Sexta-feira,
2/7/2010
Comentários
Leitores
Os livros e seus dois atos
O processo que demarca a constituição de um bom livro (porque os maus deveriam tem outro nome) é basicamente dividido em dois atos. No primeiro ato estão em cena o autor e as palavras, e irão se regozijar de forma intensa, talvez até orgásmico, variando de um balé clássico a um tango, ou um funk, dependendo do autor, mas ningúem mais participa dessa cena. No segundo ato, sai de cena o autor e entra o leitor. O autor fica banido definitivamente. O que vale desde então é o papel que o leitor se põe a representar, da maneira como ele entende por aquele script, da maneira como ele traduz o texto, as palavras, pela capacidade de seus olhos. Dois atos apenas, mas dois momentos tão diferentes, que vez em quando podem até ser confundidos. É o princípio da identificação. Mas para ter acesso a essa magia, é preciso que se pratique primeiramente um outro ato: o ato de ler bons livros.
[Sobre "Livrarias, bibliotecas e outros paraísos"]
por
ROBERTO ESCRITOR
2/7/2010 às
10h15
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Melhor análise sobre Marina
A melhor análise sobre a candidatura da respeitável Marina que li. Admiro que venha de um escritor (excelente, a cuja obra fui apresentado há algum tempo por um filho de dezessete anos) e não de um analista político, o que também passo a considerá-lo.
[Sobre "Marina candidata"]
por
Ercules Turbiani
1/7/2010 às
22h21
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Meus livros, minha história
Meus livros são parte de minha história, algo imensamente particular, que foram sutilmente garimpados entre outras milhares de espécimes, alguns em livrarias, sebos, eventos. Não posso transportar a mais ninguém essa minha história, não da forma como me pertence, e também não posso transferir a mais ninguém o valor sentimental de cada livro meu. É o caso de um velho Borges, de uma certa Lygia, Jung, Freud, entre outros. Mas há também um certo autor, ainda desconhecido, que se junta a todos esses, e é de quem mais me orgulho: eu mesmo, ao olhar meu mais recente livro! Afinal de contas, só uma pessoa havia desvendado os mistérios do tempo antes, mas não deixou nada por escrito.
[Sobre "Onde botar os livros?"]
por
ROBERTO ESCRITOR
1/7/2010 às
21h39
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Os ebooks vão acabar com tudo
Os ebooks vão acabar com tudo isso. E tenho dito!
[Sobre "Onde botar os livros?"]
por
Carlos Goettenauer
30/6/2010 às
20h19
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Os grandes escritores
Fernando, gostei muito do seu texto e compartilho inteiramente da sua opinião. Não pude deixar de pensar no Paulo Coelho em algumas passagens, e, aproveitando para colocar minha opinião, é triste concebê-lo como o grande nome da literatura brasileira na atualidade (levo em consideração a influência e abrangência geográfica dos seus livros). Dito isto, gostaria de te propor duas perguntas. Primeiro, qual sua opinião sobre esse escritor? E segundo, dentre aquelas condições que citaste, eu incluiria talvez a capacidade de unir diversas referências para criar uma ideia nova. Ou seja, o escritor não pode deixar também de ser um grande leitor e está entre suas virtudes a capacidade de interpretar e discutir as obras que lhe influenciarem. Quais são os escritores (vivos!) que na sua opinião são boas referências?
[Sobre "O To be or not to be do escritor"]
por
Miguel Lannes Fernan
30/6/2010 às
17h18
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Estamos de mãos atadas!
O problema desse país é a falta de concorrência. São apenas 4 ou 5 grandes montadoras, 3 operadoras de celular, 3 ou 4 grandes bancos, 1 distribuidora de energia. Não adianta pensar em realizar movimentos de boicote a certo fornecedor pois mudar para outro não resolve o problema, às vezes piora. Estamos de mãos atadas!!! Parabéns pelo texto...!
[Sobre "O Código de Defesa do Consumidor e Maradona"]
por
Ricardo Bocutti
30/6/2010 às
16h24
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Imprimir e guardar este texto
Que artigo fantástico e abrangente. Acho que toda pessoa que gosta de ler deveria imprimir e guardar esse texto. A realização que tanto buscamos por meio da literatura parece estar muito além dela, como bem mostrou o nosso ensaísta. Parabéns, Sr. Mussa.
[Sobre "Decompondo uma biblioteca"]
por
João Batista
30/6/2010 às
12h36
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O mundo é bom, Sebastião
Trabalho diretamente com o objeto livro. Nada me deixa mais "irritado" quando alguém arranca a capa de um livro, mas nada me deixa mais satisfeito quando vejo um livro todo amarrotado de tanto ser levado para leitura e com o modelo de controle completo com a data preenchida à caneta e passível de erro humano. A tecnologia é fascinante, nesse caso, mas esses brinquedinhos são para a classe média que tem dinheiro para jogar fora e pode viver fazendo experiências. Depois que a elite se cansa das experiências, simplesmente sucateiam o produto final para que os mais pobres possam comprar e acharem que fizeram grande coisa. Sonho com o dia em que o livro de papel, reciclado que seja, possa custar tão pouco que qualquer miserável (não me levem a mal, estou a lembrar do humanista Victor Hugo) possa comprar sem achar que aquele dinheiro vai lhe faltar para comprar comida. Como diz o cantor e compositor Nando Reis: "O mundo é bom, Sebastião", mas injusto que é uma beleza!
[Sobre "iPad"]
por
Lecy Pereira Sousa
30/6/2010 às
12h27
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Os livros são apenas papéis...
Os livros são apenas papéis encadernados na estante. Mas como dói. Salvai-nos "São Carlos Drummond"!
[Sobre "Onde botar os livros?"]
por
Paulo Pereira
30/6/2010 às
12h11
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Livros são preciosos
Meus livros da estante já li quase todos, porém não tiro um sequer de lá, até empresto, a quem tenho certeza que irá cuidar bem. São preciosos, guardam vida e nos trazem lembranças.
[Sobre "Onde botar os livros?"]
por
Elidiane F Ferreira
30/6/2010 às
12h09
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Julio Daio Borges
Editor
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