Quinta-feira,
1/12/2005
Comentários
Leitores
É falta de jabá, sim
Você falou tudo: porque os garotos-prodígio não têm quem lhes pague jabá. Não vão a lugar nenhum sem jabá.
[Sobre "Raul Gil e sua usina de cantores"]
por
Danicast
1/12/2005 às
09h32
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Escritores pós-pop
Pois é, a internet inventou o "escritor de cinco minutos" que abre um blog hoje, posta meia dúzia de pensamentos e já começa a planejar em como publicar seu próximo livro, acreditando ser o novo Tchecov digital.
[Sobre "A república dos bugres"]
por
Danicast
1/12/2005 às
09h30
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por trás de cada blog...
Gostei muito do seu artigo. Talvez pq seja eu mesma uma blogueira. Afinal, quem tem algo a dizer, gosta de escrever, quer ser lido, só pode mesmo ter um blog. Mas fazer um simples diário de coisas corriqueiras deixa o blog muito aquém do que se espera que seja. E fotinhas dos bebês da família são um porre. O bom é se perceber que existe vida inteligente por trás de cada blog...
[Sobre "Blogues: uma (não tão) breve história (I)"]
por
Dalila Flag
1/12/2005 às
05h38
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Quanta mediocridade!
Deixo aqui minha indignação frente a tanta bobabem escrita sobre Paulo Coelho, subescritor que não merece uma linha que seja, de nossa consideração. Tão ruim quanto ele talvez Marcelo Mirisola. Que tempos, quanta mediocridade!
[Sobre "Paulo Coelho para o Nobel"]
por
isa fonseca
30/11/2005 às
21h50
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resposta ao Jardel
Olá, Jardel. Eu não quis dizer que o olhar das crianças é mais acurado que o dos adultos. Apenas utilizei o olhar juvenil como metáfora de uma atitude fresca e descondicionada de valores estéticos mais conservadores. Também não signifiquei que só o que é contemporãneo presta e o que é antigo deve ser enterrado. Há tanta coisa boa e ruim em arte contemporãnea quanto nas produções passadas. Contudo, só há um jeito de aprendermos a discernir (e veja que mesmo entre a crítica especializada não há consenso): é experenciando e nos informando à respeito. Minha proposta com este texto é fazer uma provocação e um apelo: é preciso que os adultos aprendam com as crianças esta atitude desprendida, relaxada e, porque não dizer – irreverente – em relação a arte dos nossos tempos. Deixando para assumir uma postura crítica e reflexiva para quando realmente souber do que está falando. Abç, Paula
[Sobre "Arte para quem?"]
por
Paula Mastroberti
30/11/2005 às
19h16
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resposta ao mediador
Ok, Rodolfo. De fato, quando a gente escreve um artigo – ainda mais para a web! – a gente tende a simplificar certas asserções a fim de dar mais destaque ao tema sobre o qual se está refletindo. No caso, eu apenas introduzi a imagem do visitante jovem como ponto de partida para uma reflexão que se pretende maior, e que tema ver com o seu comentário: a receptividade às novas linguagens artísticas. É preciso, muitas vezes, vir despreparado, ou descondicionado, no mínimo desapegar-se dos vícios que uma educação demasiado tradicional nos incute. Tenho noção da caricatura do meu texto, mas fiz isso em nome de uma visão desconstrutiva. Parti de uma radicalização para depois estruturar uma nova idéia ou perspectiva, associando a juventude, ou inexperiência, a uma maior aceitação da sensação de estranhamento que nos acomete quando em frente a arte contemporânea. Abraço, Paula.
[Sobre "Arte para quem?"]
por
Paula Mastroberti
30/11/2005 às
19h03
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mediador da bienal do mercosul
Paula, trabalho como mediador da bienal do mercosul e as coisas não são tão fáceis quanto parece. Quando tu colocas que o mediador deve se limitar a dar algum contexto histórico e social e nada mais, por experiência própria, esta abordagem funciona com menos de 1% dos visitantes. Uma grande parte deles não sabem nem que uma obra tem uma placa que identifica o título e o autor, por isso, além de termos que lidar com o enorme estranhamento das pessoas, temos que indicar como iniciar a quebra do gelo entre eles e a obra. É claro que a nossa tarefa não é mastigar esta linguagem para os outros, mas devemos chamar a atenção das relações existentes entre as obras, seus títulos e os elementos que elas contém. Pelo que pude notar nas mediações, as reações independem da faixa etária, o que importa é que os visitantes estejam receptivos, tanto para procurar “fruir” a arte ou até mesmo para demonstrarem e procurarem discutir o “desprezo” que sentem.
[Sobre "Arte para quem?"]
por
Rodolfo
30/11/2005 às
14h19
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a vida é feita dia a dia
Não existe mais receita de sucesso. O título, porém, permanece. É mais "bem visto" se você disser que é médico, engenheiro, arquiteto, advogado, artista (artista sempre está em alta no Brasil) do que se disser que é vendedor, professor, diagramador, atendente de loja, caixa ou assistente administrativo. E aí não importa se é bem ou mal sucedido financeiramente. O dinheiro é um episódio à parte: se você tem, pode ser dono de mecânica de automóvel, o dinheiro irá lhe conceder o status que a função não concede. As pessoas esquecem que a vida é feita dia a dia e que não adianta ter dinheiro ou posses ou mesmo família e amigos se você está infeliz 99% do tempo. Viver deveria ser sempre encarado como uma oportunidade única e que precisa ser aproveitada. Mas não é. Só se tem essa consciência quando se atinge a velhice. É pena.
[Sobre "A ousadia de mudar de profissão"]
por
DaniCast
30/11/2005 às
12h02
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Pq o casamento não acabou...
O casamento não acabou porque é uma opção voluntária. Não é lei. E tem muita gente boa feliz no casamento... Perguntem a um tal de Sir. Paul McCartney.
[Sobre "E você, quer casar?"]
por
Ram
30/11/2005 às
04h16
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a espiritualidade coca-cola
Não sei, não. Se este é o único coelho na cartola, acho que teremos que comer guisado... Li Paulo Coelho quando tinha 14 anos de idade. Mais precisamente, no primeiro ano do segundo grau. Tive que ler, porque 3 livros dele foram leitura obrigatória... Ao mesmo tempo estava descobrindo os clássicos nacionais, de Amado a Machado, de Aluizio Azevedo a Mario de Andrade. E posso dizer, sem papas na lingua, Paulo Coelho escreve livros bem piores que estes. Suas estórias são superficiais e um tanto previsíveis, e o português básico. Talvez esteja aí o seu mérito. O brasileiro já não quer ler coisas sofisticadas... Não digo só o brasileiro, o cidadão médio do mundo não quer nada muito complexo. Nada melhor que livros que tenham sempre uma entonação positiva, envolvam uma magiazinha aqui e ali - a espiritualidade coca-cola que todos andam buscando - e voilà. Claro, tem seu mérito. Assim como Metallica tem seu mérito no rock: vender. E nem por isso vamos compara-los aos Rolling Stones..
[Sobre "Paulo Coelho para o Nobel"]
por
Ram
30/11/2005 às
04h10
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Julio Daio Borges
Editor
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