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Sábado, 22/10/2005
Comentários
Leitores

essa questão tão atual
Parabéns, Adriana, por ter escrito sobre essa questão tão atual de responder os e-mails. Concordo com vc. Atualmente as pessoas estão assim, tanto na internet como fora dela: dando pouca importância aos outros. Vamos ver se essa situação melhora.

[Sobre "A síndrome da rejeição via internet"]

por Carolina Falcone
22/10/2005 às
23h11

Uzbequi-o-quê?
(...) Agora estou voltando - momento de começar a sonhar novamente. Andamos conversando eu e o L. Santos num bar sobre isso, e certa hora veio o romance das ilusões: depois de um fim de semana no Rio de Janeiro comendo os bolinhos de sempre no Bracarense, quem sabe atravessar o Mar Negro a partir da Romênia ou Criméia até o litoral da Geórgia e depois desbravar a capital, Tblisi. Se a fronteira do Alto Karabach entre a Armênia e o Adzerbaijão ainda estiver fechada por causa da guerra, poderemos voar diretamente a Baku, no litoral do Mar Cáspio, e visitar o avô do Dan, com caviar negro no almoço! Ali, teremos que nos mexer para conseguir o visto para o Uzbequistão, já que este belo país não mantém ainda relações diplomáticas com o Brasil (aliás, quase nenhum desses). Então, visitar Tashkent, Samarcanda e Bukhara, com seus templos islamicos, refazendo parte da antiga rota da seda. Antes de voltar, poderíamos fazer um flashback em Moscou, reencontrando nossos amigos e, depois de um bom almoço, andaríamos numa antiga bicicleta soviética, em algum ponto do Parque Gorky que ora se ilumina, ora desponta com esquisita penumbra, para depois circundarmos com a roda gigante, parando ao final sob aquelas árvores, lugar fabuloso onde muitos espiões e detetives lançaram mão de inusitadas contra-senhas.

"Que é isso, Palha, pirou de vez? Repete: Uzbequi-o-quê? Aonde fica isso? Vai fazer o quê ali? Endoideceu..."

Da minha parte, eu vos respondo: "Sargento Eduardo Andrade de Carvalho, apresente-se!"

[Sobre "Os romances das ilusões"]

por Palha
21/10/2005 às
17h02

Nietzsche no Orkut
O mundo está abarrotado de "portadores de etiqueta", o próprio Nietzsche já está virando uma, basta buscar no orkut, por exemplo. Comunidades lotadas de "admiradores" ou pior "estudiosos" discorrem, elegantemente, intrepretações sobre sua vida e obra, resguardando a responsabilidade de agradar aos acadêmicos de plantão, replicantes da moda do decorar nomes de obras, autores e palavras-chave, para usarem em seus saraus e cafés, claro, com o devido cuidado de não escorregar de cima do muro e não afrouxar o sorriso plástico conivente. São a antítese, o pesadelo de todo autor, exceto os donos de casas de laticínios, se é você me entende... Parabéns, admiro seu desprendimento e autonomia!

[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]

por Izadora Thomaz
21/10/2005 às
11h42

Triste Brasil!
Ana Elisa, adorei esse texto sobre o ofício(?) do escritor. É uma pena que no Brasil pouquíssimos escritores possam viver dos seus livros. E é uma pena maior que os debates sobre o tema se detenham no famoso círculo vicioso: poucos leitores, poucos livros, pouca venda, baixa remuneração do escritor. Muitos dizem que a saída está na educação, lá embaixo, com as crianças. Tudo bem: a literatura infantil é a saída e está muito bem-servida no Brasil - e tem muita criança lendo mesmo. Mas o que me preocupa, como professor de filosofia do ensino médio, é que os adolescentes se deparam com um hiato entre (1) a fantasia, o onírico, proporcionados pela literatura até a pré-adolescência, e (2) a realidade - da qual já têm consciência - pela frente. É aí que o livrinho infantil, que fomentaria o desejo de se embrenharem pelos deliciosos caminhos da literatura adulta, perde sua função. Explico. O livro (assim como a educação, em geral) sofre uma desleal concorrência dos objetos, programas, mídias disponíveis aos adolescentes neste século 21. Internet, celulares, MP3, TVs (que atraem o telespectador com a força publicitária de uma companhia de cigarros) e shopping centers. A própria velocidade desses “protótipos” requer um lazer também mais veloz. E convenhamos: a leitura de um livro, como deleite, é uma atividade lenta. Infelizmente. Pedir para um adolescente ler uma página em sala de aula é um chiste. Outro dia fui trabalhar com uma música de Chico Buarque (“Apesar de Você”) em sala de aula e fui massacrado. Disseram que era música antiquada, que os pais deles que ouviam aquilo... Enfim, como a música era um samba, pediram um ritmo mais... moderninho. Pobres Mozart, Bach, Beethoven! Enfim, o mercado editorial melhorou sim, mas há muita literatura(?) direcionada para esse público “volátil”. Triste Brasil! Quando começam a ler, fazem-no por vias tortas. Abraços, Wellington Machado, BH

