Quarta-feira,
19/10/2005
Comentários
Leitores
parabéns 'a Rede Globo
Caro escritor Marcelo Maroldi, seu texto sobre a minissérie foi maravilhoso descreve tudo o que eu senti ao assistir a tamanha beleza, realmente como vc mesmo disse, esta série fez valer a pena ter televisão em casa, parabéns 'a Rede Globo, Regina/Unicamp
[Sobre "Hoje é dia de Maria"]
por
Regina
19/10/2005 às
13h34
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Nieztsche et al
Adorei o texto sobre Nieztsche, na verdade é o segundo texto seu sobre ele que eu gostei. Para mim, o maior problema de Nieztsche é justamente simplificar a condição humana ao persistir numa dualidade radical. Mas é compreensível, para todo homem inteligente o mundo tem que ser compreensível e dissecável.
De qualquer maneira, Nieztsche era fã dos Upanishads indianos, e incorpora algumas idéias destes livros filosóficos em sua filosofia. Eu acho que a maior insconsistência de Nieztsche reside no fato de que... e se você é educado mas insatisfeito? Ninguém se satisfaz em meramente ser superior, no sentido de Nieztsche. Quanto aos livros de auto-ajuda, sinto pena não dos leitores e autores, mas sim do sistema escolar decadente brasileiro que não consegue animar o jovem a ler qualquer coisa. A maioria das pessoas não tem o exemplo da leitura em casa, então é na escola que poderia aprender. É sintomático que na sociedade brasileira, hiper-instável, as pessoas fiquem tristes e desesperadas e vão ler auto-ajuda. Imagine se você, desempregado, nunca leu um livro, família para cuidar, marido ou esposa infiel, quando tem trabalho é algo chato e repetitivo, imagine se você iria procurar um Nieztsche? Acho que as pessoas querem respostas rápidas e práticas. E eu acho que estas respostas existem sim. Num primeiro plano, as pessoas tem que ser informadas que a vida não é deprimente assim, que temos direito de ter um trabalho legal, uma família honesta, etc., etc. E que devemos construir isso... Depois disso, lê-se Schopenhauer, Nieztsche etcetra. Ainda assim prefiro Budha, os Upanishads, e os trechos mais inspirados da Bíblia, que sem muitas delongas deixam claro: em vida, ou você aceita viver altos e baixos, ou você a transcende, e passa a não se importar com seu status, com o que é ser "melhor" etcetra, simplesmente faz o que te deixa feliz. E no seu caso, ser feliz é ler muito. No caso de outra pessoa, pode ser tentar encontrar uma solução para os problemas insolúveis em que estão metidas... PS: Detesto livros de auto-ajuda, mas nao os condeno. Condeno a mim mesmo, que não tem a disciplina para escapar do meu próprio pensamento.
[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]
por
Ram
19/10/2005 às
12h42
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Novela é tevê
Gostei do seu texto. Já assisti várias novelas brasileiras, algumas excepcionais como O Bem Amado, Roque Santeiro. Não acho que o papel da novela seja levar o cidadão ao livro. Na verdade não acho lógico que uma emissora de tevê seja o caminho para a educação das pessoas... Já faz tempo que os valores, que são pregados na teve, são justamente o contrário daqueles de pessoas curiosas e inteligentes. Mas tem uma razão: o objetivo da teve é ter público e vender produto. Como o Brasil é cada vez menos formalmente educado, fica difícil atingir um mercado maior sem começar a reduzir a "qualidade" dos programas... Mesmo assim, quando Jorge Amado foi levado para tevê, eu não vi nenhum programa ou entrevista em que o cidadão dissesse: li Tieta e é tão bom quanto a novela... Quem tem o papel de educar o cidadão é a escola e a família. Agora imagine só, no Brasil de hoje, Lula se orgulha ao dizer que nunca leu um só livro de ponta a ponta... Mas que já bebeu muito goró. Num país assim, conhecimento e inteligência acabam em último lugar. Televisão é só reflexo de uma sociedade e jamais o motor por trás dela... Vide os EUA onde qualquer pessoa semi-sã evita assistir tevê antes das 8 da noite, pois os programas são podres. E ah, tem audiência. E, crime dos crimes, neste país as pessoas leêm muito, muito mesmo.
