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Quinta-feira, 24/6/2010
Comentários
Leitores

Manual de geladeira
Essa nota parece manual de geladeira, corrida e funcional. Admiro a concisão, mas a rápida passagem tentando uma biografia não atinge a meta, nem comenta algo útil.

[Sobre "Gênio, de Harold Bloom"]

por Anselmo Heidrich
24/6/2010 às
16h59

O artista e seu porta-voz
No mundo em que impera a desarticulação de valores individuais e a quase completa massificação do processo cultural, os seres pensantes são como peixes que nadam ao contrário da correnteza, mas também são os líderes de cardumes, capazes de sobreviver ao estio, e movem-se com tamanho sentimento que chegam a provocar a inversão no curso de um rio. Todavia, enquanto ser pensante, o artista deve ter o cuidado de não impor à sua arte a qualidade de única arte essencial, de não bulir no seu exagero, de não criar códigos particulares de mensagens que tornem o seu produto uma arte quase irreconhecível. Isso torna necessário que o artista tenha à mão um porta-voz, alguém que o conecte aos receptores, com o delicado ofício de saber selecionar quem deve ser mensagem, e a quem deve ser dirigida. Nesse quesito, ninguém no mundo supera o Schwarcz.

[Sobre "O blog do Luiz Schwarcz"]

por ROBERTO ESCRITOR
23/6/2010 às
15h16

Reconfiguração do amor
A química de amor configurada por Shakespeare no tempo em que se viam pelas ruas carruagens e cavalos, e as mensagens eram enviadas por pombos ou sob a confiança de cavaleiros, não difere dessa química que viaja graças à tecnologia, através de mensagens instantâneas. As ruas são ocupadas por automóveis velozes e no céu os pombos têm de dar lugar a helicópteros e aviões. Também as maneiras de expressar o poder têm se atualizado, e o capital comanda a hierarquia social, mais até que o poder político. Mas, no fundo, todas essas maneiras mascaradas de experimentar a existência nada mais são do que alternativas modernas que o indivíduo tem buscado na tentativa de reconfigurar o amor, todavia sem sucesso. Justamente em razão de o amor não ser um desígnio modificável pela intervenção humana, mas fruto da criação divina, capaz de encabular toda forma de poder, e de forma especial a Shakespeare: "Talvez o amor não seja capaz de parar os relógios, mas é capaz de não se deixar reger por eles."

[Sobre "Bloom sobre Shakespeare"]

por ROBERTO ESCRITOR
20/6/2010 às
19h48

Saramago, grande escritor
Saramago, grande escritor, grande homem! Escrevi sobre ele também no meu blog... Bem, acho que todo blogueiro que gosta de literatura escreveu...

[Sobre "Morreu José Saramago"]

por Fernando Lago
19/6/2010 às
02h04

Papo de bola
Eu não me interesso por futebol. Mas não tenho absolutamente nada contra, sinceramente. Até gostaria de me interessar. Quando puxam assunto sobre futebol, é chato, no meu caso, porque é raro alguém que compreenda isso, e tendem a me achar metido, se falo pouco, ou viado, quando tento conversar rsrs. Até tento ver e tal, pra ter assunto, mas realmente ainda não me interesso. Enfim, é isso.

[Sobre "Futebol: 10 mandamentos e 5 mitos"]

por mateus
18/6/2010 às
19h05

Seu texto me descomplicou
Daniel, gratidão por esse texto. Me descomplicou, me aliviou. Que bom que profissionais da mídia tenham essa visão mais espiritual, mais equânime, menos inatingível! Esse lugar não existe, é um grande clichê que liga o nada a lugar nenhum. Que bom que há luz e discernimento na caverna de Platão.

[Sobre "Simplicidade ou você quer dormir brigado?"]

por Paula Ribas
18/6/2010 às
18h54

Teu 'eu escritora'
Cara Taís, te "ouvindo" descrever o processo de construção do teu eu escritora, parece fácil e reconfortante (principalmente a parte nutritiva e musical). Até inspirador. Casualmente fiquei colhendo várias impressões sobre o tema "escrever" aqui no Digestivo e fica claro que é um caminho muito pessoal, embora haja alguns toques comuns a todos os que descobrem esta paixão. Um abraço.

[Sobre "Meu eu escritora"]

por Melinda
18/6/2010 às
12h58

O desenho de um cronista
Muito boa a descrição de como seria o desenho de um cronista. Poderia dizer também que eles normalmente têm manias, que gostam de espalhar como se fossem lembrancinhas de viagem, porém sendo não mais que formas de se fazerem lembrar pelos outros. Como muito humanos que somos (não sei se todo escritor é meio cronista), os compreendemos muito bem e nos identificamos com eles, mas podemos negar essa natureza, o que não significa que não estamos ligados a ela.

[Sobre "Caçar em campo alheio ou como escrever crônicas"]

por
18/6/2010 às
12h25

Adriana, eu concordo com a ...
Adriana, eu concordo com a sua linha de argumentacao e fico contente em ver um texto critico como o seu, mesmo que ele represente um oasis de pessimismo (realismo, melhor dizendo) no meio de toda essa patriotada. Os argumentos de que a copa vai "gerar empregos, divulgar lá fora uma imagem mais positiva do país, movimentar o turismo etc" sao uma falacia. A Copa gera empregos temporarios, na sua grande maioria. Para se divulgar uma imagem positiva do Brasil, a Embratur nao precisa de Copa nenhuma. Alias, fica dificil uma imagem positiva com o numero de turistas que sao vitimas da violencia. Ou sera que durante a Copa a bandidagem vai dar uma tregua, pois vao estar assistindo os jogos? Fico pensando no que vem a seguir...Daqui a pouco alguem na FIFA faz lobby pro Oriente Medio e vao propor fazer uma Copa no Iraque. Voce podia comentar tambem da Olimpiada no Rio num proximo artigo. Eu estou curioso para saber como vao organizar as provas de tiro que acontecem em 'paralelo'...

[Sobre "Por que não devemos ter Copa do Mundo no Brasil"]

por Marcio
18/6/2010 às
06h36

O tempo da Catedral da Sé
Incrível o contraste do ritmo da vida na praça e na Catedral da Sé. A sensação que tenho quando entro na Catedral é de que o tempo ficou suspenso no ar! Sente-se a vida parada dentro da Catedral... enquanto lá fora corre frenética. Obrigada pela reflexão poética, Elisa :)

[Sobre "Como se enfim flutuasse"]

por Juliana Vilar
17/6/2010 às
15h13

Julio Daio Borges
Editor

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