Quinta-feira,
4/8/2005
Comentários
Leitores
Negócio e politicagem
Com tantos problemas como desemprego, crianças na rua, educaçao precaria e bases americanas na América do Sul, entre outros, há pessoas que perdem seu tempo em verdadeiros carnavais como a parada gay de SP. Existe, sim, um preconceito invertido, de alguns individuos que precisam "afirmar" sua sexualidade, e o interesse de alguns empresários, que certamente já devem ter ganho muito dinheiro com esse tipo de evento. Ah, claro, nao se esqueçam que nao é todo dia que um político acha tanta gente junta para sua propaganda pessoal...
[Sobre "Preconceito invertido"]
por
Cristiano Alves
4/8/2005 às
15h37
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Inseguranças femininas
Olá, Dani.
Fiquei refletindo sobre suas hipóteses para o comportamento que eu descrevi e acho que não é nenhuma delas. Está mais para algumas coisas que Gilberto Freyre diz em Casa-grande & senzala. Há uma mistura entre o público e o privado, o prestador de serviço e o amigo ou membro da família. No meu caso, o motivo de não estar à vontade talvez venha do fato de que as primeiras experiências tenham sido com manicures "do bairro", conhecidas da minha mãe, etc. Aí você se sente mal de tratar como um prestador de serviço.
Diferente do gerente do banco, por exemplo. Alguém que sempre tenha convivido de forma impessoal com esses "prestadores" (o que normalmente acontece em cidades grandes) talvez não veja dessa forma. Deve ser por isso, também, que hoje eu procure salões maiores, mais impessoais. O que é um paradoxo, visto que o serviço prestado é tão íntimo...
Aproveitando o momento, parabéns pela sua última coluna. Já que você tocou no assunto "insegurança feminina", acredito que seu relato possa servir de estímulo para as leitoras que acham que fracassam em outro aspecto que as mulheres valorizam bastante: o dos relacionamentos.
[Sobre "É preciso aprender a ser mulher"]
por
Adriana Baggio
4/8/2005 às
15h02
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Sobre aprender a ser mulher
Curioso isso. Nunca parei para pensar. Talvez porque, em situações como a da manicure, eu já vou logo avisando: "não é para tirar a cutícula; e, se me cortar o dedo, vou querer no mínimo desconto no serviço". Já tive dona de salão se desmanchando em desculpas comigo porque a manicure cortou o meu dedo ou a depiladora arrebentou a minha pele (pele fina é um desastre). Tratar com manicure, faxineira, vendedor de frutas não é nada diferente de lidar com o porteiro, a recepcionista do escritório, seu assistente, sua secretária ou qualquer outro profissional. Curioso isso. Será que é algum trauma relativo a serviços e prestadores de serviço "do lar"? Ou falta de segurança com feminilidade? A minha irmã consegue ser "leoa" em 4 setores: esposa, dona de sua casa, mãe e profissional.
[Sobre "É preciso aprender a ser mulher"]
por
DaniCast
4/8/2005 às
12h13
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publicar nem sempre é solução
Acredite: exitem situações em que é melhor não ter sua obra publicada do que vê-la com grande vendagem e não receber nada por isso.
[Sobre "Nós, os escritores derrotados"]
por
Marcos Garcia
3/8/2005 às
18h38
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Assino embaixo
Maravilhoso artigo, Julio. Assino embaixo.
[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]
por
João Peçanha
3/8/2005 às
17h52
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Eu escrevo para ser lida
Alguém que abre um restaurante quer ver clientes entrando. Ninguém passa anos a fio aprendendo a tocar um instrumento a não ser para ser ouvido por outros. Portanto blogueiros que dizem não se preocupar com o número de acesso estão mentindo. E é claro que quando escrevo quero que meus livros vendam. Primeiro porque se escrevemos é porque desejamos ser lidos. Segundo porque todo mundo quer ser pago por seu trabalho.
[Sobre "Sobre Parar de Escrever Para Sempre"]
por
Sonia
3/8/2005 à
01h26
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...e, daí, se acaba?
