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Quarta-feira, 30/6/2010
Comentários
Leitores

Escritores e impostores
Perdoe-me o vocabulário que eu vier a empregar, mas foi você pisou no meu calo. É porque sou Escritor (com E). E justamente por ser escritor que sinto uma verdadeira náusea (ler Sartre) tremenda por ver tantos impostores em pleno ato de impostura, dentro de um território sagrado: o mundo das palavras. E nenhum ofício pode se deixar contaminar por impostores. Nem mesmo a prostituição. Prostituta que se preze não se põe a rodar a bolsa no calçadão. Tem que ter classe, elegância, estar na moda, ser cliente do Boticário. Do contrário será uma simples puta, daquelas que lotam os bordéis de periferia, e que se vendem por míseros trocados. Para ser escritor também é preciso ter classe. Não se pode sair ajuntando palavras atrás de palavras com o intuito de iludir alguém. Tem que saber fazer amor com as palavras. Eu disse amor e não sexo. Escritor que se preze dá a sua vida pelo seu texto, inventa as palavras que forem necessárias, tece com elas um amor também Divino. Isso é ser Escritor!!!

[Sobre "O To be or not to be do escritor"]

por ROBERTO ESCRITOR
30/6/2010 às
09h17

Nem tudo está na Web
O livro é o amigo que ninguém deve guardar, mas espalhar, ter sempre que necessitar consultar. Um livro com uma informação faz a diferença. E não adianta este papo de que tudo está na internet. Por exemplo: não encontro, nem em sebo, o título "As revelações secretas das revoluções". Na internet, não adianta procurar. É um trabalho fantástico, que está desaparecido.

[Sobre "Onde botar os livros?"]

por Manoel Messias Perei
30/6/2010 às
03h51

Banho de sal grosso
Dani, toma um banho de sal grosso!

[Sobre "O Código de Defesa do Consumidor e Maradona"]

por Hellen
29/6/2010 às
14h03

Para ser um artista-asceta
Para o artista-asceta, a falsidade é a arma dos homens lúcidos, não a dos mentecaptos. E ele, em qual lado se encontra? Ao lado dos reis, é isso o que sente. Veja você essa selva de canibais enfrentando-se por um preço. Tudo se vende, tudo se compra, tudo se converte à cidadania do mercado. A segunda opção é daqueles homens que venceram esse distúrbio por conta de uma ciência pessoal, mesmo que assolados por fatos casuais. Seu broto ainda permanece fincado em algum caule, mesmo que não dê flor. A dor do artista acontece 365 dias ao ano, amando um amor manco, que se alista à tropa dos guardiões de madrugadas, em seresta dividida com o lobo que faz serenatas para a lua. Como enquadrar isso diante de uma objetiva assimétrica, cujos desenhos não passam de minúsculos quadros somados entre si. Impossível!!! Para ser um artista-asceta, ou pelo menos tentar compreendê-lo é, antes de tudo, preciso muita renúncia.

[Sobre "Ascese, uma instalação do artista Eduardo Faria"]

por ROBERTO ESCRITOR
29/6/2010 às
07h49

Continuem com as críticas
A seleção brasileira pode até não estar agradando, mas das 32 seleções é a que passa mais confiança. O grupo está fechado com o treinador. Os jogadores estão determinados a trazer o HEXA. A cada crítica eles se sentem mais motivados. Querem provar que são capazes. Por isso, digo: "Continue com as críticas, isso vai motivá-los". Uma coisa é certa: No final, aqueles que criticaram vão ter que ouvir.

[Sobre "O fim do futebol-arte?"]

por Rafael Tavares
29/6/2010 à
01h21

O incendiário virou bombeiro
Beleza Borges, mas acho que esse papo de "contra o sistema" de Jobs sempre foi mofado desde o primeiro milhão que a Apple (com justiça) lhe rendeu. Acho bobo é alguém ter leveado isso à sério, como aliás me parecem todas as "revoluções". Ou talvez eu esteja mesmo "ficando velho" e aquela frase do Camus (eu acho) me caia bem e "o incendiário virou bombeiro".

[Sobre "E a Apple virou mainstream (e Steve Jobs, também)..."]

por André Lima
28/6/2010 às
11h55

Ninguém se compara ao Mané
Depois de Garrincha, o futebol-arte reduziu-se à metade, para ir acabando gradualmente até agora. Ninguém se compara ao grande Mané.

[Sobre "O fim do futebol-arte?"]

por Gil Cleber
28/6/2010 às
09h36

Copa 2010 está muito fraca
Alguém precisa dizer que esta Copa está muito fraca, tecnicamente. Mais do que a falta de espaço, percebo a falta de ousadia dos craques. Talvez até por isto não sejam craques. Ninguém arrisca uma jogada individual, todos presos às orientações dos técnicos. Arrisco dizer que faltou infância a estes jovens que cedo foram "descobertos" por olheiros e empresários.

[Sobre "O fim do futebol-arte?"]

por Denis Soares
28/6/2010 às
06h45

Acabaram as gingas
O futebol arte sempre foi a marca do Brasil. De princí­pio, os africanos herdaram isto. Mas diante da necessidade de obter resultados acabaram importando a força europeia, com técnicas de corridas e jogos aéreos. Acabaram as gingas. Não deu samba. Por outro lado, nós começamos, após o tricampeonato, a acreditar que era hora de matar o futebol arte. E começamos a buscar elementos na Europa. Mesmo assim a arte ainda destacou-se, mesmo sendo sufocadas pelas táticas. E hoje com uma seleção feita só pra valorizar os jogadores que estão na Europa apresentamos isto que está aí­. Este sono de morte. Creio que até poderíamos ter arte e só jogar pra golear, mas isto é outra história. Vamos torcer pro Santos FC, veremos isto ainda. Antes que importe o sono da morte.

[Sobre "O fim do futebol-arte?"]

por Manoel Messias Perei
28/6/2010 às
06h38

A realpolitik do futebol
Caro Humberto, concordo contigo. Acho que foi Nelson Piquet quem disse algo assim: "a seleção de 70 não aguentaria correr um primeiro tempo do futebol de hoje em dia...". As condições mudaram e o estado-de-arte só era possível sem a atual realpolitik do futebol. Não sou ufanista, mas acho que a seleção brasileira vai calar a boca de vários comentaristas de araque, a imensa maioria.

[Sobre "O fim do futebol-arte?"]

por Anselmo Heidrich
28/6/2010 às
02h43

Julio Daio Borges
Editor

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