o com seu veneno. (...) Essa permanece 1 ano ingerindo as carnes do gigante. (...) Porém, na noite em que regurgita os ossos do Pai, a Anhã assassina se transforma em Patã, e mata as antigas irmãs. De seu tornozelo brota uma pequena serpente, a nova Anhã, que o devorará.
(...) Mas porém houve uma noite em que Iamã prestava atenção na terra, e abençoou uma Anhã de nome Tuangá. E Tuangá matou Patã, e não se alimentou dele. E por 6 meses o sol brilhou constantemente, e não faltava água. Mas porém uma de suas irmãs achou o corpo morto do Gigante, e devorou-o, e transformou-se em Patã. (...) O novo Patã, receoso, expulsou Iamã do céu. E matou Tuangá. Mas Tuangá renasceu da própria pele, porque havia sido abençoada. E se vingou, envenenando Patã. Mas uma Anhã achou seu corpo, e virou gigante e matou Tuangá.(...) E toda vez que Patã rouba o sol e seca as fontes, Tuangá renasce e mata Patã, e nos devolve a luz e a água. E assim que Tuangá foi o Primeiro Ator, porque troca de peles, e é o deus de todos os Atores e Artistas, que devem seguir Tuangá." Achei extraordinário como essa pequena estorieta resolve nossa questão!
[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]
por
Fabiano
30/7/2005 à
01h47
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literatura e política
"É triste, mas, mais uma vez, os escritores brasileiros estão deixando de se envolver com literatura para se envolver com política." Como se envolver com literatura sem deixar de se envolver com política?
[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]
por
fabiano fel
30/7/2005 à
01h16
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Idiomas
Longe de mim a intenção de defender o Lula, que aliás julgo péssimo presidente, mas não concordo com ser vexame o fato de o presidente de uma nação continental não falar inglês. A propósito, além do inglês, que outro idioma fala o Sr. Bush, um homem que, antes de tomar posse como presidente, jamais estivera na Europa? O Lula é primário, mas, por incrível que pareça, perto de certos "vultos" da atualidade, não fica muito mal.
[Sobre "Se o Lula falasse inglês..."]
por
José L. Fernandes
30/7/2005 à
00h45
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Parabéns, Ricardo!
Ricardo de Mattos, brilhante como sempre, conseguiu em síntese apresentar ao leitor o que realmente aconteceu em Paraty durante a FLIP.
[Sobre "Últimas Notas Sobre A FLIP"]
por
Eliane P. Marcondes
29/7/2005 às
21h55
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Uma literatura para poucos
Bom texto. A meu juízo, uma das causas desta baixa perspectiva que a maioria dos escritores tem de ver sua obra mais difundida - e, por conseguinte, mais rentável -, é a evidente má comunicação existente entre autores e leitores no Brasil. Não se trata simplesmente de falta de leitores. A Literatura brasileira, por mais extraordinária que seja, não tem apelo junto à massa de pessoas que compram livros. É uma Literatura para poucos, para um nicho intelectual muito restrito. A saída para os escritores que pretendam viver de Literatura no Brasil é se voltar para um público mais amplo. Mas, essa missão parece complicada numa nação onde todos querem, de alguma forma, consagrar-se como literatos e é vista, por muita gente, quase como uma heresia.
[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]
por
Luis Eduardo Matta
29/7/2005 às
18h45
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Julio Daio Borges
Editor
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