[Sobre "Bang bang: tiroteio de clichês"]
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Ram
19/10/2005 às
12h27
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veio em boa hora
na época em que tudo que passa na televisão é baixaria e pornografia, os canais da tv aberta não ligam para os telespctadores e o que interessa mesmo é o ibope, o seriado voltou para salvar o que ha' de bom na televisão...
[Sobre "Anos Incríveis"]
por
leonardo oliveira
18/10/2005 às
20h42
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Obrigado por me redimir
Finalmente leio um comentário de que Paulo Coelho não sabe escrever!!! E eu que me achei tão burra por tanto tempo por não enxergar as belezas literárias do livros dele e não entender como ele publica tantos e em tantas línguas!!! Obrigado Marcelo por me redimir. Abraço.
[Sobre "Como escrever bem – parte 3"]
por
Iza Sconza
18/10/2005 às
12h59
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Fã de Hoje é Dia de Maria
Marcelo, também assisti à primeira exibição de Hoje é Dia de Maria. E como você, simplesmente, me encantei. A riqueza dentro da simplicidade; a realidade com sutileza; o sonho na intensidade dos anseios. O elenco mais que especial. ATORES! Encantadores de imaginação. À segunda jornada não consegui assistir. O único pecado da Globo foi exibir uma maravilha dessas tão tarde. Acho até que eles poderiam substituir o programinha da Xuxa por seriados como Hoje é Dia de Maria. Há tantos contos a serem acrescentados às nossas vidas... muito do que aqueles desenhos e quadros insignificantes. Se precisarem de um abaixo assinado de fã desse espetáculo, contem comigo. Adriana Nogueira, fã do D. Cult.
[Sobre "Hoje é dia de Maria"]
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Adriana Nogueira
18/10/2005 às
08h56
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Acertado!
Acertado esse artículo. Ja' tinha visto o 10 sobre 10, e fiquei seduzido pela estética.
[Sobre "Abbas Kiarostami: o cineasta do nada e do tudo"]
por
etzel baez
17/10/2005 às
17h06
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Obra sem precedentes na tv
Também fiquei fascinado com Hoje é Dia de Maria. Nunca vi nada algo assim na televisão brasileira, tão ambicioso, luxuriante, caprichado, atrevido. Visualmente é irretocável. A música de Tim Rescala é sofisticada, repleta de instrumentos como trompa, oboé e violinos, cheia de climas e crescendos adequados. A trama mistura conto de fadas, Dom Quixote, Homero, Chaplin, Fellini, Bíblia e literatura de cordel. Há várias cenas fantásticas, muito bem dramatizadas. Como no primeiro capítulo, quando Osmar Prado "ressuscita" a boneca vivida por Inês Peixoto. Ou Maria conversando com seu pai através da chama de um fósforo. Ou quando Dom Chicote é julgado em praça pública, numa cena que mistura circo e paranóia comunista: ele reclama da falta de poesia no mundo, a câmara abre e aparece a equipe de filmagem, como se a lição do personagem se estendesse para quem fez a série e também para o telespectador. O tempo todo a série fica no limiar entre onírico e real, urbano e rural, humano e cruel. A direção de Luiz Fernando Carvalho utiliza todos os meios possíveis. Nenhum, nenhum ângulo é óbvio. A edição abusa de efeitos de fast e slow, da possibilidade da repetição como recurso. E o mais incrível é que, ao contrário de quase cem por cento do que passa na telinha hoje, a série não é sentimental, moralista ou edificante. Em uma conversa com amigos surgiu a idéia de que Hoje é Dia de Maria poderia ter sido feita para o cinema. Discordo. Uma rara chance de ver inteligência na televisão não pode ser desperdiçada. Parabéns pelo texto, Marcelo.
[Sobre "Hoje é dia de Maria"]
por
Jonas Lopes
17/10/2005 às
16h28
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A gente só comete erros
Viver neste mundo de hoje se torna uma coisa absurda, mesmo quando a gente tenta acertar só comete erros. Como seria bom que as coisa acontecessem sempre da maneira que a gente planejasse...
[Sobre "Rindo de nossa própria miséria"]
por
Maria das Graças
17/10/2005 às
14h24
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Blogs
Amei seu artigo!!! Aprendi muito sobre Blogs. Você escreve muito bem! Mil Beijos.
[Sobre "Blogues: uma (não tão) breve história (I)"]
por
Lakshmi Rajagopal
17/10/2005 às
09h00
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Julio Daio Borges
Editor
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