Quarta-feira,
30/6/2010
Comentários
Leitores
O mundo é bom, Sebastião
Trabalho diretamente com o objeto livro. Nada me deixa mais "irritado" quando alguém arranca a capa de um livro, mas nada me deixa mais satisfeito quando vejo um livro todo amarrotado de tanto ser levado para leitura e com o modelo de controle completo com a data preenchida à caneta e passível de erro humano. A tecnologia é fascinante, nesse caso, mas esses brinquedinhos são para a classe média que tem dinheiro para jogar fora e pode viver fazendo experiências. Depois que a elite se cansa das experiências, simplesmente sucateiam o produto final para que os mais pobres possam comprar e acharem que fizeram grande coisa. Sonho com o dia em que o livro de papel, reciclado que seja, possa custar tão pouco que qualquer miserável (não me levem a mal, estou a lembrar do humanista Victor Hugo) possa comprar sem achar que aquele dinheiro vai lhe faltar para comprar comida. Como diz o cantor e compositor Nando Reis: "O mundo é bom, Sebastião", mas injusto que é uma beleza!
[Sobre "iPad"]
por
Lecy Pereira Sousa
30/6/2010 às
12h27
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Os livros são apenas papéis...
Os livros são apenas papéis encadernados na estante. Mas como dói. Salvai-nos "São Carlos Drummond"!
[Sobre "Onde botar os livros?"]
por
Paulo Pereira
30/6/2010 às
12h11
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Livros são preciosos
Meus livros da estante já li quase todos, porém não tiro um sequer de lá, até empresto, a quem tenho certeza que irá cuidar bem. São preciosos, guardam vida e nos trazem lembranças.
[Sobre "Onde botar os livros?"]
por
Elidiane F Ferreira
30/6/2010 às
12h09
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Música erudita para todos
Acabei de ler a entrevista do compositor Harry Crowl ainda sob impacto do último concerto da Orquestra Municipal de Campinas que assisti domingo passado. Um dos raros corpos estáveis de música erudita que se mantém fora dos grandes centros e fomenta o interesse e a difusão deste gênero musical no país seja com um repertório tradicional ou divulgando novos autores. Na mesma cidade, a Orquestra Sinfônica da Unicamp, universidade de referência, apenas realiza concertos "intra-muros" de nenhum acesso à população local. Independente da discussão da abrangência de repertório na dicotomia "contemporâneo versus cláasico" há uma questão que me parece anterior e mais urgente: as políticas públicas de apoio e veiculação cultural à música erudita no Brasil. Do contrário, seja ouvindo Bartok, Berio ou Bach, continuaremos vendo uma diminuta elite, envelhecia e conservadora, conotando ares de "templo" a espaços que deveriam ser de todos.
[Sobre "Harry Crowl"]
por
Luiz Claudio Lins
30/6/2010 às
11h29
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Só o amor não basta
Roberto, obrigado pelo comentário! Como disse, o escrito aqui não é nenhuma verdade científica, mas uma opinião pessoal. Toda opinião, no entanto, é construída a partir de alguma coisa. A minha foi construída sob o olhar de um rapaz interiorano viajante de um mundo de leituras. Falo neste texto sobre a arte de escrever. E como em toda arte (inclusive a do sexo, já que você cita este exemplo) só o amor não basta. Quando você diz que o escritor precisa ter classe, creio eu que isso está contemplado na primeira "condição" que eu cito. Porque escrever bem - pra mim - não é simplesmente reunir um bocado de palavras bonitas e colocá-las em um balaio a ser entregue nas mãos de uma editora. É dominar a dimensão das frases, discutir consigo mesmo, demorar a ficar satisfeito com o produto da escrita... Escrever é uma arte, repito. As obras de artes não são feitas sem trabalho. Escrever dá trabalho... Neste texto está uma opinião, reforço, e, como tal, aberta a debates. Abraço.
[Sobre "O To be or not to be do escritor"]
por
Fernando Lago
30/6/2010 às
11h14
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Os livros guardados
Os livros guardados em nossas estantes, armários e prateleiras da vida sempre acabam nos salvando em um determinado momento, ou até mesmo quando surge a oportunidade de presentear alguém que esteja necessitado de um conteúdo em especial que vira e volta está no meio dos livros guardados. O livro é um dos poucos objetos que guardo com muito carinho em casa.
[Sobre "Onde botar os livros?"]
por
Gustavo Santi
30/6/2010 às
10h45
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Escritores e impostores
Perdoe-me o vocabulário que eu vier a empregar, mas foi você pisou no meu calo. É porque sou Escritor (com E). E justamente por ser escritor que sinto uma verdadeira náusea (ler Sartre) tremenda por ver tantos impostores em pleno ato de impostura, dentro de um território sagrado: o mundo das palavras. E nenhum ofício pode se deixar contaminar por impostores. Nem mesmo a prostituição. Prostituta que se preze não se põe a rodar a bolsa no calçadão. Tem que ter classe, elegância, estar na moda, ser cliente do Boticário. Do contrário será uma simples puta, daquelas que lotam os bordéis de periferia, e que se vendem por míseros trocados. Para ser escritor também é preciso ter classe. Não se pode sair ajuntando palavras atrás de palavras com o intuito de iludir alguém. Tem que saber fazer amor com as palavras. Eu disse amor e não sexo. Escritor que se preze dá a sua vida pelo seu texto, inventa as palavras que forem necessárias, tece com elas um amor também Divino. Isso é ser Escritor!!!
[Sobre "O To be or not to be do escritor"]
por
ROBERTO ESCRITOR
30/6/2010 às
09h17
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Nem tudo está na Web
O livro é o amigo que ninguém deve guardar, mas espalhar, ter sempre que necessitar consultar. Um livro com uma informação faz a diferença. E não adianta este papo de que tudo está na internet. Por exemplo: não encontro, nem em sebo, o título "As revelações secretas das revoluções". Na internet, não adianta procurar. É um trabalho fantástico, que está desaparecido.
[Sobre "Onde botar os livros?"]
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Manoel Messias Perei
30/6/2010 às
03h51
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Banho de sal grosso
Dani, toma um banho de sal grosso!
[Sobre "O Código de Defesa do Consumidor e Maradona"]
por
Hellen
29/6/2010 às
14h03
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Para ser um artista-asceta
Para o artista-asceta, a falsidade é a arma dos homens lúcidos, não a dos mentecaptos. E ele, em qual lado se encontra? Ao lado dos reis, é isso o que sente. Veja você essa selva de canibais enfrentando-se por um preço. Tudo se vende, tudo se compra, tudo se converte à cidadania do mercado. A segunda opção é daqueles homens que venceram esse distúrbio por conta de uma ciência pessoal, mesmo que assolados por fatos casuais. Seu broto ainda permanece fincado em algum caule, mesmo que não dê flor. A dor do artista acontece 365 dias ao ano, amando um amor manco, que se alista à tropa dos guardiões de madrugadas, em seresta dividida com o lobo que faz serenatas para a lua. Como enquadrar isso diante de uma objetiva assimétrica, cujos desenhos não passam de minúsculos quadros somados entre si. Impossível!!! Para ser um artista-asceta, ou pelo menos tentar compreendê-lo é, antes de tudo, preciso muita renúncia.
[Sobre "Ascese, uma instalação do artista Eduardo Faria"]
por
ROBERTO ESCRITOR
29/6/2010 às
07h49
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Julio Daio Borges
Editor
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