[Sobre "O escritor pode"]

por wellington machado
21/10/2005 à
01h01

pessoas que dizem o que pensam
Nós daqui dos EUA estamos morrendo de medo de vir para cá depois da novela... hahaha. Ups, ou eu já vim e foi para o lugar errado? Após 11 anos e assistir ao espetáculo America estou até me questionando. Que bom encontrar pessoas que dizem o que pensam como você fez agora. Parabéns!

[Sobre "A novela América e o sensacionalismo de Oprah"]

por Vanessa Leonetti
20/10/2005 às
17h36

Literatura-jornalismo
Prezada Ana Elisa, gostei muito de seu texto "O escritor pode". Tenho mais de 3 mil entrevistas de escritores e estou recolhendo respostas sobre a relação Literatura-jornalismo. Realizo também uma bibliografia sobre esta relação, e o seu texto já está devidamente inserido. No futuro pretendo editar um livro renindo todo o material: respostas dos escritores jornalistas e vice-versa e bibliografia comentada. Grato pela contribuição. Cordialmente, J.D. Brito

[Sobre "O escritor pode"]

por J. D. Brito
20/10/2005 às
17h19

clichês e repetições
Marcelo Spalding. Aprecio seu texto. Muito bom. Só que ultimamente muitas dúvidas andam me rondando a respeito de "repetição". Será que a maioria (totalidade?) dos escritores não escrevem sempre os mesmos livros? Os diretores de cinema (Woody Allen por exemplo) não fazem sempre o mesmo filme? Qual o caminho para buscar coisas diferentes? Talvez estudar história e ler biografias de pessoas interessantes. As novelas brasileiras me parecem que não saem muito desse padrão...

[Sobre "Bang bang: tiroteio de clichês"]

por joão
20/10/2005 às
10h33

Olá, Ram
Olá, Ram, concordo com a maioria das ponderações. Só não disse que a TV incentiva o cidadão ao livro, e sim que a TV se abstém de ir além dos clichês de uma forma tão evidente que parece dizer: quer algo além, vá ler um livro. Como ironia, decerto. Porque o máximo que a maioria das nossas produções televisivas faz é pegar um texto literário, jogá-lo no liquidificador da indústria cultural e, depois de simplificá-lo, apresentar em horários tardios. Alguns funcionam, vide Os Maias. Outros são tristes adaptações.

[Sobre "Bang bang: tiroteio de clichês"]

por Marcelo Spalding
19/10/2005 às
15h00

Legendas
Rapaz, queria saber sua opinião sobre o uso de legendas na peça (ao menos na temporada passada havia esse recurso). Será que o texto não poderia ser todo em português?

[Sobre "Um rio para lavar a dor"]

por Damasceno
19/10/2005 às
14h56

parabéns 'a Rede Globo
Caro escritor Marcelo Maroldi, seu texto sobre a minissérie foi maravilhoso descreve tudo o que eu senti ao assistir a tamanha beleza, realmente como vc mesmo disse, esta série fez valer a pena ter televisão em casa, parabéns 'a Rede Globo, Regina/Unicamp

[Sobre "Hoje é dia de Maria"]

por Regina
19/10/2005 às
13h34

Julio Daio Borges
Editor

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