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Sexta-feira, 11/11/2005
Comentários
Leitores

Melancólico mas real
Gostei do poema da minha mãe porque é simples na forma e profundo e quase doloroso no conteúdo: ter-se de destruir a própria lucidez para se ter uma sobrevida digna é coisa melancólica mas real. Alberto Bogliolo Sirihal

[Sobre "Suicídio da razão"]

por Alberto Bogliolo
11/11/2005 às
12h21

a lucidez me aborrece
O poeta é como o artista: só ficará se representar a si mesmo e ao seu tempo. Neste sentido o título do poema de Rina Bogliolo – Suicídio da Razão – é o reflexo de um novo tempo contendo nova ética, que nos causa perplexidade. Ela, a ética, começa a acumular motivos para que a razão se suicide, daí o título e o seu primeiro verso – a obsessiva lucidez me aborrece –, ambos refletindo o cansaço que nos causa a aborrecida lucidez exposta pelos noticiários da televisão diariamente. Rina é parte da geração que acreditou na conversa fiada de que o Brasil é o país do futuro. Nossa geração imaginou que, quando chegássemos na idade de nossos pais, o nosso prometido futuro também teria chegado. Isso não ocorreu, daí sinto apenas saudades de algo que nunca existiu. Justificadamente desiludida, abandona-se. Rina nos apresenta um belo poema, pessoal, político, contemporâneo, registrando-se como uma lúcida antena do nosso triste tempo.

[Sobre "Suicídio da razão"]

por Carlos Perktold
11/11/2005 às
11h00

Naquele tempo...
Olá Júlio, adorei ler o seu blog. Estudei no Mackenzie e saí do ginásio (naquele tempo tinha ginásio) em 67. Minha classe era arrojadíssima e mista. Mas no recreio meninos e meninas ficavam separados. E havia uma senhora Miss Clair que não deixava entrar se usássemos blusa sem manga, ou seja de ombro de fora! Pelo pouco que vivi o movimento estudantil, posso dizer que naquele tempo a juventude era mais "ligada". Hoje a gente vê barbaridades, nossos políticos se transformaram em ladrões refinados, e a "turma" continua numa "nice"...

[Sobre "Higienópolis"]

por Vera Carvalho
11/11/2005 às
08h01

Quimeras tecnológicas
Amei, Ana. Fantástico!

[Sobre "As interfaces do doutor Ladislao"]

por DaniCast
10/11/2005 às
17h32

Agradecimentos
Agradeço comovida ao sr. Julio Daio Borges por ter apresentado em seu blog o meu poema "Suicídio da razão", publicado no SLMG do mês de setembro/2005. Muita gentileza de sua parte. Agradeço, ainda, os comentários generosos dos leitores que se manifestaram. Gostaria, entretanto, de comunicar ao sr. Mário G. Montaut que a figura que precede o meu poema não foi de minha escolha e não é de minha responsabilidade. Rina Bogliolo Sirihal

[Sobre "Suicídio da razão"]

por Rina Bogliolo
10/11/2005 às
15h52

Aguardamos novos poemas
Poema revela a sensibilidade da autora em descrever momentos da alma e evoca sentimentos já sentidos por todos nós. Parabéns à Rina! Aguardamos novos poemas!

[Sobre "Suicídio da razão"]

por Roselys Castilho
10/11/2005 às
14h20

Vivendo apesar de tudo
Descrição perfeita da máscara/casca que somos obrigados a vestir para continuar a viver "racionalmente", este poema de Rina, se por um lado vem impregnado de um fatalismo, de uma sensação de impotência diante da maneira de ser do mundo, deixa, do outro, um caminho aberto para a esperança, que a autora chama de "saudade de algo que nunca existiu". São nítidas, embora inconscientes, as raízes que o poema tem no judaismo secular, com aquela teimosa característica em sobreviver apesar de tudo, usando um certo autosarcasmo como ferramenta para esconder emoções profundas.

[Sobre "Suicídio da razão"]

por Sergio Casoy
10/11/2005 às
09h17

Rina Bogliolo e Ildeu Brandão
Gostei imensamente dos textos de Rina Bogliolo e de Ildeu Brandão. Muito bom este blog disponibilizá-los para quem não teve oportunidade de ler o SlMG. O "Suicídio da razão" encanta pela lucidez que deveria ser qualidade e acaba sendo empecilho. O final é surpreendente.

[Sobre "Suicídio da razão"]

por Ana Maria Chacour
10/11/2005 à
00h49

Sócrates chutando o caixão
"...a presença de filósofos na televisão, como a Márcia Tiburi ...". O coitado do Sócrates deve estar chutando o caixão depois de ouvir isso. Claro que foi no sentido irônico. A melhor coisa que ouvi sobre filosofia foi o conselho do meu orientador de matemática alemão. Eu comentei com ele que estava querendo ler mais de Schopenhauer ou Deleuze só pare entender o que estas figurinhas fáceis na boca de alguns amigos cultos queriam dizer. Aí ele me disse: "se você preza sua sanidade e felicidade fique longe destas coisas. Especialmente os alemães". Como dizia Safrão: "Filosofus est tomo desperatae". Hoje em dia todo mundo quer é ser alguma coisa, menos si mesmo. Não entendo ainda a mentalidade de quem fica lendo coisas para mostrar aos outros. Será que é divertido isso? Deprimente...

[Sobre "Como parecer culto"]

por Ram
9/11/2005 às
21h05

internet-trabalho-diversão
Fabio, gostei bastante do seu texto. A relação internet-trabalho-diversão é parecida com minha experiência... Quanto à internet salvar o mundo, acho que já salvou. Primeiro, nas bilhões de páginas HTML que ficam armazenadas por aí, recordando a história. Segundo, porque abriu as portas para China, Índia e um monte de outros países entrarem em peso na indústria de serviços... Quem tem a temer é só quem estava sentado na sombra. De resto, vejo que a internet é sem dúvida uma das maiores revoluções desde a impressão do livro.

[Sobre "A Galáxia da Internet"]

por Ram
9/11/2005 às
20h55

Julio Daio Borges
Editor

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