Excelente coluna, Daniela. Texto gostoso de ler, franco, sublime e duro em seu conteúdo, além de extremamente racional. Sinto verdadeira paixão nas suas palavras. Paixão em viver, paixão em curtir o que de melhor a existência nos dá – e daí se o amor acaba? Acho que o segredo é aproveitar enquanto ele existe, levá-lo às últimas (e sempre saudáveis) consequencias. Particularmente, vivo uma relação já há quase seis anos, e estou muito bem. Quem sabe dou sorte, não é mesmo? Um beijo pra você e sucesso em seus "empreendimentos" sentimentais! :-)
[Sobre "Todos os amores acabam"]
por
Marcelo Miranda
3/8/2005 à
01h00
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Odiei o texto
Sem comentários, Andrea. Não defendo nem um pouco o Lula ou qualquer outro presidente. Eles estão lá para trabalhar e não para receber apoio, assim como nós trabalhamos não porque recebemos apoio, mas ou porque gostamos, ou porque necessitamos, etc. Mas odiei o texto. Assim como demonstras claramente o teu preconceito por alguém não falar tal língua, tomar chá ou ser metódico, tomo a liberdade de dizer que odiei o texto, por não me transmitir nada além de um incômodo muito pessoal teu. Uma coisa é questionares o fato do cachorro do vizinho ameaçar a vida de teu filho de cinco anos. Isto sim, vai lá, é uma questão relevante, acredito. Outra coisa e não te agradares com o telhado da casa dele, com o tamanho de seu nariz ou algo do tipo. Guarde isto com você, não interessa. Conviva com aquilo. É a minha opinião sobre assuntos deste interesse. Eu sou o outro vizinho, que só tomou a liberdade de te dizer isto porque começaste. Prefiro que mudes um pouco a maneira de educar teus filhos, aliás, e, entre nós (disfarçando o riso), pra mim o telhado da tua casa é tão feio quanto o do outro vizinho.
Beijão, Andrea, escreve se puder
[Sobre "Se o Lula falasse inglês..."]
por
Rogério Kreidlow
2/8/2005 à
00h21
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Escrever pra quem?
Julio, não dá para viver no Brasil, simplesmente, seja escrevendo, seja tentando fazer qualquer tipo de arte. É incrível que num país como este, com um povo fácil de se comandar, vivamos um momento tão crucial. Como você diz: não dá para jogar tudo para trás e viver de ser escritor. Todos dos que já ouvi falar sempre tiveram outra atividade. Ainda mais no meu caso, que tento editar poesia. Se ninguém compra outros livros, vai comprar livro de poesia? Tenho somente um livro editado, de biografia, mas este foi custeado pelo município pois tratava de patronos de uma biblioteca. No mais, estou fazendo meus livretos artesanalmente e mostrando para poucos amigos, aqueles que não vivem da arte de escrever, mas que amam a poesia. Parabéns pelo artigo.
[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]
por
Maura Soares
1/8/2005 às
20h11
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O escritor é uma fatalidade
Não ficarei apontando outros mais, apenas finalizo com Thomas Mann, que foi citado como exceção. Eu ousaria dizer que é a regra, não a exceção. Escrevo isso porque é em sua obra que o escritor diz algumas verdades, em qualquer outra situação ele finge (Fernando Pessoa). E no seu “Fausto” ele mostra o que o escritor está disposto a fazer para encontrar suas respostas, e mais; do quanto ele precisa desse conforto espiritual para criar. O personagem (escritor de sucesso, expoente mesmo) tem duas pessoas que cuidam dele em tempo integral. São admiradoras da sua obra que se privam de seus interesses para cuidar daquele ser. Tentei acrescentar um outro ângulo para ser observada a questão. Mas a grande verdade é que a literatura precisa de pessoas que a sirvam, ela não conseguirá servir a ninguém. Para conseguirmos alguma coisa dela, para encontrar a nossa resposta, temos que nos dedicar integralmente, e, para conseguirmos isso, temos que ter um ambiente criativo, que é dado por aqueles que convivem com ele. Portanto quase poderíamos dizer que um grande escritor é uma fatalidade. Ah, e a matéria? Ah a matéria... não existe.
[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]
por
Erwin Maack
1/8/2005 às
08h48
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Julio Daio Borges
Editor
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