Sexta-feira,
25/1/2002
Comentários
Leitores
Sugestões de respostas
Queria colaborar com respostas para as questões existenciais (com o perdão da expressão) de que o colunista se queixa. Talvez ele possa responder assim aos interlocutores, como eu responderia:
1) Deus existe?
Não, nem Ele nem você.
2) Qual o sentido da vida?
Anti-horário, mas se você plantar bananeira parece que é horário.
3) Qual o nosso lugar no Universo?
Eu tenho um apartamento na Romualdo de Barros, Carvoeira, Florianópolis; você pode sentar ali naquele cantinho e ficar de bico fechado até o tio mandar sair.
Pronto. Vejo-o na sexta-feira que vem, na próxima coluna.
[Sobre "Variações"]
por
Guilherme Quandt
25/1/2002 às
12h42
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O Caso do Cocô de Lesma
Salles, meu caro. Acabei de ler seu texto e daí pensei: "Pô, escrevi sobre isso essa semana". Quero dizer, na verae foi apenas uma notinha que dei, que talvez case com o final do seu texto. Leia aí (a nota se intitulava Ö Caso do Cocô de Lesma"): "O leitor pode estar pensando que o título acima é uma brincadeira e mau-gosto. Não é. Trata-se do material de que é feita uma “obra de arte”, da artista plástica mineira Rivane Neunschwander, e que faz parte do acervo do maior colecionador de arte do Brasil, Gilberto Chateaubriand. A questão, neste caso, não é só a qualidade da “obra de arte”. Afinal, qualquer pessoa com um mínimo de bom-senso sabe que não se trata em absoluto de algo que mereça esta qualificação. O questão é a manutenção destas besteiras, em museus e galerias, que teria ultrapassado, e muito, o valor de tais coisas. Em alguns casos, por exigirem temperatura, luminosidade e umidade controladas por computador, em salas especiais, o custo de se manter estes “cocôs de lesma” já teriam consumido dez vezes o custo da “obra”. O “caso do cocô de lesma” está longe de ser resolvido tanto por colecionadores quanto por museólogos (muito menos pelos acadêmicos, mas isso acho que é desnecessário dizer) porque passa pela arte conceitual, que há pelo menos duas décadas entulha Bienais e galerias especializadas com um tipo de arte (o termo não é exato) que não está nem aí para a efemeridade dos materiais. É uma arte que não diz nada de imediato para o espectador. Na verdade, quem aprecia este tipo de coisa tem que andar com umas enciclopédias embaixo do braço, para compreender a “genialidade” alheia (peço deculpas ao leitor pelo excesso de aspas nesta nota, mas como falar desta “arte” sem usá-las?). A “arte conceitual” é a responsável por obras como a de Neunschwander, descrita como “abstrações quase líricas”, feita com muito cocô de lesma sobre uma mesa de madeira." Abraço,
[Sobre "Variações"]
por
Paulo
25/1/2002 às
12h46
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Agradecimento à ajuda...
Obrigado caro amigo por sua ajuda. Tentarei buscar informação em algum desconhecido site russo.
Esteja bem!
[Sobre "Por trás da cortina de ferro"]
por
Jullio [JP/PB]
25/1/2002 às
12h14
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Buracas
Paulo,
acho que Drummond tem um poema sobre o buraco de rua.
Um abraço,
meu amigo.
[Sobre "Teoria do Buraco de Rua"]
por
Alessandro Martins
25/1/2002 às
11h23
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comentário
Já que é para escrever textos metalinguísticos, que tal escrever sobre escrever? :-)
[Sobre "A História das Notas de Rodapé"]
por
Rodrigo Melo
25/1/2002 às
09h14
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ótimo
Ótimo, um texto incompleto na sua íntegra e autenticidade!
[Sobre "Como não ser publicado"]
por
Rodrigo Melo
25/1/2002 às
09h03
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Belo texto.
Engraçado, sempre pensei as mesmas coisas... Parece que a voz do Boris Casoy, dos babacas dos "direitos humanos" e dos jornalistas da Rede Globo são a voz do povo brasileiro, condenando qualquer "tapinha" dado em bandido. Não sei porque os veículos de comunicação e os malditos políticos não representam o real sentimento de mais de 50% da população: PENA DE MORTE JÁ!
Como você bem explicou, parece óbvio que um bandido vale muito menos que um cidadão honesto, ele fez essa escolha sim, por mais difícil que a vida tenha sido lhe apresentada. A hipocrisia de alguns coitados idiotas é o que nos faz enfrentar essa situação que NUNCA terá fim. NUNCA! Pois somos um país cheio de covardes, bundões e babacas.
[Sobre "Absurdos jurídicos"]
por
Juliano Maesano
25/1/2002 às
03h54
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Lobo do lobo do homem.
Há muito não lia uma opinião com tanta lucidez!!! É exatamente isso. Concordo em número, gênero e grau.
[Sobre "Também somos violentos"]
por
Elaine Carvalho
25/1/2002 às
03h42
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um texto deveras impor...
Lisandro, parabéns! Realmente seu texto é muito
[Sobre "Como não ser publicado"]
por
Gian Danton
24/1/2002 às
23h28
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Festas
Será que essas questões filosóficas existenciais atrapalharam a vida do personagem (?) a ponto dele ter desistido, aos 70 anos, de continuar a questiná-las?
Ou será que a angústia vêm da busca pela resposta que nunca chega, porque ela não tem mesmo que chegar, ela tem que sair.
Xiii, olha eu, entrando na dele...
Mas é que aos 70 anos existe tanto glamour, que eu não resisto.
Não existe o mínimo "tesão" físico entre uma mulher de 25 e um velho de 70. Nenhum. Mas existe uma liberdade, uma admiração!!!
Quem conversaria comigo sobre isso se não um senhor de 70 anos? Quem me julgaria menos e perdoaria toda a minha ignorância e falta de experiência?
Pena que seja só um personagem!
Na vida real, a gente um dia troca Sheldon por Platão (ou não tão exagerado assim) para alguém esquecer quem vc era e rir só da sua "presunção" de querer mudar.
Obrigado pelo texto, Fábio.
Cris
[Sobre "todas as festas felizes demais"]
por
Cris
24/1/2002 às
18h02
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Julio Daio Borges
Editor
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